JJ de mira feita para a 'canarinha'?; "Que a justiça desportiva se esforce para ser justa sem olhar a nomes de clubes", atira Pinto da Costa

A chegada de Jorge Jesus ao Benfica trouxe consigo uma nuvem de incerteza relativamente ao futuro desportivo do... Flamengo. Depois de uma temporada de êxito com as cores do Mengão, os brasileiros parecem continuar a sentir falta do amadorense.

Este sábado, avança o jornal Globo que Jorge Jesus estará interessado em regressar ao Brasil, numa tentativa de regresso que é associada à pandemia de Covid-19 mas também ao contrato que mantém na Luz.

Segundo o referido, o técnico terá voltado a Portugal principalmente por medo das consequências da Covid-19, mas sempre de olhos postos no seu Mengão... para lá de 2022.

Com mais dois anos de vínculo no emblema da Luz, JJ é, assim, empurrado para um cargo com o qual, segundo esta publicação, tem debaixo de olho: a seleção canarinha. 

A ideia seria que o técnico liderasse a equipa técnica dos brasileiro depois do Mundial de 2022, altura em que também estará sem contrato com o Benfica.

"Que a justiça desportiva se esforce para ser justa sem olhar a nomes de clubes". Pinto da Costa assinou este sábado um artigo de opinião na revista ‘Dragões’, do FC Porto, no qual voltou a abordar a ausência de adeptos no estádios de futebol, ao contrário do que acontece noutras atividades. 

“Desejo que os adeptos possam voltar a frequentar os estádios e os pavilhões para assistir a espetáculos desportivos, da mesma forma que já podem estar presentes em concertos musicais, peças de teatro, touradas e comícios políticos”, começou por escrever. 

Numa lista de desejos para 2021, o presidente dos azuis e brancos faz ainda referência à “justiça desportiva”, apelando a um “esforço” indiferente a nomes de “clubes e agentes". 

“Se esforce para ser justa, sem olhar a nomes de clubes e agentes, e sem decidir em função de preferências pessoais de quem tem de ser absolutamente isento”, acrescentou. 

Em 2021, Pinto da Costa espera ainda que “haja políticos que façam cumprir a lei fundamental do país” e que “todos” possam “voltar a falar em liberdade”, sem que “nenhum português tenha de ter medo de uma qualquer PIDE do século XXI”, pode ler-se.