Sporting só não despede Miguel Albuquerque porque não tem justa causa. Estrutura 'fechada' causa incómodo a Varandas; Ex-Benfica arrisca prisão

De acordo com a agência de notícias Tanjug, o procurador-geral de Belgrado pediu seis meses de prisão para Luka Jovic, ex-avançado do Benfica. O avançado do Real Madrid é acusado de violar o confinamento obrigatório durante o mês de março.

Esta decisão surge após Luka Jovic se ter recusado a pagar uma multa de 3,5 milhões de dinares (300 mil euros).

A oficialização da acusação deverá ser publicada esta sexta-feira. Depois, a defesa de Jovic terá oportunidade de responder, sendo certo que o ex-Benfica terá de se deslocar à Sérvia para ser presente a tribunal.

Sporting só não despede Miguel Albuquerque porque não tem justa causa. O Sporting decidiu suspender as funções de Miguel Albuquerque como diretor-geral das modalidades num dia em que o Correio da Manhã divulgou, com chamada de capa, os pormenores do acórdão referente ao processo que condenou, em 2019, o até então homem-forte dos pavilhões a dois anos e dois meses de prisão, com pena suspensa, por ter sido provado o crime de violência doméstica contra a ex-mulher, com quem trabalha nos verdes e brancos.

Os leões, que ao CM alegaram que não tinham conhecimento da condenação, acabam por precipitar, apurou O Jogo, uma cisão que há muito se perspetivava, dado o progressivo afastamento entre Miguel Albuquerque e a cúpula da direção liderada por Frederico Varandas. O posicionamento do dirigente, que nunca escondeu a vontade de um dia ser presidente do clube, perante as políticas a implementar em algumas modalidades, acabou por ser um factor determinante para a decisão, que dificilmente será revertida, estando agora a ser negociada a saída definitiva de Albuquerque dos quadros leoninos, uma vez que, sabe O Jogo, não há justa causa para um abandono imediato.

Miguel Albuquerque fazia parte de uma estrutura que tinha como principal elo de ligação à direção o vogal Miguel Afonso, responsável pelas modalidades. Apurou o jornal que a forma de trabalhar desta equipa também não era do agrado de Frederico Varandas, pelo isolamento, que transmitia a ideia de um regime semi-fechado e com excesso de independência. Aguarda-se, agora, uma revisão dos quadros e, por isso, várias mudanças.

Entretanto e a analisar por uma foto colocada pela ex-mulher, o casal já se terá reconciliado, no entanto por ser um crime público a queixa não poderá ser retirada.