O avançado que o Sporting ainda tentou; Leões querem rever cláusulas de 3 'pérolas'; Vieira negoceia Veríssimo para janeiro. Santos fala em "negociações com um clube português"; FC Porto tem a contratação de Pepê encaminhada para janeiro

O FC Porto tem a contratação de Pepê encaminhada para janeiro. O extremo, de 23 anos, foi convencido pela proposta dos dragões e já não foge, ao ponto de ter assumido, nas suas redes sociais, que poderia ter feito a sua “última dança” pelo Grémio após o dérbi com o Internacional de Porto Alegre. Porém, não foi possível aos dragões ultrapassar em tempo útil a resistência do líder do emblema tricolor, Romildo Bolzan, pelo que, face à qualidade do extremo e ao facto de ser um desejo ardente de Sérgio Conceição, os azuis e brancos optaram por ajustar a estratégia. Nesse sentido, as necessidades imediatas do plantel foram cobertas através do empréstimo de Filipe Anderson. 

Agora, tendo a vontade do jogador do seu lado, o FC Porto vai apertar o cerco no sentido de concluir o acordo que garanta a chegada de Pepê no final do mercado de inverno. A proposta que estava em cima da mesa era de 12 milhões pelos 70% do passe que são propriedade do Grémio, com mais 3 milhões por objetivos, e a verdade é que, apesar da resistência que foi exteriorizada, o clube brasileiro mostrou-se disponível para negociar, com a premissa de que Pepê continuasse às ordens de Renato Gaúcho até ao final do Brasileirão. O FC Porto anuiu e há via aberta para serem acertados os derradeiros detalhes, escreve o Record.

Luís Filipe Vieira está a negociar a contratação de Lucas Veríssimo para janeiro, na reabertura do mercado. O central do Santos era o preferido de Jorge Jesus e o presidente dos encarnados procura segurá-lo, acautelando já uma eventual saída de Jardel, cujo contrato termina em junho de 2021.
Contactado pelo Record, o vice-presidente para o futebol do Santos, Mário Badures, revelou que “há negociações em curso com um clube português”, sem especificar o nome. Com necessidade de vender, face às dívidas com outros clubes e à ameaça de ser castigado pela FIFA, o Peixe promete “pronunciar-se quando estiver tudo resolvi- do”, adiantou Badures.
No caderno de encargos de Jesus estava a contratação de dois centrais, um dos quais canhoto (veio Vertonghen). Mas desde a primeira hora indicou Veríssimo.
Face às regras de inscrições de jogadores na UEFA, o Benfica procurou, então, contratar Rúben Semedo, do Olympiacos. As exigências financeiras do clube grego, que pedia 15 milhões de euros, fizeram o Benfica recuar, pois não ia além dos 10 milhões.
Em cima do fecho do mercado de transferências, e para satisfazer o desejo de JJ de ter mais um central, a SAD voltou-se para alvos já identificados. Reativou contactos por Lucas Veríssimo (era pretendido por FC Porto e Sp. Braga) e Todibo, acabando por segurar o francês, por quem as pagou 2 milhões de euros de empréstimo.
Quanto a Veríssimo, de 25 anos, o Santos pretendia 6 milhões de euros a pronto, solução que Vieira recusou. Como noutras contratações este ano, o presidente das águias queria empurrar o início do pagamento para 2021 e liquidar esse montante de forma faseada.
Os encarnados não desistiram do central e Vieira está já a negociar a sua contratação, tendo em vista o mercado de inverno. Aos 34 anos, Jardel está em final de contrato e o Benfica prepara a sucessão do capitão, que fez o primeiro jogo em 2020/21 no domingo passado. 

Leões tentaram Carlos Fernández. O Sporting tinha avançado para o derradeiro dia de mercado com o objetivo de assegurar um atacante, mas a prioridade de nome Paulinho ficou cedo afastada, daí que durante a tarde outros nomes foram avaliados e objeto de abordagens negociais. Foi o caso de Carlos Fernández, avançado do Sevilha que esteve emprestado ao Granada na última época, porém o valor pedido pelo emblema andaluz, no caso 15M€, afastou de imediato a pretensão leonina, que sabia desde a véspera que os espanhóis tinham afastado qualquer cedência por empréstimo. 

Sporting quer rever cláusulas de Nuno Mendes, Gonçalo Inácio e Matheus Nunes. Concluído o mercado e resolvidos os principais dossiês que se encontravam pendentes, a SAD verde e branca volta a dispor de tempo para se debruçar sobre um assunto que, não sendo urgente, deverá ser resolvido até à reabertura da janela de transferências, em janeiro do próximo ano. Os contratos assinados por Nuno Mendes, Matheus Nunes e Gonçalo Inácio incluem cláusulas de rescisão de 45 milhões de euros, valor que, a manterem-se as boas exibições deste início de temporada, em especial dos dois primeiros, os torna alvos relativamente acessíveis aos grandes tubarões do futebol europeu.
Para evitar – ou, pelo menos, dificultar – este cenário, a estrutura de futebol do Sporting pretende rever os contratos deste trio, escreve o Record, propondo-lhes um aumento de salário e das respetivas cláusulas de rescisão para 60 milhões de euros, mantendo inalterada a duração dos vínculos, que, no caso do brasileiro, é válido até 2024, e, no dos portugueses, até 2025.
Segundo o diário, o processo ainda não foi oficialmente iniciado, embora, em conversas informais com os representantes dos futebolistas, o tema já tenha sido aflorado. Nesta fase, em que Nuno Mendes, Gonçalo Inácio e Matheus Nunes têm pouco mais de seis meses de integração no plantel principal e nenhum tem, por assim dizer, a titularidade garantida, existe recetividade da parte dos jogadores e dos seus agentes para ouvir e até aceitar aquilo que o Sporting tem para lhes propor.
Porém, daqui a uns tempos e com mais uma mão-cheia de boas exibições colecionadas de leão ao peito, talvez as conversas se tornem... mais difíceis e os acordos demorem a ser concretizados.
A inflação das cláusulas de rescisão, de 45 para 60 milhões de euros, não impede que apareçam clubes a tentar contratar o defesa-central, o ala esquerdo e o médio-centro, mas dá à Sporting SAD uma maior capacidade negocial junto dos eventuais interessados. No momento de começar a ouvir propostas, os responsáveis leoninos subirão a fasquia em 15 milhões de euros.