21 janeiro 2021

Ainda o FC Porto-Benfica: ex-árbitro espanhol 'expulsava' Pizzi por...três vezes e também Nuno Tavares; Mais um caso de Covid no Benfica

Mais um caso positivo à Covid-19 na equipa principal do Benfica. Através de uma nota publicada esta quinta-feira no seu site, as águias informaram que Helton Leite é o mais recente jogador infetado, subindo assim para oito o número de atletas que atualmente se encontram positivos ao novo coronavírus.
O guarda-redes brasileiro, de 30 anos, junta-se assim a Diogo Gonçalves, Gilberto, Vertonghen, Waldschmidt, Grimaldo, Otamendi e Nuno Tavares como os jogadores que desfalcam a equipa orientada por Jorge Jesus devido à Covid-19.
Alargando a contagem ao staff, o número de casos ativos sobe para 26, incluindo Luís Filipe Vieira, que tem sintomas ligeiros.

Eis o comunicado oficial das águias:

"O Sport Lisboa e Benfica informa que foi detetado um caso positivo nos mais recentes testes de diagnóstico COVID-19 realizados aos jogadores do Futebol Profissional. O guarda-redes Helton testou positivo ao novo coronavírus nesta quinta-feira", pode ler-se.

Iturralde González, antigo árbitro internacional espanhol, fez a análise do clássico no Dragão onde FC Porto e Benfica empataram a uma bola. Para o ex-juiz, Pizzi teve três oportunidades para ser expulso e Nuno Tavares também deveria ter sido. Já a expulsão de Taremi não deixou dúvidas.

Na primeira jogada que analisamos do clássico entre FC Porto e Benfica, Pizzi pode ver o cartão vermelho logo na primeira parte do lance. Isto porque chuta a bola de propósito contra um jogador, neste caso Sérgio Oliveira, que está no solo. Aqui em Espanha, chama-se uma ‘falta de lançamento’. Logo aí podia ver vermelho só por isso. Se o árbitro considera que não é uma ‘falta de lançamento’ e é só uma desconsideração, então é bem admoestado com o amarelo. Mas logo na segunda, por empurrar Pepe, tem de ver o segundo amarelo e ser expulso. Resumindo, o árbitro podia expulsar logo o Pizzi pela primeira ação contra o Sérgio, mas também podia dar dois amarelos e o consequente vermelho.

No segundo momento, trata-se de um amarelo claríssimo, e como Pizzi já tinha outro, tinha de ser expulso. É uma entrada por detrás a Corona, que vai a caminho de entrar na grande área. Por isso e por ser um ataque prometedor, tinha de ser admoestado por uma segunda vez. Mas é uma ação que, como é para amarelo, o VAR não pode entrar. Mesmo sendo expulsão, o VAR só podia fazer alguma coisa se fosse vermelho direto.

Quanto ao terceiro lance, temos de nos fixar no local onde Nuno Tavares pisa Corona. É por cima do tornozelo do jogador do FC Porto. Há que ver se é um ato voluntário ou se é porque está a correr e o pisa de maneira imprudente. Mas pelo facto de o pisão ser tão acima, este é um lance para vermelho. Porque não pisa o adversário mais em baixo a disputar a bola. A única coisa que pode evitar o vermelho é se é um ato fortuito. Mas isto é vermelho, porque pisa por cima do tornozelo.

Quanto à última jogada, é um vermelho claríssimo [para Taremi]. Pode lesionar um jogador ao entrar assim. Quando um jogador se atira para um adversário com esta força, com a planta do pé à frente e contacta com o rival... Não há dúvidas. Isto não se pode fazer. Vermelho claríssimo.

1 comentário:

  1. Mandem é vir arbitros estrangeiros para apitar os nossos jogos. Era o melhor que acontecia ao futebol português! Mas isso alguma vez seria possível? Não, e nem preciso de explicar porquê.

    "When Exposing a Crime is Treated as Committing a Crime, You Are Ruled By Criminals."

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