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Bruno de Carvalho anuncia "maior processo de sempre em Portugal" contra a Cofina. O ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, garante que o processo contra a Cofina "será o maior" em Portugal, e "um dos maiores da Europa, contra um grupo de comunicação social". A revelação foi feita numa entrevista na FM Café, concedida no passado domingo. Em causa estão, segundo Bruno de Carvalho, "notícias de calúnia e difamação", publicadas nos diversos órgãos daquela empresa.
"O processo contra a Cofina tem mais de 400 folhas e mais de mil folhas de anexo. É o maior processo feito em Portugal. E na Europa, contra um grupo de comunicação social, um dos maiores", revelou o ex-dirigente leonino, que recebeu informação detalhada da sua advogada, no início deste ano. "Foi uma prenda de fim de ano", congratulou-se.
"Estamos a falar de mais de mil notícias de calúnia e difamação. Dentro da Cofina – CMTV, Correio da Manhã, jornal Record, revista Sábado e revista TV Guia –, foram mais de mil notícias, com 41 arguidos. Um deles é a Cofina, 39 são jornalistas e a última é a mãe da minha filha mais velha, pela entrevista vergonhosa e mentirosa que deu à TV Guia", detalhou Bruno de Carvalho, que fala de uma campanha que tinha como objetivo descredibilizá-lo.
O antecessor de Frederico Varandas na direção do Sporting garante que este “é o maior processo de sempre, com o maior pedido de indemnização de sempre”. Valor que reclama por se ter sentido “humilhado e difamado” com notícias que classifica de falsas.
“O grupo que mais contribuiu para a minha humilhação e difamação e que mais beneficiou financeiramente com tudo aquilo que aconteceu, finalmente, vai enfrentar a justiça”, anuncia.
“Se eles pensavam que bastava chamar os advogados do costume - o Carlos Barbosa da Cruz - estão enganados, porque vão enfrentar o maior processo de sempre”, refere ainda Bruno de Carvalho, que recolheu diversas notícias que foram publicadas naqueles órgãos, bem como comentários em programas da CMTV.
Bruno de Carvalho antecipa “um caso único” nos tribunais, pela dimensão e repercussões que terá, na sua opinião. E diz-se feliz por poder defender o seu nome, que diz ter sido manchado, ao longo de meses.
“Estou extremamente feliz por ir para o tribunal. Para que as pessoas que tanto contribuíram para o meu mal-estar e da minha família possam, de uma vez, ser condenadas. E que paguem as indemnizações pedidas”, afirma.
Afastado do futebol, mas sempre com voz ativa em diversos fóruns de discussão relacionados com o Sporting, Bruno de Carvalho considera que “o futebol português continua a padecer dos mesmos males”.
“As pessoas pensaram que a saída do Bruno de Carvalho ia resolver todos os males do futebol. Andamos a brincar todos aos joguinhos de poder, no tabuleiro que é o futebol português”, lamenta.
Apesar de não se conformar com a expulsão de sócio do Sporting, o ex-presidente sente-se bem fora do futebol, até porque as experiências que guarda não lhe deixam saudade.
“Já disse isto uma vez e ninguém me ligou nenhuma: assisti a reuniões de presidentes que nem o primeiro Big Brother batia, em termos de audiência. Tinha tudo. E não era por debaixo dos lençóis, era à vista de todos. Câmaras ali e não era preciso Teresa Guilherme. Era o programa mais visto do mundo. Nunca aguentei mais do que meia hora. Porquê? Porque os meus pais me deram educação”, diz, numa alusão aos encontros com dirigentes do futebol português.
"Trouxeram nomes famosos, mas estamos em melhor forma que o Benfica". Convencido de que o FC Porto foi "uma grande opção" de carreira, por se tratar de "uma equipa que luta pelo título e joga a Liga dos Campeões", Marko Grujic passou em revista os primeiros meses no Dragão numa entrevista ao portal sérvio "Kurir" e falou de uma "nova experiência" que tem apreciado bastante.
"Sabia que o FC Porto era o campeão, que tinha um largo historial e que era o maior do país, a par do Benfica. É um clube que luta sempre pelo título, tal como o Estrela [Vermelha]. Joga sempre para ganhar", vincou o médio, que tem notado "uma grande rivalidade entre as cidades, Porto e Lisboa". "Não só no desporto, mas também em termos económicos. Estamos no Norte, Lisboa no Sul e há sempre alguma competição", atirou o internacional sérvio, que diz sentir-se "muito bem" por vencer a Supertaça Cândido de Oliveira, ainda por cima frente a um "Benfica que investiu muito dinheiro". "Trouxeram nomes famosos da Premier League, como Otamendi e Vertonghen. Os brasileiros Everton, Pedrinho e Gilberto, [Darwin] Núñez de Espanha, Waldschmidt da Bundesliga... Mas foram eliminados da Champions, com um golo do nosso "Ziles" [Zivkovic]", explica, antes de comparar o momento das equipas, que seguem empatadas no segundo lugar do campeonato e, no dia 15, vão reencontrar-se no Dragão. "Atualmente estamos em melhor forma, mas vamos ter uma grande luta com eles e com o Sporting, que está em primeiro. Será uma luta a três", perspetiva, mesmo com uma vantagem de apenas quatro pontos para o Braga.
Depois de experimentar a sensação de vencer o primeiro troféu da carreira fora da Sérvia ainda antes de terminar 2020, Grujic espera que 2021 lhe permita "enriquecer a coleção". "Falta jogar a Taça da Liga e a Taça de Portugal, assim como o campeonato. Além, claro, da Liga dos Campeões", enumerou o portista, convicto de que a equipa "deixou uma boa impressão" na fase de grupos da competição. "Fomos segundos atrás do [Manchester City]. Vencemos duas vezes o Marselha sem sofrer golos e eram os nossos rivais na luta por esse segundo lugar, juntamente com o Olympiacos", salientou o médio, que olha para a eliminatória com a Juventus, nos oitavos de final, de forma realista. "Não há adversários fáceis. No clube ninguém queria o Liverpool e o Bayern e tocou-nos a Juventus. O Cristiano Ronaldo volta a Portugal, vamos ver. Estou ansioso que chegue esse jogo para jogar contra o melhor jogador do mundo. Espero uma grande luta. Estes são os jogos com que sonhas quando és criança e para os quais vives", refere
Sérgio Conceição é visto por Grujic como "um especialista de grande qualidade" e, por isso, o internacional sérvio acredita que "está a caminho de se tornar num treinador de primeira linha". "Dá muita atenção à tática, o que é compreensível, porque jogou em Itália durante muitos anos. Por isso, irrita-se muito quando não o respeitamos", conta o 16 dos azuis e brancos, que passa "mais tempo" com Felipe Anderson e Sarr por "falarem bem inglês". "Mas todos são simpáticos. Gosto muito da mentalidade dos portugueses. Por isso, estou a tentar aprender o idioma com um professor", acrescento Grujic, que se desfaz em elogios à liga portuguesa e às condições de todos os clubes.
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