24 fevereiro 2021

Benfica sem champions terá de chegar aos 150M€ em vendas; Exibições de Darwin afastam o interesse do Barcelona; Weigl não quer jogar como defesa-central; Jorge Mendes quer juntar André Silva a Bruno Fernandes

Edinson Cavani soma sete golos e duas assistências nos 24 encontros oficiais que já leva com a camisola do Manchester United, mas a permanência em Old Trafford para além do atual contrato - que termina já em junho - permanece uma incógnita.
Uma situação que, de acordo com o jornal britânico The Sun, tem vindo a ser atentamente seguida por... Jorge Mendes, que a encara como uma oportunidade de fazer um novo negócio com os red devils.
Escreve a publicação que o empresário veria com bons olhos a possibilidade de juntar o internacional português ao compatriota Bruno Fernandes em Old Trafford, o que também acabaria por ser benéfico para o Eintracht Frankfurt.
O clube alemão quer ficar com Luka Jovic, jogador que contratou ao Real Madrid no passado mercado de transferências de verão, a título de empréstimo, e poderia aproveitar o valor encaixado com uma eventual venda do ex-FC Porto para selar a operação.

Benfica sem champions terá de chegar aos 150M€ em vendas. Se falhar o apuramento para a Liga dos Campeões da próxima época, o Benfica terá de compensar essa perda de receita com a venda de jogadores. Como as finanças encarnadas já estão pressionadas por vários fatores, a saída de futebolistas no próximo verão passaria a ter de render um montante na ordem dos 150 milhões de euros, avança o CM.
A ida à Champions representa uma receita mínima na casa dos 50 M €. Em setembro de 2020, o Benfica compensou a perda desse encaixe com a venda de Rúben Dias ao Man. City por 68 M € - devido às comissões e outros custos, o valor bruto da venda de jogadores tem de ser mais alto para igualar o montante líquido que a UEFA paga.
Todavia, o negócio do central e a receita com os empréstimos de outros jogadores (77 M € ao todo) não chegam para equilibrar as finanças do clube numa época em que à falta dos milhões da UEFA se junta o prejuízo da Covid-19 em bilheteira, merchandising e patrocínios (mais de 30 M €) e o aumento dos custos com o pessoal após o forte investimento no plantel.
Como Domingos Soares de Oliveira, administrador da SAD, reconheceu em dezembro, só vendendo mais jogadores até ao fim de junho, quando termina esta época, é que o Benfica apresentará “resultados na linha do que aconteceu nos últimos anos”. O CM sabe que no 2º semestre será preciso um valor próximo do encaixado no 1º (77 M €), embora a Liga Europa possa influenciar as contas.
Se terminar a Liga no 4º lugar, falhando a qualificação direta (1º e 2º posto) e a 3ª pré-eliminatória de acesso (3º lugar) à Champions, em 2021/22 o Benfica terá de repetir a ‘fórmula Rúben Dias’ e vender jogadores nos meses de julho e agosto. Mesmo cortando noutras despesas, a amortização da compra dos passes de vários jogadores (Darwin, Everton, etc.) será um encargo extra, pelo que a receita necessária com a saída de futebolistas continuaria bem acima dos 70 M €. Esse valor somado aos 77 M € de junho dá a verba à volta dos 150 M €.

O interesse do Barcelona em Darwin Núñez esfriou devido às recentes exibições do avançado do Benfica. Segundo a ESPN, os catalães têm Alexander Isak, da Real Sociedad, como principal alvo para a próxima temporada, deixando o internacional uruguaio para segundo plano, face aos números modestos que vem apresentando esta temporada, nomeadamente na Liga NOS, onde leva apenas 4 golos em 19 jogos.
Isak, internacional sueco de 21 anos, segue com 12 golos em 20 partidas no campeonato espanhol esta época. Tem uma cláusula de rescisão de 70 milhões, embora o Borussia Dortmund tenha opção de recompra de 30 M€.

Weigl não quer jogar como defesa-central. Jorge Jesus mostrou-se tranquilo com a capacidade de Weigl fazer de terceiro central em caso de necessidade e o atleta fê-lo quando Lucas Veríssimo saiu, em Roma, ante o Arsenal. No entanto, o alemão não gosta dessa posição, admitiu em entrevista. “Para mim, a prioridade quando oiço falar em possíveis transferências é a posição onde vou jogar. O meu critério principal é saber que vou jogar como médio-centro. No Dortmund estava a ser infeliz por ser usado sistematicamente como defesa. Não sinto que seja o melhor sítio para mim”, diz, ele que jogou mais de metade da temporada de 2018/19 como defesa-central, perfazendo, segundo dados do site especializado “Transfermarkt”, com 21 partidas no eixo defensivo.
O palmarés do Benfica é também valorizado para a decisão de carreira: “Estou interessado em estar num grande clube, com história, não num mais pequeno, ainda que no estrangeiro e, se calhar, num campeonato que possa ser mais mediático.”

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