A primeira jogada, entre Kritciuk e Nanu, para mim é um penálti claro. O guarda-redes não pode sair assim à bola. Imaginem que em vez do guarda-redes era um defesa que fazia isto. Não ia parecer mais penálti? Isto acontece porque, normalmente, não se apitam estas faltas aos guarda-redes. Mas é penálti claro. O guarda-redes do Belenenses SAD não toca na bola em nenhum momento, é o seu defesa que a afasta, e acaba a derrubar o jogador do FC Porto. É um azar, mas é penálti! E já não se julgam as intenções nas faltas. Não se julga se queria ou deixava de querer jogar a bola. Julga-se a maneira de entrar. Se é perigosa, imprudente ou grave. Não se mede a intencionalidade. Se é imprudente é falta, se é perigosa é falta e amarelo, se é grave é vermelho.
No segundo lance é logo preciso esclarecer uma questão com os segundos amarelos. Parece que para se dar o segundo amarelo é preciso mais por ser vermelho. Não! É tal e qual o primeiro amarelo. Calila entra de uma forma perigosa, portanto é falta e amarelo. Quando um jogador se atira para o chão para disputar a bola, já não controla a força e o corpo torna-se uma arma. O que ele faz com a perna direita é atingir Corona por trás e é uma falta que pode lesionar gravemente o adversário. Não se pode atirar para a bola assim por trás. Não dá nenhuma possibilidade ao avançado para se proteger. É uma falta bastante perigosa.
O terceiro lance é o mais claro. Não há penálti. Pizzi sente um pouco o contacto e deixa-se cair. Se virem bem, há um pequeno toque com a mão e também nas pernas, mas não há nada. Isto é futebol.
O último lance não devia dar golo porque é falta [golo do Gil Vicente frente ao Boavista]. Não se pode empurrar um adversário pelas costas, só ombro com ombro. O defesa está a proteger a bola e o avançado já não a conseguia disputar. Ele tem a bola perto do guarda-redes, mas o avançado vem por trás e acaba por empurrar. É uma carga ilegal.
O espanhol já deve conhecer Matosinhos.
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