"CA aconselhado a ler e analisar" requerimento de destituição em Alvalade; Ristovski espera definição. Sporting negoceia propostas pelo lateral; Médio leonino soma pretendentes

O último dia de mercado está a aproximar-se e em Alvalade continuam vários jogadores com futuro incerto e sem espaço no plantel de Rúben Amorim. Um desses casos é Idrissa Doumbia, médio defensivo costa-marfinense, de 22 anos, cujo destino continua a ser uma incógnita, apesar de, neste caso, não parecer faltar interessados no jogador. Tanto assim é que, depois de numa fase inicial ter sido apontado a Angers (França) e Galatasaray (Turquia), o nome do médio surge agora associado a mais dois clubes, o Estrasburgo (França) e o Rangers (Escócia). Os próximos dias vão ser esclarecedores quanto ao futuro profissional de Doumbia.

Ristovski aguarda pela resolução do futuro até ao fim do mercado e, por isso, treina com o grupo dos jogadores do Sporting transferíveis. É que a SAD do Sporting está a negociar o lateral, que tem propostas oriundas de Espanha, Itália e Alemanha, escreve o Record.

As negociações estão em fase avançada e duram há algum tempo. O defesa da Macedónia do Norte não entrou nas contas do treinador Rúben Amorim para as partidas com Aberdeen e P. Ferreira (vitórias por 1-0 e 2-0, respetivamente). O reforço Pedro Porro foi o titular e é, nesta altura, a primeira escolha.

Caso Ristovski deixe Alvalade, tudo indica que Rafael Camacho será a alternativa interna para ocupar a outra vaga de lateral direito da equipa principal. Porém, o ex-7 dos leões (perdeu o número para Tabata) também não treina às ordens de Amorim. Só o fim do mercado poderá definir melhor estas incógnitas.

"CA aconselhado a ler e analisar" requerimento de destituição em Alvalade. Em declarações ao jornal Record, o presidente da Mesa da Assembleia Geral da SAD do Sporting reconhece que já esperava “uma assembleia geral longa”, pois estava decidido que “iria dar a palavra aos acionistas para se exprimirem sem restrições”. A propósito do requerimento de destituição, Ayala clarifica que o mesmo “não foi rejeitado”. “Não foi é admitido, para usar a terminologia correta. Só seria rejeitado se fosse admitido, analisado e depois chumbado. Foi apresentado a meio da assembleia e quando foi decidido o próprio acionista já não estava na sala”, conta Bernardo Ayala.

A regra dos 2% dos votos não estava acautelada e “nem no cenário de o documento ser subscrito por todos os acionistas individuais presentes” isso teria sido viável. Ainda assim, garante, “o requerimento foi tratado com o maior respeito, lido em voz alta para toda a assembleia e registado em ata”. “Foi dito que havia considerações que nos pareceram relevantes. O Conselho de Administração foi aconselhado a lê-lo e analisá-lo”, revela Ayala.