Árbitros fazem queixa de Frederico Varandas; Quem vai ser reintegrado em Alvalade; O médio uruguaio que o Benfica não conseguiu contratar

Cristián Borja, um dos primeiros elementos do plantel leonino a testar positivo à Covid-19, viu-se livre do novo coronavírus e recebeu autorização do delegado de saúde para regressar ao trabalho normal, o que deverá ser confirmado hoje, quando os comandados de Rúben Amorim se reunirem para o treino do plantel principal. O internacional colombiano é um dos jogadores em quem o técnico dos leões confia para a temporada 2020/21 e apesar de, a determinada altura, ter sido apontado à porta de saída – havia clubes interessados –, acabou por permanecer e vai integrar o grupo, escreve o Record.

Aliás, na conferência de lançamento do clássico de sábado, quando questionado sobre quem estava impossibilitado de ir a jogo, Rúben Amorim já havia deixado isso mesmo subentendido, pois além de Eduardo Quaresma, o treinador, de 35 anos, mencionou precisamente Borja, afastado há mais de um mês após testar positivo à Covid-19. O esquerdino, entretanto, recuperou da doença e aguardava apenas o sinal verde da DGS para reentrar nas opções de Amorim.

O sul-americano é encarado pelo técnico como um jogador polivalente, que pode atuar em diversas zonas do terreno e que, apesar de ser um lateral-esquerdo, cumpre com grande acerto como central, num sistema de três defesas, posição em que foi testado durante a pré-época.

Claro que a paragem forçada faz com que Borja parta com um atraso importante em relação à concorrência, em especial a Feddal, que pegou de estaca e tem correspondido àquilo que Rúben Amorim lhe tem pedido. E ainda há Gonçalo Inácio, um jovem de grande qualidade que, seguramente, vai querer ganhar o seu espaço. Borja começa em desvantagem mas, encerrados os capítulos do mercado e da Covid-19, será mais um para dar soluções a Rúben Amorim.

Árbitros queixam-se de Varandas. “Faço uma pergunta a mim mesmo: este penálti que foi assinalado, quando é que era revertido no Estádio do Dragão ou no Estádio da Luz? Nunca!”. O desabafo de Frederico Varandas após o clássico do último sábado, no caso relativo ao polémico lance entre Pote e Zaidu, no final da primeira parte, é a base de uma participação disciplinar que, escreve o Record, o Conselho de Arbitragem da FPF e a APAF fizeram chegar ao Conselho de Disciplina da FPF. A queixa visa, naturalmente, o teor das declarações do presidente leonino e vai dar origem à abertura de um processo. O CA, presidido por José Fontelas Gomes, foi um dos visados pela intervenção de Varandas. A APAF, liderada por Luciano Gonçalves, entendeu que devia sair em defesa da honra da classe. Lesão da honra é justamente um dos pontos do Regulamento de Disciplina que poderá enquadrar o processo que vai ser analisado pelo CD da FPF.
O artigo 136º prevê que os dirigentes que incorram nessa infração “contra órgãos da Liga ou da FPF, respetivos membros, elementos da equipa de arbitragem, clubes, dirigentes, jogadores, demais agentes desportivos ou espectadores são punidos com a sanção de suspensão a fixar entre o mínimo de um mês e o máximo de dois anos”. Acessoriamente, poderá ser aplicada uma multa que varia entre os 5.600 euros e os 30.600 euros. A participação do CA e da APAF é circunscrita a Varandas.

Benfica tentou Waller. Carlos Manta, diretor desportivo do Plaza Colonia, do Uruguai, que lançou Facundo Waller, médio de 23 anos, explicou à publicação Mediotempo que o Benfica quis o agora jogador do Pumas em 2019.
"Clubes importantes fazem o seu scouting e ele tinha nota máxima. Mas o Benfica compra barato e vende caro e não se chegou a um acordo, acreditávamos que valia mais do que aquilo que ofereciam e fomos a Itália para conseguir esse valor", explicou Manta, que não vendeu Waller à Sampdoria "porque ele sofreu lesão grave".