"Pressões do Governo? Só para o Benfica". Augusto Baganha, ex- presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), concedeu uma curta entrevista ao jornal O Jogo, admitindo que terá sofrido “pressões” por parte do Governo para que o Benfica não fosse penalizado em algumas circunstâncias. O DIAP de Lisboa terá aberto um inquérito na sequência de uma denúncia que chegou à Procuradoria-Geral da República, no qual Baganha foi testemunha pelas notas que terá tirado durante reuniões com o ministro da Educação,Tiago Brandão Rodrigues. “Há algum tempo referi isso e volto a confirmar essas pressões – sem querer dar casos concretos, pois a questão é do foro da Justiça. Não quero pronunciar-me, mas posso adiantar que houve pressões mais públicas e outras mais privadas”, revela, deixando a garantia de que a tentativa de interceder no desporto só aconteceu para os encarnados: “Pressões só para o Benfica, nunca para outros clubes. Não tenho conhecimento de outras.”
A interdição do Estádio da Luz, em julho de 2017, durante alguns dias, mas que o Benfica evitou com a correção do regulamento de segurança, é um dos momentos que terá motivado tais situações, processo explicado pelo antigo líder do IPDJ. “O Benfica tem o seu regulamento acordado, mas na altura, de certo modo, exerceu um contencioso com o regulamento, que não estava de acordo com a lei. Dissemos que não e chegámos a interditar o campo. Tanto era ilegal que o Benfica foi obrigado a corrigir”, recorda, sem confirmar que essa interdição tenha motivado palavras de Tiago Brandão Rodrigues a favor das águias. “O Benfica está acima da lei. Nós não podemos tratar todos os clubes de igual modo. O Benfica tem mais adeptos do que a população de alguns países”, terá dito, segundo publicou o “Correio da Manhã”, descrevendo uma reunião no verão de 2017 entre o ministro, o secretário de Estado do Desporto e Juventude, João Paulo Rebelo, e o IPDJ. Baganha não quer entrar em considerações que estão entregues à Justiça.
Fonte próxima do ministério da Educação disse a O Jogo que as frases publicadas não têm fundo de verdade, rejeitando qualquer tipo de interferência a favor do Benfica. “Atendendo a que nada nem ninguém está acima da lei e que os clubes têm de cumprir com as determinações legais que lhes forem atribuídas, as referidas afirmações são desprovidas de sentido, pelo que a denúncia também não tem qualquer sentido ou fundamento. O ministro e o secretário de Estado colaborarão sempre com as autoridades e instâncias superiores, não havendo conhecimento de qualquer processo em curso. Aliás, é bem patente o que a tutela demonstrou com a sua ação, no sentido do sólido cumprimento da lei, nomeadamente a chamada lei da violência no desporto, que foi alterada, garantindo melhor eficácia, maior celeridade processual e maior responsabilização dos agentes no seu cumprimento”, foi expresso em nota disponibilizada pela assessoria do ministro, reforçando-se que a criação da Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto “demonstra total isenção na aplicação da lei”.
O ministério lamenta os “anos de mediatismo” à volta do caso, desde que mudou a equipa do IPDJ, entrando Vítor Pataco para a sua liderança, em setembro de 2018. Baganha desmente que tenha havido acordo para a sua saída: “Há um despacho a exonerar-me a mim e à Lídia Praça, que é incoerente e pouco fundamentado. Houve um concurso público e queria levar o mandato até ao fim. Não coloquei o lugar à disposição. Não houve acordo.”
15 novembro 2020
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4 comentários:
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O QUE o SPORTINGUISTA e antibenfiquista primário BAGANHA DEVERIA TER DITO: pressões do SPORTING não eram precisas porque estava lá eu. Assim é que era falar. Assim só diz asneiras
ResponderEliminarOlha-me este burro do caralho que ja não aparecia ha algum tempo. Oh filha da puta, vai fazer um bico ao orelhas cabrão de merd.
EliminarMuito bem Antigebos!! Eu não diria melhor. Que credibilidade tem este sapóide? Todos sabem que é um invertebrado lagarto.
EliminarO Baganha é burro...
ResponderEliminarSó um burro como ele, andaria a apaparicar o louco Bruno de Carvalho, um dos piores incendiários que passou pelo futebol nacional.
O Baganha vive com medo de fantasmas...
Desde os tempos de basquetebolista dos lagartos, que o Baganha avalia o mundo a partir do seu anti-benfiquismo cego e fanático.
O Baganha pode servir para muita coisa, mas nunca para dirigir um organismo onde o dirigentes se querem sérios e... isentos.
Nunca ninguém perceberá como chegou Baganha ao cargo de presidente do IPDJ?