Grande jogo de João Cancelo e Bernardo Silva. No primeiro golo o defesa assistiu Bernardo e no segundo golo a dupla teve uma participação preponderante no golo de Gabriel Jesus.
Já o Real Madrid venceu em Itália a Atalanta (0-1), num jogo em que a equipa italiana jogou reduzida a 10 desde os 17 minutos. Mendy, muito perto dos 90 minutos, fez um golaço e deu vantagem aos merengues.
Iturralde González, antigo árbitro internacional espanhol, fez a análise aos principais lances da última jornada. Para o ex-juiz ficou por marcar um penalti a favor e outro contra o Benfica. Corona devia ter levado um cartão amarelo e a decisão de amarelar Manafá foi justa, mais do que isso não.
Começamos por um caso no Farense-Benfica que é um penálti muito tonto.
É tonto, é verdade, mas Eduardo Mancha mete a perna a partir de trás e derruba Rafa. Aqui surge um problema sobre se é um erro claro ou não. É um penálti para que o vídeo-árbitro entre ou é um penálti para o árbitro ver em campo? Essa é a dúvida. Para mim, é um penálti de árbitro porque não é claro e manifesto. Mas é penálti e o árbitro tinha de o assinalar.
O segundo caso do mesmo tipo do primeiro.
Nuno Tavares vai saltar para disputar a bola, mas não chega a tocar nela e salta sobre Licá. E, no fim de contas, saltar sobre um adversário é penálti. A questão é a mesma do primeiro lance. É um penálti de VAR? Para mim, com a filosofia do vídeo-árbitro, não é, mas é um penálti de árbitro que tem de ser assinalado em campo. O problema aqui é o árbitro não o apitar.
Passamos para o Marítimo-FC Porto e o primeiro lance deste jogo é cartão amarelo claro.
Fixem-se sempre neste detalhe. Um jogador, especialmente o que está a defender, faz um mau controlo da bola e volta a disputá-la, em 100 por cento faz falta e em 90 por cento são faltas para amarelo. Porquê? Porque depois de perderem a bola querem corrigir o erro, vão com tudo, perdem o controlo e acabam sempre a fazer falta, quase sempre para admoestação. Este é um caso desses. Corona perde a bola na primeira disputa e na segunda chega tarde. Entra com demasiado ímpeto, é uma entrada perigosa e amarelo claro.
No último lance é difícil discernir se realmente o atinge de propósito ou não.
Mas não vejo uma força excessiva de Manafá. Parece-me que amarelo aos dois está bem decidido. O jogador do FC Porto ‘compra muitas hipóteses’ para ser expulso, mas não vejo força excessiva ou conduta violenta grave que justifique. O jogador do Marítimo agarra-o e quando vai a cair deixa a perna. Ele sabe que o adversário está lá, mas não deixa a perna com força excessiva.
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