Bruno de Carvalho volta ao 'ataque' e fala em "juízes em conluio que subvertem justiça" no caso Lex; "FC Porto ofereceu-me algo que o Real Madrid não"; “Contratar Cavani cheira a desespero”

Iker Casillas é, porventura, a maior estrela do futebol mundial que envergou a camisola do FC Porto. Carregado de títulos e com um estatuto ímpar, o espanhol chegou ao FC Porto depois de anos como lenda do Real Madrid, da Seleção espanhola e do futebol mundial, prosseguindo na Invicta com esse legado.

Agora que 'pendurou as luvas', Casillas confessa que saiu do Santiago Bernabéu e rumou aos dragões em busca de encontrar algo de azul e branco vestido que já não tinha de 'blanco' no corpo.

Ao falar da possibilidade de Messi deixar o Barcelona, algo que esteve para acontecer na última janela de transferências, Casillas recordou que também Cristiano Ronaldo deixou o Real Madrid, tal como ele, depois de anos a colecionar títulos.

"Mudei devido às circunstâncias. O FC Porto ofereceu-me algo que o Real Madrid não e, por isso, mudei de campeonato e país", confessou Iker Casillas.

Em declarações à Gazzetta dello Sport, o ex-guarda-redes do FC Porto lembra que nem sempre é possível começar uma carreira como futebolista e terminar no mesmo clube.

"Claro que é uma bela história começares e terminares com a mesma camisola", comentou, destacando que o futebol é um mundo onde tudo pode acontecer a qualquer momento.

"Não sabes quando podes mudar de equipa", salientou o antigo guarda-redes espanhol que chegou ao FC Porto em 2015, depois de uma carreira ao serviço do Real Madrid.

O guarda-redes espanhol Iker Casillas anunciou o fim da sua carreira, em agosto, e já teve oportunidade de lamentar não a ter terminado como sonhou e admitiu, ainda assim, o orgulho de ser um dos maiores de sempre na sua posição.

“Não foi uma decisão difícil, porque não fui eu quem a tomou. Chegou imposta pelas circunstâncias e não tive escolha a não ser aceitá-la. É verdade que, antes do meu ataque cardíaco, pensava há um ou dois anos como seria o meu futuro. Logicamente, a cada dia estava mais perto de me retirar, mas não acabou como eu gostaria. Isso deixa-me triste”, assumiu.

Bruno de Carvalho relacionou um comentário de José Gomes Ferreira, sobre um alegado “controlo da Polícia Judiciária”, com o envolvimento de António Costa na comissão de honra da recandidatura de Luís Filipe Vieira à presidência do Benfica e a constituição de Vieira como arguido na Operação Lex. Na origem do comentário de Bruno de Carvalho, que tem criticado a justiça portuguesa desde que foi constituído arguido no processo do ataque à Academia de Alcochete – e que foi absolvido de todos os crimes de que estava acusado –, está a denúncia feita esta manhã por José Gomes Ferreira, comentador da SIC Notícias.

Na Opinião Pública, José Gomes Ferreira afirmou que, no âmbito de um “controlo das instituições”, estão “a substituir diretores” da Polícia Judiciária (PJ) “por pessoas que vêm do Ministério da Justiça”.

No entender do comentador, tal serve para colocar a PJ sob “controlo” de António Costa, o superior hierárquico de Francisca Van Dunen, a ministra da Justiça.

Dando seguimento à ideia, Bruno de Carvalho lembrou que António Costa integrou a comissão de honra de Luís Filipe Vieira (que retirou o primeiro-ministro após a polémica), o qual foi constituído arguido na Operação Lex.

Todas estas associações foram resumidas por Bruno de Carvalho num só comentário, publicado no Twitter.

“Comissões de Honra? Isso é do foro pessoal! Magistrados do MP escolhidos a dedo para deduzir acusações contra cidadãos ‘incómodos’? Isso é mania da perseguição! Juízes em conluio que subvertem a justiça como o processo Lex? Isso é cabala! Quando vos tocar a vocês...”, escreveu o ex-presidente do Sporting.

Com este comentário, Bruno de Carvalho implicou também Rui Rangel, o ex-juiz constituído arguido na Operação Lex devido à alegada troca de favores com Luís Filipe Vieira.

Já José Gomes Ferreira, ao intervir na Opinião Pública desta manhã, na SIC Notícias, tinha afirmado que “as instituições estão a ser dominadas”, dando então o exemplo da Polícia Judiciária.

“O controlo das instituições está a ser feito de tal maneira que na Polícia Judiciária – que fique aqui bem claro – estão a substituir diretores por pessoas que vêm do Ministério da Justiça”, afirmou o comentador da SIC Notícias.

“Contratar Cavani cheira a desespero”. A contratação de Edison Cavani por parte do Manchester United gera críticas do técnico Harry Redknapp, técnico que associa essa movimentação de mercado como um modo de limpar a imagem deixada pelos ‘red devils’, dias antes, diante do Tottenham.

Recorde-se que a equipa de José Mourinho goleou os ‘spurs’ por 6-1, dias antes. Para o técnico, este resultado precipitou a contratação do avançado uruguaio que o Benfica pretendeu.   

“Acho que todos sabem que gosto de fazer apostas, mas nunca o faria como o Manchester United fez, ao contratar Cavani. Era óbvio que eles precisavam de alguém para limpar a imagem, depois da derrota humilhante, diante do Tottenham”, diz..

“Contratar Cavani, um jogador de 33 anos que ganha 221 mil euros por semana, no último dia do mercado de transferências, cheira a desespero ”, disse Harry Redknapp.

Cavani já foi apresentado pelo Manchester United, mas ainda não se estreou no histórico clube britânico, uma vez que atravessa um período de quarentena obrigatória, depois de ter sido infetado com covid-19.