13 dezembro 2020

“Se falhasse o golo contra o FC Porto seria bombardeado”; Benfica derrota Sporting e conquista Taça 1947

A viver a primeira experiência internacional ao serviço do Al-Shabab, da Arábia Saudita, Fábio Martins acredita que “o ódio existe no futebol português”. 
Em entrevista aos Maisfutebol, na qual falou sobre ex-companheiros no Famalicão, Toni Martinez e Pedro Gonçalves, o jogador ligado contratualmente ao SC Braga acredita ser necessário “melhorar a mentalidade” do futebol português. 
“Vou dar um exemplo que é fácil de compreender. Um jogador de um clube pequeno, quando vai jogar contra um grande, Porto ou Benfica, tem sempre a mesma sensação. Falo por mim, mas acho que todos se sentem assim. ‘Se eu fizer um bom jogo contra o Porto, vão dizer que estou comprado pelo Benfica’. ‘Se fizer um mau jogo contra o Porto, os adeptos do Benfica vão dizer que o Porto me pagou’”, começa por enquadrar. “Temos esta mentalidade e é feio. Quero acreditar que nenhum jogador vai para o campo para dar a vitória a alguém que não o próprio clube, para facilitar. Não acredito. Eu não conseguiria, não conseguiria olhar para os meus colegas sabendo que me vendi para ajudar X ou Y”, continua. 
Fábio Martins admite que “nunca teve nenhuma abordagem estranha” e que nunca assistiu a nada ilegal, mas conta uma história pessoal, num jogo contra o FC Porto, que, defende, “mexe com todos” os jogadores. 
“Eu marquei um golo ao FC Porto, num jogo que até ganhámos [2-1 para o Famalicão], depois de um erro do Marchesín. As pessoas sabem que tenho simpatia pelo FC Porto, joguei lá 12 anos, não o escondo. Depois de marcar o golo, a primeira coisa que me veio à cabeça foi: 'ainda bem que eu faço este golo, porque se errasse - e podia errar, era futebol - ia ser bombardeado de acusações'”, revela. 
“Os jogadores das equipas mais pequenas sentem isto: se errares num jogo destes, vais sofrer as consequências, vais ouvir as pessoas, as redes sociais. Se não houvesse erro, os jogos ficavam todos 0-0”, termina. 
Fábio Martins representa atualmente o Al-Shabab, por empréstimo do SC Braga, onde leva um golo em cinco presenças.

O Benfica venceu a primeira edição da Taça 1947 de hóquei em patins, ao bater na final o Sporting no desempate por penáltis. Ao intervalo, o Sporting vencia por 1-0 graças a um golo de Gonzalo Romero.
Ferran Font ampliou a vantagem dos leões aos 29 minutos e pouco depois Diogo Rafael reduziu para os encarnados.
Aos 41 minutos, Ferran Font fez o 3-1 para o Sporting, mas o Benfica reagiu e forçou o prolongamento com golos de Nicolía e lucas Ordoñez, aos 45 e 46 minutos.
O prolongamento não trouxe golos e o vencedor da primeira edição da Taça 1947 foi decidido nos penáltis, onde o Benfica revelou maior acerto.

2 comentários:

  1. Nem na final os corruptos deviam estar...soltaram as toupeiras, ninguém os para.

    Portugal esta podre!

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    1. O golo da Oliveirense era de facto limpo reconheço como também o terceiro golo da Oliveirense nasceu de uma falta inexistente do Edu Lamas que levou cartão azul e deu o livre directo. Mas disso claro não falas não convém.

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