12 agosto 2020

"O Adán vai ser titular", diz Silvino; Avançado só renovará se contar para Rúben Amorim; "Chegámos a acordo com o Benfica mas o jogador tem contrato e os valores são incomportáveis"; Rui Vitória pode 'desviar' regresso ao FC Porto; Avançado do FC Porto oferecido na Turquia

Chegou a hora de Leonardo Ruiz se afirmar de leão ao peito ou partir para uma nova aventura, escreve o Record. O avançado colombiano vai entrar para o penúltimo ano de contrato e só aceitará renovar o vínculo com os leões se tiver oportunidades.
Ainda assim, a saída não está escrita em pedra. Pelo contrário. É que o sul-americano vai realizar a pré-temporada com a equipa principal e terá a hipótese de se mostrar ao treinador Rúben Amorim, logo tudo dependerá da avaliação do técnico verde e branco e das necessidades da equipa para a frente da ataque.
De qualquer forma, o futuro de Ruiz estará assegurado, pois o jornal escreve que existem vários clubes interessados, embora não sejam da mesma dimensão do Sporting.
Entretanto o jornal O Jogo escreve que o avançado seguirá para Moreira de Cónegos para reforçar o Moreirense.

"O Adán vai ser titular". Silvino Louro foi treinador de Antonio Adán, entre 2010 e 2013, integrado na equipa técnica de José Mourinho, e não tem dúvidas em afirmar que o Sporting fez uma boa contratação. "É um guarda-redes com argumentos técnicos de qualidade, com porte atlético impressionante (1,90 m) e que joga bem com os pés, principalmente o esquerdo", começa por dizer, resumindo em poucas palavras os pontos fortes do novo guardião leonino.
Para o treinador português que dimensionou alguns dos melhores guarda-redes mundiais deste século (Vítor Baia, Petr Cech, Júlio César, Casillas e De Gea), "naquela altura detetei-lhe apenas um elemento que era preciso trabalhar e para o qual a contribuição dele era imprescindível", prossegue Silvino, consciente de que, com a idade e a experiência entretanto adquirida, possa já tê-lo ultrapassado: "Precisava de estar mais concentrado, durante mais tempo, de preferência todo o tempo do jogo."
"Teve épocas extraordinárias no Betis e acredito que seja hoje um guarda-redes melhor e mais completo", prossegue, indiferente à escassa utilização nas últimas duas épocas no At. Madrid: "Jogar pouco é sempre mau mas ser suplente do Oblak não o desprestigia, porque ser o número 2 de um dos melhores do Mundo em nada o diminui."
Silvino Louro sintetiza a apreciação afirmando que, sem saber o ponto da carreira em que se encontra, "Adán é um bom guardião para o Sporting, porque joga bem com os pés, é forte entre os postes, sai normalmente bem aos cruzamentos (embora naquela altura cometesse alguns erros de avaliação) e não tem medo na abordagem aos lances e aos adversários. Acredito que o Vital e o Tiago [Ferreira] têm competências para extrair dele o melhor que pode dar, partindo de um princípio relevante: o Antonio é um guarda-redes que tem a escola do Real Madrid."
A relação da equipa técnica com Adán ficou marcada por um momento específico. "José Mourinho decidiu dar-lhe a titularidade num jogo com a Real Sociedad, no Bernabéu. Teve tanto azar que, ainda nos primeiros 10’, fez um penálti e foi expulso. Nunca mais foi chamado. Ainda nesse mês de janeiro de 2013, num jogo em Valência, o Arbeloa deu um pontapé na mão do Casillas e partiu-lhe não sei quantos ossos. Foi então que tivemos de ir buscar o Diego López ao Sevilha, que havia de consolidar-se como titular. Nesse processo, o Antonio não teve sorte. Quando o escolhemos para aquele jogo com a Real Sociedad foi a pensar que pudesse ser titular até ao final da época." 
Sobre a correlação de forças com Luís Maximiano, Silvino acredita que "o Adán vai ser titular", apesar de reconhecer que "o miúdo tem muita qualidade" e vai ser "um dos grandes guarda-redes portugueses dos próximos anos", embora revela ainda "carências próprias da idade (21 anos)". A juntar a todas as vantagens de Adán, há mais duas não menos importantes: "Gosta de trabalhar, entrega-se ao treino de alma e coração e, se as coisas lhe correrem bem, é muito difícil tirá-lo da equipa; por outro lado é um líder, a quem nada escapa à sua volta, como se prova pelo facto de ter sido um dos capitães do Betis."
A concluir, Silvino Louro faz o balanço: "Antonio Adán é um bom guarda-redes tecnicamente, com timing certo de intervenção, muito confiante, rápido entre os postes, corajoso e com físico perfeito para a função. No tempo em que trabalhei com ele, como já disse, faltava-lhe por vezes concentração para todo o tempo do jogo, razão pela qual cometia deslizes inexplicáveis à luz dos argumentos que possuía. Acredito que os anos de Betis e a idade (33 anos) lhe tenham permitido debelar esse ponto menos forte." 

Aboubakar oferecido. Com a nova temporada a aproximar-se a passos largos, o FC Porto está a trabalhar a todo o gás para arrumar a casa. Neste sentido há vários ativos que são vistos como transferíveis, entre os quais Aboubakar. O avançado camaronês é um dos jogadores que os dragões estão dispostos a negociar e até já terá sido oferecido a três clubes turcos. A informação foi avançada nos Camarões, numa publicação que dava conta de que o dianteiro terá sido proposto ao Alanyaspor, ao Galatasaray e ao Fenerbahce. Esta não é a primeira vez que Aboubakar surge associado a emblemas daquele país, algo que se prende com o facto de ter feito uma boa temporada ao serviço do Besiktas, em 2016/17, quando foi cedido pelos dragões. Na época imediatamente a seguir a essa, o avançado acabou por regressar ao Dragão e acabou por ser uma peça-chave na conquista do título e na boa campanha global da equipa, com 26 golos em 43 jogos. No entanto, de lá para cá, o camaronês acabou por perder espaço e ritmo de jogo, fruto de um calvário que tornou difícil a vida ao dianteiro. Tudo devido a uma lesão grave no joelho direito, sofrida a 29 de setembro de 2018, que o tirou dos relvados durante 198 dias e fez com que nunca mais se reencontrasse com a boa forma. Prova disso mesmo são os números do camaronês nas duas últimas épocas. Num total de 20 encontros pela equipa principal e um pela equipa B, Aboubakar apontou 6 golos, estando longe dos números com que brilhou.

Já era complicado tirar Brahimi do Al-Rayyan, do Catar, para fazer regressar o argelino ao FC Porto, porém este cenário conheceu novos desenvolvimentos e ainda se agravou... A liga do Catar pode ter pouca expressão na Europa, no entanto, o mercado do Médio Oriente está bastante atento às estrelas que evoluem naquele campeonato. A presença de Brahimi não tem passado despercebida, nem os excelentes desempenhos do argelino, sendo o terceiro melhor marcador da prova — evidenciando uma categórica afirmação naqueles recônditos palcos — deixaram indiferente o técnico português Rui Vitória, que trabalha no vizinho Al-Nassr, da Arábia Saudita.
Os responsáveis do emblema saudita estão disponíveis a acenar com muitos milhões ao Al-Rayyan para libertar Brahimi de um compromisso válido até junho de 2023, no entanto o emblema do Catar está irredutível e pretende segurar o valioso futebolista nas suas fileiras, uma das principais figuras da equipa e até da própria competição.
Além disso, e por muito que os antigos companheiros lhe enviem mensagens a pretender o regresso ao FC Porto, o emblema de Rui Vitória está nesta luta e seduz o internacional argelino de 30 anos com um reforço substancial no já chorudo ordenado que aufere no Al-Rayyan.

O presidente do Veléz Sarsfield, Sergio Rapisarda, anunciou a desistência na contratação do avançado argentino Facundo Ferreyra. «Ele tem contrato. Chegámos a acordo com os dirigentes do Benfica, com quem falámos. Mas o jogador tem contrato e os valores são incomportáveis para cá [Argentina]. É compreensível, ainda mais como está a situação no país com a questão dos bilhetes [jogos sem público]. Por agora, é assunto terminado», afirmou o dirigente à televisão TyC Sports. 
Ferreyra, 29 anos, esteve época e meia emprestado ao Espanhol e tem mais dois anos de contrato com o Benfica.

46 comentários:

  1. Aboubakar oferecido...
    E nem assim o querem?
    dassss que a coisa está a ficar feia.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A coisa nem está muita feia neste século XXI, ou nesta era do Futebol Indústria, disputaram-se 19 edições da Champions, e outras 19 edições da Taça UEFA/Liga Europa. Quais foram as Equipas Europeias que mais Taças Europeias conquistaram neste século XXI?

      1º Real Madrid 5 Champions.
      2º Sevilha 5 Liga Europa.
      3º Barcelona 4 Champions.
      4º Liverpool 3 T. Europeias (2 Champions e 1 L Europa).
      5º FC Porto 3 T. Europeias (1 Champions e 2 L Europa).
      6º Chelsea 3 T Europeias (1 Champions e 2 L Europa).
      7º A. Madrid 3 Liga Europa.
      8º B. Munique 2 Champions.
      9º Milão 2 Champions.
      10º Man. United 2 T Europeias (1 Champions e 1 L Europa).

      Portanto, se os factos não encaixam na teoria de alguns, vamos "martelar" os factos? O FC Porto neste século venceu 3 Taças Europeias, venceu tantas Taças Europeias quantas o Liverpool ou o Chelsea, e venceu mais que por exemplo o Man. United, ou a Juventus que não conquistou Taças Europeias neste século. Só Clubes de Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália venceram mais que uma Taça Europeia, e ainda, o outsider FC Porto, a representar Portugal.

      Repito, o FC Porto é um case study na Europa do Futebol, ok vamos ser justos, o Sevilha venceu 5 Ligas Europa, mas não venceu a Champions.... Mas recordo que o FC Porto conquistou também a UEFA Youth League, isto é, o FC Porto venceu 4 Taças Europeias neste século, e não o afirmo com vaidade, nem arrogância, apenas pretendi ser factual...

      Eliminar
    2. Tareco vai-te a eles,... boby morde, grrrrrr.... ladra boby,... grrrrr....

      Eliminar
  2. O Aboubakar não sai nem oferecido, mas e o Ferreyra? E o Castillo?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ferreyra, Cádiz, Alfa Semedo, Fejsa, Zivkovic, e mais uns tantos, a Organização Criminosa tem para lá tanta tralha a ganhar 5 milhões/época (Ferreyra e Zivkovic), mas provavelmente irão apresentar um orçamento baixo, as habituais engenharias financeiras em modo BES!

      Em 5 reforços, já investiram 65 milhões, mas ainda faltam mais 5 ou 6 segundo o JJ, vão superar largamente os 100 milhões de investimento, num momento sócio-económico frágil, justamente com esta pandemia.

      Só pergunto, "ke passousse" para tamanho investimento? O labrego criminoso teme perder as eleições, e cumprir dois ou três mandatos na Carregueira?

      Bem, o Juiz Carlos Alexandre em setembro vai pegar nuns processos interessantes, será que o Rangel vai interceder? ...

      Eliminar
    2. Grrrrrr grrrrrr galamba... grrrrr grrrrr carregueira... grrrrr grrrrrr labrego.... Lolololol.. afinal o Boby fugiu do canil!!!

      Ataca boby!!!

      Eliminar
    3. O Boby preocupado com o investimento do Benfica... Lololol.. muito bom!!!

      Olha lá ó rafeiro, o moribundo fugitivo já te disse onde guardou os trilhões das vendas estratosféricas do clube das putas dos últimos 15 anos?? Tirando os 12 milhões do meio anão claro!!!

      Eliminar
    4. Vou tentar mais uma vez, vamos ver se os pobres adeptos enganados pelo labrego criminoso, vamos ver se conseguem ler, ou soletrar:

      Neste século XXI, nesta era do Futebol Indústria, disputaram-se 19 edições da Champions, e outras 19 edições da Taça UEFA/Liga Europa. Quais foram as Equipas Europeias que mais Taças Europeias conquistaram neste século XXI?

      1º Real Madrid 5 Champions.
      2º Sevilha 5 Liga Europa.
      3º Barcelona 4 Champions.
      4º Liverpool 3 T. Europeias (2 Champions e 1 L Europa).
      5º FC Porto 3 T. Europeias (1 Champions e 2 L Europa).
      6º Chelsea 3 T Europeias (1 Champions e 2 L Europa).
      7º A. Madrid 3 Liga Europa.
      8º B. Munique 2 Champions.
      9º Milão 2 Champions.
      10º Man. United 2 T Europeias (1 Champions e 1 L Europa).

      Portanto, se os factos não encaixam na teoria de alguns, vamos "martelar" os factos? O FC Porto neste século venceu 3 Taças Europeias, venceu tantas Taças Europeias quantas o Liverpool ou o Chelsea, e venceu mais que por exemplo o Man. United, ou a Juventus que não conquistou Taças Europeias neste século. Só Clubes de Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália venceram mais que uma Taça Europeia, e ainda, o outsider FC Porto, a representar Portugal.

      Repito, o FC Porto é um case study na Europa do Futebol, ok vamos ser justos, o Sevilha venceu 5 Ligas Europa, mas não venceu a Champions.... Mas recordo que o FC Porto conquistou também a UEFA Youth League, isto é, o FC Porto venceu 4 Taças Europeias neste século e uma Taça Intercontinental..

      Solto uma gargalhada, e agora vamos rir com os argumentos dos labregos!


      Eliminar
    5. Isso Boby vai tentando!!! lololol..Ninguém tem argumentos para um alicinado deste calibre! Rendo-me!!!

      Boby.. és o maior!!!

      Eliminar
  3. O juiz deve ter tempo também para mudar fralda ao fugitivo de Vigo, coisa que por aqui NUNCA se passou. Quanto a guito vocês estão bem melhor, carregados dele, até os fósforos são às caixas, deixem lá isso, só custa ao princípio a falência, depois habituam-se e sempre podem alinhar com o canelas reforçado pelo servente de pedreiro marega.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Tu deves ser masoquista, Vigo? Quando o capitão gay Calado chefiava 10 amélias, e empataram a 7 nos Balaidos?

      Quem é nosso amigo? É o Cel7a de Vigo!
      Quem é o nosso herói? É o Mostovoi...

      Um cântico vintage, para evocar mais uma MAIS MAIOR GRANDE E ÉPICA noite Europeia.

      Mas a estupidez é mesmo atrevida, os "falidos, os intervencionados" ganharam 2 campeonatos nos últimos 3 anos, e não ganharam 3 porque os Bispos e Arcebispos não permitiram!

      E CORRUPTUS UNUM!

      Eliminar
    2. E o que é que está a dar??? É o Krasnodar!!!

      Eliminar
  4. PELA VERDADE DESPORTIVA E CONTRA A CORRUPÇÃO NO DESPORTO NACIONAL
    VINTE ANOS DE MENTIRA DE A a Z
    É em nome da preservação dessa memória que este texto é publicado. É no fundo o repescar de um conjunto de episódios, factos e, nalguns casos, apenas rumores, que por si pouco poderiam representar, mas que em conjunto reflectem uma realidade à qual não podemos fugir, e a qual ninguém de bom senso deverá ignorar ou fingir que não existe ou existiu. Mesmo que, por questões processuais, a justiça acabe por não conseguir desempenhar o
    seu papel
    , a verdade não poderá ser esquecida nem branqueada, pois o que está em julgamento não é mais que a ponta de um iceberg escondendo uma sórdida teia de podridão que alicerçou o futebol português ao longo de mais de vinte anos. É importante que nos lembremos, a cada momento, a cada fim-de-semana, a cada jogo, como é que o F.C.Porto se tornou na máquina de vitórias que hoje é, não desfazendo, obviamente, da qualidade e profissionalismo de muitos dos jogadores e técnicos que passaram pelo clube, e aos quais provavelmente até terá escapado muito do lixo arrecadado nas traseiras dos seus triunfos.
    Fica pois aqui, de A a Z, a memória de duas décadas de mentira:

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. A de ACÁCIO – Pouca gente se lembrará deste nome. Trata-se de um guarda-redes brasileiro que passou com discrição pelo Tirsense e pelo Beira Mar, e que só depois de regressar ao Brasil tomou a liberdade de falar sobre a sua aventura europeia. Confessou então que recebera pressões e propostas diversas para facilitar uma vitória do F.C.Porto em Aveiro, que valia (e valeu) o título nacional de 1993. O caso foi pouco falado, vivia-se ainda um clima de medo pré-Apito Dourado. Mas a recordação das suas declarações e desse campeonato permanecem bem vivas no meu espírito. Só não sei se foi nessa ocasião que, também em Aveiro, o jornalista Carlos Pinhão foi barbaramente agredido por elementos ligados ao F.C.Porto.
      Uns anos antes havia sido o belga Cadorin, avançado do Portimonense, a acusar o empresário Luciano D’Onófrio de lhe prometer um bom contrato (em Portugal ou no estrangeiro), caso fizesse um penálti nos primeiros minutos de um Portimonense-F.C.Porto (“depois jogas normalmente”, ter-lhe-á dito). Com a saída do belga do futebol português, o caso acabou por morrer.
      (segue)
      B de BENQUERENÇA – Olegário Benquerença protagonizou duas das mais escandalosas actuações da arbitragem portuguesa dos últimos anos. Na Luz, em Outubro de 2004, dois meses antes da detenção de Pinto da Costa, o árbitro leiriense e o seu assistente Luís Tavares foram os únicos que não viram (mais alguns que não quiseram ver…) uma bola rematada por Petit ser retirada de dentro da baliza portista por um desesperado Vítor Baía. No mesmo jogo já havia feito vista grossa a uma claríssima grande penalidade de Seitaridis sobre Karadas (que daria expulsão do grego no início da segunda parte), e mostrado um vermelho injusto a Nuno Gomes, que havia sido barbaramente agredido por Pepe. Um ano depois, em jogo da Taça de Portugal, foi o Sporting a vítima deste benemérito portista de longa data. Com mais uma exibição de “luxo”, Benquerença colocou os leões fora da Taça, poupando penáltis, e expulsando jogadores até achar necessário. Já antes de 2004 era um árbitro polémico, com arbitragens invariavelmente favoráveis aos portistas. Talvez por isso viu as portas de uma carreira internacional de sucesso serem-lhe escancaradas e, não se sabe bem como, poderá até estar no Euro 2008.
      C de CALHEIROS – Os irmãos Calheiros – quem não se recorda dos gémeos e barbudos fiscais de linha, ladeando Carlos, o irmão mais velho – foram umas das muitas figuras sinistras da arbitragem portuguesa da década de noventa. Recordo particularmente um inacreditável penalti assinalado nas Antas por suposta falta de Mozer no empate 3-3 de 1993-94, bem como um jogo em Aveiro, na época anterior, concretamente na tarde soalheira de 16-5-1993, em que expulsou Yuran e Pacheco por supostas palavras, possibilitando a vitória ao Beira Mar, e dando o título ao F.C.Porto - que à mesma hora via um tal de Marques da Silva, do Funchal, expulsar estranhamente dois jogadores do Desp. Chaves e assinalar um penálti escandaloso que lhe permitiu virar o marcador para de 0-1 para 2-1 na difícil visita a Trás-os-Montes, quando águias e dragões seguiam, a três jornadas do fim, empatados em pontos. Mais do que essa e outras actuações, sempre em benefício dos mesmos, este trio ficou famoso pela célebre viagem ao Brasil, feita através da agência de Joaquim Oliveira, e paga pelo F.C.Porto. A investigação deste caso nunca foi devidamente feita. Com a PJ do Porto e o próprio MP aparentemente alinhados com o sistema, foi difícil durante muitos anos (e continua a sê-lo) avançar pelos caminhos da verdade.
      Ao pé destes meninos, Calabote era possivelmente apenas um ingénuo aprendiz – e diga-se que o suposto e empolado caso Calabote, nos anos cinquenta, redundou apenas num título para o…F.C.Porto.

      Eliminar
    2. D de DUDA – Foi um dos meus primeiros contactos com a suja realidade do futebol português das últimas décadas. Jogava-se, já em plena segunda volta, a liderança do campeonato numa tarde chuvosa na Luz – foi este o célebre jogo em que Toni saiu a chorar por ter involuntariamente partido a perna de Marco Aurélio. O Benfica vencia por 1-0 desde os primeiros minutos com um golo de João Alves, mas já na ponta final do desafio, em recarga a um livre defendido por Bento, o brasileiro Duda em claríssimo fora de jogo empatou a partida. O F.C.Porto de Pedroto, e já com Pinto da Costa no departamento de futebol, seria campeão.
      No ano antes o F.C.Porto tinha alcançado o título através de um livre duvidoso à entrada da área, que lhe possibilitou o empate (1-1) frente ao Benfica nos últimos minutos de um jogo nas Antas em que estivera em desvantagem desde o terceiro minuto, com um auto-golo de Simões, e em que vira a barra devolver uma bola cabeceada por Humberto Coelho. Era o início de uma longa e podre história
      E de EXPULSÕES – A dualidade de critérios nos jogos do F.C.Porto foi desde os anos setenta uma constante. Todo o anti-jogo lhes foi sempre permitido (recordo por exemplo os empates a zero na Luz em 1989, 1990 e 1993), as agressões de Frasco, Fernando Couto, Paulinho Santos e Jorge Costa raramente foram punidas – este último quando se sentia pressionado atirava-se para o chão e punha assim fim aos lances -, mas aquilo que talvez tenha sido o emblema desta realidade foram as sistemáticas expulsões de jogadores encarnados sempre que jogavam frente aos portistas. Nos últimos vinte anos foram mostrados 23 (!!!) cartões vermelhos a jogadores do Benfica em clássicos com o F.C.Porto para todas as competições. A saber, e por ordem alfabética: Abel Xavier 94-95, Dimas 94-95, Eder 02-03, Escalona 99-00, Hélder 94-95, Isaías 91-92, João Pinto 94-95, 97-98 e 98-99, Miguel 02-03, Mozer 92-93, Nuno Gomes 04-05, Nelo 94-95, Pacheco 88-89, Ricardo Rocha 02-03 e 03-04, Ricardo Gomes 95-96, Rojas 99-00, Rui Bento 91-92, Tahar 96-97, Vítor Paneira 94-95, Veloso 87-88 e Yuran 92-93. Para se ter uma ideia da força deste número, digamos que nos oitenta anos de história anteriores (1907 a 1987) foram expulsos apenas 10 jogadores do Benfica em jogos com o F.C.Porto, ou seja, em apenas vinte anos foram expulsos mais do dobro dos que haviam sido em toda a restante história do futebol português. Este tem sido um aspecto fulcral da perseguição ao Benfica e da protecção ao F.C.Porto, e que muitas vezes impediu outros resultados, nomeadamente a norte, onde a maioria daquelas expulsões teve lugar. Por vezes foi também em vésperas de deslocações às Antas que as expulsões cirurgicamente ocorreram. Foi o caso de Preud’Homme, em 1995-96 e Miccoli no ano passado, curiosamente dois grandes jogadores que nunca haviam sido expulsos em Portugal, e nunca voltaram a sê-lo depois dessas ocasiões.
      Também os penáltis marcados a favor do F.C.Porto e subtraídos ao Benfica foram uma constante nas deslocações às Antas (por exemplo 89-90, 92-93, 93-94 no primeiro caso; 91-92 no segundo). Mas até na Luz, em jogo decisivo para o título de 1991-92 isso aconteceu, com o marcador a ser aberto já a meio da segunda parte num lance fora da área entre Rui Bento e Rui Filipe, que valeu o primeiro golo portista e a expulsão do benfiquista. O F.C.Porto, a jogar contra dez, venceria por 2-3. O árbitro era Fortunato Azevedo, que já na primeira volta subtraíra uma grande penalidade ao Benfica e expulsara Isaías, em jogo que terminou empatado a zero.
      Os golos anulados a Kandaurov em 1997-98, e Amaral em 1994-95, além do caso Benquerença em 2004-05, também são dignos de figurar neste negro registo de clara e inequívoca parcialidade. Sem falar nas célebres defesas de Vítor Baía fora da área, sem cartão nem punição.

      Eliminar
    3. F de FAMALICÃO – Foi um dos muitos escândalos da era Lourenço Pinto/Laureano Gonçalves (fim de oitentas princípio de noventas) – a pior de todas na arbitragem portuguesa. Com o campeonato de 1992-93 ao rubro, o F.C.Porto deslocou-se ao então difícil recinto do Famalicão. Quase seis minutos depois da hora o árbitro José Guimaro - mais tarde condenado por corrupção no caso Leça - arquitectou um absurdo penálti para dar a vitória ao F.C. Porto. João Pinto converteu e o F.C.Porto, com estas e outras (ver Acácio e lembrar o penálti de Rui Bento sobre Rui Filipe na Luz), alcançou um dos títulos mais nebulosos da história do futebol português.

      Eliminar
    4. G de GERALDÃO – O central brasileiro Geraldão, bem como o lateral esquerdo internacional Branco, eram especialistas na cobrança de livres directos. Como tal, as arbitragens mostravam-se extremamente zelosas sempre que algum jogador portista caía nas imediações da área (e eram muitos a fazê-lo de forma deliberada), assinalando de pronto livres que frequentemente acabavam em golos. O F.C.Porto do início da década de noventa venceu muitos jogos assim. Recordo um Benfica-F.C.Porto de 1990 em que foi assinalada perto de uma dezena de livres nas imediações da área encarnada, quase todos simulados. Por sorte, nesse dia Geraldão estava com a pontaria desafinada, e o resultado acabou em branco. Mas o título voou para norte…
      H de HILÁRIO – Tal como Acácio e Cadorin, o agora guarda-redes do Chelsea (já não é)foi outra das figuras sobre a qual se ouviram rumores de possível suborno ou pressão quando defendia, por empréstimo do F.C.Porto, as redes do Estrela da Amadora. Neste caso não foi o próprio a assumir, mas sim terceiros a acusar. Foi uma história que também acabou por morrer nos silêncios do medo. Nos últimos anos falou-se também de Rolando do Belenenses, eternamente apalavrado com os dragões.
      Ao longo dos últimos tempos muitos têm sido também os jogadores emprestados pelo F.C.Porto a clubes da primeira divisão (situação que deveria ser proibida), conseguindo com isso atirar algum charme para cima dos seus dirigentes - sempre conveniente na hora das contratações - e simultaneamente amaciar adversários. Durante muitos anos os clubes da Associação de Futebol do Porto (Leça, Leixões, Tirsense, Penafiel, Varzim, Rio Ave, Salgueiros, Paços de Ferreira, etc) foram a este nível verdadeiros parceiros do F.C.Porto na sua rota rumo ao domínio, a bem ou a mal, do futebol português. Isso notava-se com clareza nos resultados e nas exibições. E de certo modo ainda nota, caso estejamos bem atentos.
      Nesta mesma edição da liga, o F.C.Porto tem jogadores emprestados a Sp.Braga, Belenenses, Leixões, V.Guimarães, V.Setúbal, Académica e E.Amadora. Também U.Leiria e Marítimo têm tido relações privilegiadas com os dragões, sem contar a Liga de Honra, território quase todo submerso na rede de interdependências criada pelo F.C.Porto e seus próximos, ou não tivesse sido ela criada mesmo para esse efeito. O Alverca foi filial do Benfica (embora depois tenha servido para retirar jogadores como Deco da Luz e vender-lhe monos a preços de luxo), mas a satelização de clubes da primeira divisão tem sido ao longo dos anos uma das armas do F.C.Porto. Alguns clubes chegaram a receber quase meia equipa emprestada pelos dragões. Refira-se ainda que a quantidade de treinadores ex-jogadores portistas, conotados com o F.C.Porto e imbuídos da cultura do clube, orientando clubes da liga principal nos últimos anos, é extraordinariamente vasta: Carlos Carvalhal (que ainda na Taça da Liga festejou um golo virando-se para o banco encarnado e gritando f..d..p), Carlos Brito, Jaime Pacheco, Jorge Costa, Domingos Paciência, António Sousa, António Conceição, José Mota, Augusto Inácio, Eurico Gomes, Octávio Machado, António Oliveira, Rodolfo Reis, Paulo Alves, José Alberto Costa, para referir apenas os que me vêm no imediato à memória. Se em muitos destes casos seria injusto especular acerca do menor empenho das equipas, percebeu-se quase sempre, nas flash-inteviews, um pudor extremo em falar de arbitragens nos jogos contra os dragões, e uma fúria incontida caso os supostos prejuízos se dessem com outros clubes, designadamente o Benfica.

      Eliminar
    5. I de ISIDORO RODRIGUES – Este árbitro viseense foi um verdadeiro Benquerença da década de noventa. Muitos foram os jogos em que beneficiou o “seu” F.C.Porto, e sobretudo aqueles em que prejudicou o Benfica, por vezes sem sequer se preocupar com as aparências. Recordo com particularidade um Benfica-Boavista (1995-96) em que Isidoro virou o resultado quase sozinho, expulsando três jogadores do Benfica (entre os quais João Pinto), assinalando um penálti fantasma e validando um golo em fora-de-jogo; bem como um Varzim-Benfica para a primeira jornada de 2001-02, em que o árbitro só apitou para o final do jogo quando o Varzim chegou ao empate, nove (!!) minutos depois da hora, e já depois de ter expulsado os benfiquistas Cabral e Porfírio, e marcado o penáltizinho da ordem, começando a liquidar desde logo as aspirações benfiquistas numa época em que muito apostavam (contratações de Simão, Drulovic, Zahovic, Mantorras etc).
      responder
      J de JOÃO ROSA – Estava-se em 1985-86 e o campeonato seguia animado com a luta Benfica-F.C.Porto na frente da tabela. Este árbitro eborense foi nomeado para um Salgueiros-Benfica, no qual acabou por só não meter a bola dentro da baliza dos da Luz com as suas próprias mãos. De resto fez tudo para o Benfica perder pontos, acabando por “conseguir” um empate a um golo. O sistema estava a atingir o auge dos seus tempos mais tenebrosos.
      Outro Rosa, mas este Santos (embora apenas de nome…), foi também figura de proa do sistema que construiu a hierarquia do futebol português que hoje temos. Uma vez em Loulé, permitiu a marcação de um livre sem ter apitado nem os jogadores algarvios terem formado barreira. Esse lance valeu uma eliminatória da taça para o F.C.Porto. Hoje continua a fazer alguns favores aos dragões, comentando arbitragem no jornal “O Jogo”.
      K de KANDAUROV – Seria necessário muita pesquisa ou imaginação para encontrar na história do desporto-rei um golo anulado tão limpo como o que este médio ucraniano marcou no Estádio das Antas em 1997-98, num jogo que poderia dar novo rumo a esse campeonato. O F.C.Porto venceu por 2-0, golos de Artur, depois de ser dominado na maior parte do tempo, fruto de uma grande exibição de Poborsky, que se estreava de águia ao peito. Uma arbitragem ultra-tendenciosa de António Costa não permitiu a vitória encarnada.
      Outro golo limpo anulado igualmente célebre foi na Supertaça de 1994-95, também nas Antas (onde, assim, era naturalmente difícil marcar), ao extremo campeão de Riad, Amaral. Sem falar em Benquerença

      Eliminar
    6. L de LOURENÇO PINTO –O advogado de Valentim Loureiro no início do caso Apito Dourado, o homem que avisou Pinto da Costa das buscas a sua casa e lhe permitiu a fuga, foi, por surreal que pareça, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF no início dos anos noventa, por indicação, claro, da Associação de Futebol do Porto, presidida por o recentemente falecido Adriano Pinto, e que sendo maioritária, pôde sempre optar por manter na sua “posse” aquele “precioso” conselho, em detrimento até mesmo da própria presidência da FPF (que deixava para Lisboa, mas só tratava da selecção nacional). Os seus tempos foram dos piores da história da arbitragem portuguesa, e valeram vários títulos ao F.C.Porto, que tão bem protegido nem precisava de jogar muito para vencer. Com equipas onde pontificavam Vlk, Bandeirinha, Tozé, Paulinho César, Kiki, Raudnei, Barriga ou António Carlos, conseguiu vencer campeonatos ao Benfica de Paulo Sousa, Rui Costa, João Pinto, Vítor Paneira, Futre, Mozer etc. Lourenço Pinto foi pois um verdadeiro Maradona no campeonato português. Laureano Gonçalves e Fernando Marques seguir-lhe-iam o exemplo. Sobre Pinto de Sousa não é necessário acrescentar mais nada aquilo que tem sido veiculado no âmbito do Apito Dourado.
      O caso Francisco Silva – que se terá autonomizado do sistema, depois de ser um dos seus principais interpretes – é algo que merecia ser melhor estudado e investigado, e no qual talvez se encontrassem algumas das origens de todo este tenebroso caminho. O juiz algarvio foi “tramado” por Lourenço Pinto, certamente por saber demais, vendo-se irradiado. Recorde-se que foi apanhado com um cheque na mão no balneário em Penafiel.
      M de MAIA – Quando vejo toda a polémica em torno do Estoril-Benfica de 2005, disputado no Algarve, e me lembro da quantidade de jogos que o F.C.Porto disputou fora de casa na…Maia, até me dá vontade de rir. Com o pretexto das transmissões televisivas – negociadas pela Olivedesportos – o Estádio Municipal da Maia, um bocadinho mais perto das Antas que o Algarve da Luz, serviu para diversas equipas “receberem” o F.C.Porto. Os resultados eram óbvios, e suponho que os portistas nunca tenham perdido um ponto que fosse nessas “deslocações”. Com Damásio na presidência do Benfica, estes eram aspectos que passavam totalmente em claro. Pinto da Costa e o F.C.Porto agradeciam. Foram os anos do “penta”.
      VINTE ANOS DE MENTIRA DE A a Z

      Eliminar
    7. N de NORTE – O povo do norte tem sangue na guelra. Para o melhor o para o pior. Nas Antas, por exemplo, não eram só os jogadores e os árbitros que tinham de enfrentar a pressão de figuras como o Guarda Abel (que exibia armas em pleno túnel de acesso aos balneários), ou os simpáticos “Super Dragões”. Também os jornalistas sofreram na pele sempre que revelaram a coragem de afrontar o super-poder tentacular e mafioso que por ali reinava. Lembro-me de um célebre F.C.Porto-Nacional, em que foram os próprios repórteres televisivos a serem objecto da fúria dos adeptos, sem que ninguém lhes tivesse valido, qual território sem lei, qual fanatismo elevado à potência máxima.
      Fala-se também aqui da agressão a Carlos Pinhão, das ameaças de morte a João Santos e Gaspar Ramos, podia-se falar das agressões a Marinho Neves, a Ricardo Bexiga, a Rui Santos e a muitos outros anónimos que, como inclusivamente eu próprio, já foram objecto de ameaças várias.
      Noutras modalidades, esta pressão intimidatória tem sido e continua a ser uma das armas dos dragões que, ao contrário do que se passa em Lisboa, contam com forças policiais domesticadas (para além do MP, da PJ, também a PSP lá parece funcionar de forma diferente). No Hóquei em Patins já caíram petardos na cabeça de jogadores do Benfica, sem que tivesse acontecido nada. No Basquetebol ainda no ano passado houve distúrbios que passaram impunes.
      O ódio a Lisboa foi sempre uma matriz de Pinto da Costa e do seu F.C.Porto, mistificando o facto de haver muitos benfiquistas no norte, e o Benfica não ser, longe disso, representativo exclusivo da capital portuguesa, onde existem dois clubes grandes. Na verdade, esse ódio – de consequências por apurar na coesão do nosso pequeno país – não foi mais que um instrumento de aglutinação de tropas e manutenção e endeusamento de um poder com laivos fascizantes quanto ao seu fanatismo. Isto virou-se sempre contra a selecção nacional, a qual foi amplamente penalizada pelo desprezo e/ou instrumentalização de que foi alvo. Até chegar Scolari…
      O de OLIVEIRAS – Juntamente com o irmão António, Joaquim Oliveira foi elemento determinante na consolidação do poder portista. Ainda hoje o clube da Luz tem as suas transmissões televisivas extremamente sub-avaliadas, face à popularidade e audiências de que desfruta. Faz-me alguma confusão Joaquim Oliveira ser accionista de referência da SAD benfiquista, e ninguém se preocupar com isso.
      Já o irmão António (o do caso Paula, dos carimbos falsificados no caso N’Dinga, e das polémicas do Coreia-Japão), ex jogador e treinador do clube portista, protagonizou em 1992 um episódio curioso e revelador. Treinava o Gil Vicente e na primeira volta, nas Antas, fez entrar um tal de Remko Boere a um minuto do fim com o resultado em branco. Esse jogador, que quase nunca havia jogado na equipa, nesse minuto apenas, fez um penálti caricato e recebeu ordem de expulsão. O F.C.Porto venceu 1-0. Na segunda volta, em Barcelos, com o F.C.Porto já campeão, o Gil venceu por 2-1 e salvou-se da descida à segunda divisão. Tudo em família portanto…

      Eliminar
    8. P de PROSTITUTAS – Já muito antes de rebentar o Apito Dourado se ouvia falar de orgias de prostitutas com árbitros. Até na segunda divisão isso acontecia, e quem conheça pessoalmente alguém ligado à arbitragem facilmente perceberá do que estou a falar. Marinho Neves também já havia falado dessa realidade, muitos anos antes de António Araújo entrar no mundo do futebol, e de se ouvir falar em Apito Dourado.
      O envolvimento com prostitutas é uma forma de pressão extremamente eficaz. Se por um lado premeia e vicia, por outro permite sempre chantagear, mantendo nas mãos, quais marionetas, quem por uma vez cai nessa rede, nomeadamente através de câmaras de filmar ocultas. Estando muitas das casas de alterne da zona do grande Porto ligadas a Reinaldo Teles, é fácil perceber a potencialidade deste esquema.
      Q de QUINHENTINHOS – Por falar nele, Reinaldo Teles tem passado estranhamente pelo meio dos pingos da chuva do processo Apito Dourado. Mas foi ele que apareceu ligado ao célebre caso dos “quinhentinhos”, em finais dos anos noventa, numa conversa no âmbito do caso Guímaro, que nunca foi devidamente esclarecida. Outro dos casos que se perderam na impunidade com que toda esta temática se debateu ao longo dos anos. Sobre ele, há também quem diga que parte do dinheiro da venda de Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira foi para pagar dívidas suas no casino de Espinho. Mas isso são contas de outro rosário e pouco interessam ao caso.
      R de RAÇA –
      A equipa do F.C.Porto sempre foi admirada pela sua raça, mas algumas foram as vozes que, à boca pequena, se referiram à natureza dessa “raça”. Luciano d’Onofrio, o bruxo “brasileirinho” e sobretudo o Dr.Domingos Gomes, talvez saibam mais do que a generalidade dos adeptos acerca da capacidade competitiva com que os jogadores do F.C.Porto sempre se apresentaram em campo, mesmo quando muitos deles não apresentavam os mesmos índices, nem pela selecção, nem quando saíam para outros clubes. O Dr. Domingos Gomes era, e é, um dos grandes especialistas europeus em (anti)dopagem, e os jogadores portistas tinham, nos anos noventa, fama de levar frascos dentro dos bolsos do roupão já cheios para o controlo anti-doping.

      Eliminar
    9. -----------------------(este capitulo é importante!!!...---------------------------------------------
      S de SPORTING – Sempre me pareceu incompreensível o posicionamento do Sporting em toda esta história. O clube de Alvalade sempre se queixou, e muito, mas nunca percebendo, ou não querendo perceber, onde estava realmente a origem do problema. Apenas Dias da Cunha pareceu a dado passo ter entendido tudo, mas acabou escorraçado da presidência do clube, muito fruto de um pacto que estabelecera com o Benfica a este propósito, e que foi muito mal aceite em Alvalade pelos ortodoxos da rivalidade lisboeta.
      O Sporting, seus adeptos, e muitos dos seus dirigentes, na cegueira de uma fratricida rivalidade com o Benfica, sempre olharam de lado tudo o que se pudesse parecer com corrupção, mas não envolvesse o clube da Luz. Se o Apito Dourado tem atingido o Benfica, outro galo certamente cantaria, pois ferir o Benfica era tudo o que muitos sportinguistas mais quereriam, mesmo não tendo o clube da Luz vencido mais que um campeonato nos últimos catorze anos. Sendo com o Porto, pouco lhes parece interessar. Aliás, parece-me que cada vez mais as vitórias portistas vão sendo compartilhadas pelos leões – só pelo prazer de ver o odiado Benfica perder -, bastando ver o que se passou e Lisboa nas comemorações do tri.
      Compreende-se de algum modo a questão emocional, mas esta postura não encerra qualquer tipo de racionalidade, acabando por ser responsável, por omissão, por muito do que tem sido o futebol português. Exemplo disto foi a época 2004-05, em que com Pinto da Costa no banco dos réus, o Sporting e as suas vozes, ao invés de aproveitarem a ocasião para, juntamente com o Benfica, varrerem de vez toda a porcaria do futebol português, viraram agulhas para um rol de acusações ao Benfica, a Vieira e a Veiga, que acabou por beneficiar objectivamente o F.C.Porto, num momento em que este estava verdadeiramente de gatas, e em risco de tão depressa se não levantar. Resultado: o Benfica foi à mesma campeão, e o F.C.Porto reergueu-se, conquistando este tri, não sobrando nada para Alvalade.
      Os sportinguistas deveriam reflectir sobre isto: Em 1982 o Sporting era claramente o segundo maior clube português, agora é claramente o QUARTO…
      T de TÍTULOS – Se o título de 2003-04, com Mourinho, foi de justiça indiscutível, mau grado as investigações terem incidido sobre essa época, outros houve em que as coisas não foram assim tão cristalinas. 85-86, 89-90, 91-92 e 92-93 foram temporadas em que a verdade desportiva foi completamente adulterada, e em que o campeão deveria ter sido, tem que se dizer, o Benfica. No final dos anos 90, já com o poder sedimentado, e fruto da desorganização interna do Benfica, a facilidade com que o F.C.Porto chegou ao penta não permite afirmar que, sem sistema, não fosse igualmente campeão. Mas a embalagem já era grande. Neste século as coisas melhoraram ligeiramente. Ainda assim, as épocas de 2001-02 e 2002-03, talvez por haver um maior temor do Benfica pós-Vale e Azevedo, foram épocas de mentira Lembram-se do Benfica-Sporting 2-2 apitado por Duarte Gomes (o afilhado de Guilherme Aguiar, então director executivo da Liga), ou do Boavista-Benfica 1-0 da semana seguinte apitado por Pedro Proença, em que Simão foi abalroado dentro da área sem que nada acontecesse ?.
      A estratégia foi nesta fase sempre a mesma: beneficiar o F.C.Porto e prejudicar o Benfica nas primeiras dez jornadas (em que com menos dramatismo as coisas passavam melhor…), ganhar vantagem, e assim desmobilizar adversários e galvanizar acólitos.

      Eliminar
    10. U de ÚLTIMOS TEMPOS – A partir de 2004, fruto das vicissitudes do Apito Dourado, a situação melhorou consideravelmente. A incompetência dos árbitros naturalmente não desapareceu por magia, mas passou a haver a sensação de errarem para todos os lados de forma menos discriminada. Contudo, na época de 2004-05, a pressão anti-benfiquista e a respectiva tentativa de condicionamento foi tanta que por pouco não tinha retirado o título aos encarnados, na época de Benquerença, da roubalheira de Penafiel (Pedro Proença não quis ver quatro grandes penalidades !!), do penalti por marcar em Coimbra sobre Sokota, do golo limpo anulado a Nuno Gomes frente ao Marítimo com o resultado em 3-3, do agarrão pelas costas a Nuno Gomes com o Belenenses, do golo sofrido directamente de livre indirecto contra o Nacional, do penálti fantasma marcado por Jorge Sousa em Guimarães num salto de Romeu com Luisão, do penálti sobre Geovanni em Setúbal não assinalado com o resultado ainda em branco, e por outro lado, nos jogos dos dragões, de uma expulsão surrealista de Juninho Petrolina num jogo contra o Belenenses, do golo de Fabiano nos Barreiros dois metros fora-de-jogo, do golo também off-side de McCarthy ao Penafiel em casa, do golo validado após falta de Jorge Costa sobre Ricardo no Porto-Sporting, das agressões impunes de McCarthy, Fabiano, Costinha e Jorge Costa, do penálti escamoteado a Lourenço no Restelo, do domínio com a mão de McCarthy no golo ao Rio Ave, etc etc.
      Em 2006-07 o campeão podia ter sido o Sporting, não fosse o golo com a mão do Paços de Ferreira em Alvalade, e em 2007-08, caso os seis pontos tivessem sido retirados em tempo útil aos portistas, o campeonato poderia ter sido outro. Isto no pressuposto que o clube de Pinto da Costa não tinha descido à segunda divisão na época 2005-06, como teria acontecido se estivéssemos em Itália, França, Espanha, Alemanha ou Inglaterra, e a nossa justiça não tivesse um “quê” de tanzaniana.
      Destaque nestas últimas épocas para as arbitragens do portuense Paulo Costa. Uma na Amadora há dois anos, e uma na Luz recentemente com o Leixões, em que ficou demonstrado existirem ainda resquícios de um tempo que se julgava já passado. Lucílio Baptista nos dois últimos domingos também mostrou algum zelo em deixar essa ideia bem vincada.

      Eliminar
    11. V de VERY-LIGHT – O termo entrou na história na sequência da final da Taça de 1995-96, em que um irresponsável qualquer atirou um para a bancada oposta matando um adepto do Sporting. Sem a mesma gravidade humana, mas com influência desportiva acrescida, houve um caso nas Antas (pois claro), pouco tempo depois, que raia o surrealismo. No momento da marcação de um penálti contra o Farense, com o resultado a zero, cai um very-light sobre a cabeça do guarda-redes nigeriano Peter Rufai. Com ele total e naturalmente desconcentrado, Jardel atirou para o fundo da baliza e o árbitro validou inacreditavelmente o golo, perante os protestos dos atónitos jogadores algarvios. Este caso simboliza o motivo porque técnicos estrangeiros respeitados como Camacho, Koeman ou Trapattoni, sempre disseram ser o F.C.Porto muito “respeitado” nos estádios portugueses.
      Nas Antas aliás passava-se de tudo. Em 1991 no jogo decisivo para o título, os jogadores do Benfica foram obrigados a equipar-se nos corredores, pois o balneário tinha sido empestado de um estranho cheiro tóxico. Nesse dia o presidente João Santos e Gaspar Ramos foram ameaçados de morte pelo guarda-Abel, e a comitiva benfiquista foi apedrejada logo desde a saída do hotel, o que aliás era comum sempre que se deslocava ao Porto – ao contrário, diga-se, do que acontece em Lisboa, onde os jogadores do F.C.Porto se passeiam a pé livremente nas imediações do hotel Altis onde costumam pernoitar.
      X de XISTRA – É um dos artistas da nova vaga. Nas últimas épocas realizou na Luz uma das arbitragens mais escandalosas de que me lembro ultimamente, em jogo do Benfica frente ao Beira Mar no qual expulsou de forma alarve Miccoli, impedindo-o de jogar no Estádio do Dragão na jornada seguinte. Na época anterior viu e assinalou de forma anedótica um penálti a favor do F.C.Porto, quando um jogador do Marítimo cortou com a cabeça uma bola que ia para a baliza. O lance seria corrigido pelo árbitro auxiliar, mas mostrou bem porque é que Xistra começa por X.

      Eliminar
    12. Z de ZÉ PRATAS – Zé Pratas é da minha terra e é bom rapaz. Não creio que tenha estado alguma vez directa e decididamente ligado a corrupção, e talvez por isso nunca chegou a internacional. Chamo-o para aqui por me recordar de uma Supertaça disputada em Coimbra, na qual após assinalar um penálti, Fernando Couto correu metade do campo atrás dele, e ele sempre a recuar, a recuar, sem que sentisse força para tomar a atitude que se exigia: expulsar o irmão da actual directora executiva da Liga de Clubes.
      Essa imagem, define bem o ambiente que se vivia no futebol português da altura. Como uma imagem vale mais que mil palavras essa espelhou bem o que era o medo e o poder. O medo terá entretanto desaparecido, mas o poder ainda prevalece. Até quando ?"
      PS=Tudo o que aqui copiei e convosco partilhei retrata na integra o que defacto tem sido a corrupção no futebol português.Parabens ao autor que desconheço.
      Pinto da Costa, o Traficante de Droga
      O “Aveiro Connection” – processo conhecido como “Águas Turvas” – foi uma investigação levada a cabo pela Polícia Judiciária no final dos anos 80 inicio dos anos 90, que envolviam P. Costa, R. Teles, L. D'Onofrio e Autoridades Civis.
      As investigações remontam aos anos 80, período em que o FCPorto começa a surgir na senda Nacional como uma dos clube mais fortes do futebol português, e em contra-partida assistia-se à subversão de posições de um Sporting completamente arredado de conquistas.
      Na senda de ascensão ao poder por parte de Pindo da Costa era necessário montar uma verdadeira máquina de fazer dinheiro, face a sobrepor as constantes movimentações de saídas de dinheiro, com que naquele tempo se começava a montar o sistema ou os tentáculos do polvo. O plano era ardiloso e com os contactos certos, seria então posta a funcionar uma verdadeira máquina de fazer dinheiro. É então que entra em cena D'Onofrio, conhecido Jogador de futebol e que se tornara então empresário de jogadores. D'Onofrio era conhecido no meio pelas suas actividades paralelas e de lavagens de dinheiro que recebia através do negócio da droga, aliás o motivo que o levou a fugir da Bélgica nos anos 80 foram exactamente os negócios com droga e que obrigaram as entidades policiais daquele país a emitir um mandato de captura por tráfico de droga, tabaco e álcool.

      Eliminar
    13. O inicio de actividades começou de um modo lento de forma a que as suspeitas levantadas fossem mínimas, pois não é da noite para o dia que se conseguem corromper as autoridades, e aos poucos e poucos as actividades paralelas de tráfico foram crescendo e a lista de nomes com autoridades corruptas foi aumentando aos poucos, à medida que as listas de nomes aumentava era necessário reforçar a máquina de fazer dinheiro e desta forma dava-se progressivamente o aumento do tráfico de drogas e assim o dinheiro que entrava aumentava.
      Da lista de nomes associada às autoridades civis corrompidas contavam nomes de elementos das forças da GNR, Serviços Alfandegários e SEF. A forma como a droga, tabaco e álcool, chegavam às nossas fronteiras a isso obrigava, já que os carregamentos entravam no nosso País através do Mar, Ar e Terra, fossem em contentores marítimos, carregamentos em camiões ou através de correio humano, era necessário garantir que desta forma tudo passasse despercebido, no aeroporto Sá Carneiro os correios humanos de droga passavam despercebidos aos olhos das autoridades, pois sabiam de antemão em que dia chegavam e os nomes dos correios humanos. O porto de Aveiro era a porta marítima para a entrada de droga no país.
      No teatro de operações surgem duas empresas em nome de Pinto da Costa, que de empresas sérias pouco tinham e apenas serviam para camuflar todo o teatro de operações e desta forma proceder-se à lavagem de dinheiro resultante do tráfico de drogas, álcool e tabaco.
      Primeiro a Pincosoli, empresa de produtos quimicos sediada em Vila Nova de Gaia, que acabaria por falir e posteriormente a IGE, empresa de importação e exportação de electrodomésticos, à época em total falência, adquirida por Pinto da Costa a troco de mais de 45 mil contos, em Euros dá cerca de 205 mil Euros, uma empresa afundada em dividas que à epoca valia menos de 15 mil contos (75 mil euros).
      Com esta primeira movimentação imobiliária e empresarial lavou-se parte do dinheiro e o exercício e actividade da empresa levariam à lavagem do restante dinheiro, recorde-se que à data o FCPorto era um dos principais clientes da Pincosoli, o que levava a uma forma perfeita de lavagem de dinheiro.
      Naturalmente com o passar do tempo evoluiu o tráfico, assim como as forças de segurança também evoluíram e a PJ entra no terreno pela mão de Teófilo Santiago, que anos mais tarde viria a comandar a equipa de investigação do Apito Dourado. As suspeitas recaíram essencialmente sobre o Porto de Aveiro, onde eram desembarcados os contentores supostamente destinados à IGE com sede em Aveiro, num local recôndito da cidade e com instalações em total precaridade e em risco de desmoronamento. Foi desta forma que a PJ começou a investigar as actividades suspeitas, desde contentores que nunca apareceram nas contas do Porto de Aveiro ou dos serviços Alfandegários e posteriormente apareciam nas contas a IGE.

      Eliminar
    14. Um dos momentos críticos da operação levada a cabo pela PJ deu-se aquando de uma viagem da equipa do FC Porto a Aveiro, em disputa estava um jogo entre Beira-Mar e FC Porto, do resultado desse jogo não reza a história, mas na viagem de regresso até ao Porto e já nas portagens dos Carvalhos dá-se uma autêntica caça ao autocarro, e numa operação conjunta da brigada da GNR e PJ é feita uma operação Stop ao autocarro com a comitiva do FC Porto. O desenlace final da operação contactou-se o que de facto a PJ já sabia, nos sacos de desporto e outros materiais ia um carregamento de droga, que posteriormente iria ser colocado em circulação, mas os culpados do costume jamais viriam a pagar pelos seus actos e meses mais tarde seria preso Mariano jogador do FCPorto, que a troco de quantia incerta se daria como culpado.
      A verdade é que depois desta operação todo o esquema montado foi imediatamente desmantelado, as ligações de D'Onofrio às máfias eram por demais evidentes, num dos episódios foi mesmo necessária a presença de Reinaldo Teles no porto de Aveiro em que a troco de uma mala cheia de notas consegue desbloquear um carregamento de cocaína que entrou directamente na mala do seu Mercedes sem que as autoridades alfandegárias o parassem.
      A investigação dos verdadeiros responsáveis acabou por ir parar nas gavetas das PJ, por necessidade dos governantes deste país e face ao sucesso desportivo do FCPorto, Teófilo Santiago, investigador da PJ, foi afastado do processo e da investigação e aqueles que se sentaram nos bancos dos réus nada mais foram do que autênticas marionetas pagas a peso de ouro para assumir as culpas dos cabecilhas do grupo.
      Não se pense que a rede de narcotráfico foi totalmente desmantelada, pois em 1986 nascem os Super Dragões, considerada a guarda pretoriana de P. Costa, já naquele tempo eram parte activa em toda a rede de tráfico, e com o fim da investigação da PJ e com a necessidade de P. Costa, R. Teles e Onofrio se afastarem das suas posições face à sua actividade como dirigentes da máquina Portista, os SD viriam e são hoje quem lidera toda a máquina de fazer dinheiro montada nos anos 80.
      (D´Onofrio é actualmente dirigente do clube belga Standard Liege).

      Eliminar
    15. PC EMPRESÁRIO
      Foi gerente de uma empresa chamada Pincor do ramo das tintas, que terminou os seus desgraçados dias com avultadas dividas à banca. Aliás como todas as empresas onde se meteu. Algumas de electrodomésticos Um dos momentos críticos da operação levada a cabo pela PJ deu-se aquando de uma viagem da equipa do FC Porto a Aveiro, em disputa estava um jogo entre Beira-Mar e FC Porto, do resultado desse jogo não reza a história, mas na viagem de regresso até ao Porto e já nas portagens dos Carvalhos dá-se uma autêntica caça ao autocarro, e numa operação conjunta da brigada da GNR e PJ é feita uma operação Stop ao autocarro com a comitiva do FC Porto. O desenlace final da operação contactou-se o que de facto a PJ já sabia, nos sacos de desporto e outros materiais ia um carregamento de droga, que posteriormente iria ser colocado em circulação, mas os culpados do costume jamais viriam a pagar pelos seus actos e meses mais tarde seria preso Mariano jogador do FCPorto, que a troco de quantia incerta se daria como culpado.
      A verdade é que depois desta operação todo o esquema montado foi imediatamente desmantelado, as ligações de D'Onofrio às máfias eram por demais evidentes, num dos episódios foi mesmo necessária a presença de Reinaldo Teles no porto de Aveiro em que a troco de uma mala cheia de notas consegue desbloquear um carregamento de cocaína que entrou directamente na mala do seu Mercedes sem que as autoridades alfandegárias o parassem.
      A investigação dos verdadeiros responsáveis acabou por ir parar nas gavetas das PJ, por necessidade dos governantes deste país e face ao sucesso desportivo do FCPorto, Teófilo Santiago, investigador da PJ, foi afastado do processo e da investigação e aqueles que se sentaram nos bancos dos réus nada mais foram do que autênticas marionetas pagas a peso de ouro para assumir as culpas dos cabecilhas do grupo.
      Não se pense que a rede de narcotráfico foi totalmente desmantelada, pois em 1986 nascem os Super Dragões, considerada a guarda pretoriana de P. Costa, já naquele tempo eram parte activa em toda a rede de tráfico, e com o fim da investigação da PJ e com a necessidade de P. Costa, R. Teles e Onofrio se afastarem das suas posições face à sua actividade como dirigentes da máquina Portista, os SD viriam e são hoje quem lidera toda a máquina de fazer dinheiro montada nos anos 80.
      (D´Onofrio é actualmente dirigente do clube belga Standard Liege).

      Eliminar
    16. Todas faliram. Devido às muitas falcatruas que fez, incluindo passar cheques sem cobertura, foi condenado e proibido de passar cheques e de constituir empresas.
      Para deixar a empresa onde trabalhava, Pinto da Costa ainda teve que pagar sete mil contos e ficou sem carro por uns tempos. O milhão e tal de contos das transferências de Futre e Rui Barros tinha desaparecido sem deixar rastos e tinha deixado de...rastos PC, a contas com a justiça, por cheques sem cobertura e penhoras a bens pessoais.
      Foi um momento difícil, mas que não abateu o presidente, levando-o antes a pensar que o seu negócio era o futebol. Esteve sem ir a Aveiro durante 5 anos por causa de alguns processos por falências fraudulentas. Os seus sócios dessas empresas tiveram que fugir para o Brasil. Mas a ele alguém lhe pagou as dívidas,alguns poderosos do Norte,como Belmiro de Azevedo, Artur Santos Silva, Amorim, etc..
      No princípio chegou a investir muito do dinheiro que tirava do FCPorto, nas empresas de familiares seus mas faliram todas. Depois passou a ficar com tudo. Criou a Cosmos, agência de viagens que lucrou imenso com as viagens dos clubes, obteve exclusivos com a Federação que obrigavam os clubes a viajar nessa agência.Esteve metido no negócio da droga,com Luciano D'Onofrio (Aveiro Connection).
      Com a Olivedesportos fez muito dinheiro, como com todos os negócios do FC Porto, vendas e compras de jogadores, corrupção de árbitros, etc. Assim enriqueceu e tem hoje uma considerável fortuna.

      Eliminar
    17. BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
      São várias cartas rogatórias e foram enviadas para diversos locais da Europa. Há suspeitas de que elevadas quantias provenientes de luvas pelas transferências de jogadores tenham sido transferidas para paraísos fiscais, voltando Pinto da Costa, presidente do FC Porto, a estar no centro da investigação.Anos depois de o inquérito ter sido iniciado,por branqueamento de capitais e fraude fiscal, na sequência da extracção de uma certidão do ‘Apito Dourado’, a PJ tenta agora dar-lhe um novo fôlego. Já foram detectados vários casos de fuga ao pagamento de impostos – usando a Imobiliária de Cedofeita – e a informação aguardada dos bancos é determinante para a conclusão da investigação de branqueamento.
      Num rescaldo da festa portista após mais um título, Filomena Pinto da Costa, numa crónica escrita no CM, alertava para a existência dessas mesmas luvas. E garantia conhecer os beneficiários das transferências, dizendo mesmo tratar-se sempre dos mesmos elementos.
      A PJ não descarta a hipótese de inquirir a ex-companheira do presidente dos portistas, podendo esta fornecer elementos mais concretos sobre a forma e o destino que era dado ao dinheiro. Recorde-se, aliás, que este inquérito começou também após a denúncia por outra ex-mulher de Pinto da Costa – Carolina Salgado –, que disse haver contas bancárias na Suíça.
      Segundo o CM apurou, a investigação está neste momento num ponto crucial. A contabilidade da Imobiliária de Cedofeita – na qual Pinto da Costa é sócio maioritário – já foi toda passada a pente fino. Os peritos financeiros ultimam também os relatórios que indiciam a prática de crimes fiscais.
      Falta apenas determinar a titularidade de algumas das contas situadas em diversos paraísos fiscais, sobretudo em Inglaterra e na Suíça, por onde o dinheiro circulou. E descobrir também qual era efectivamente a origem dessas quantias para se poder determinar se provinham da transferência de atletas.
      "OS ABUTRES QUE SE ESTÃO A APROVEITAR"
      "Tenho pena que os abutres que se têm vindo a aproveitar do meu clube, ao longo destes anos todos, irão continuar a encher os bolsos, com a venda dos passes do jogadores, que agora valem muito mais." O desabafo é de Filomena Pinto da Costa, ainda mulher do líder dos dragões mas já em processo de divórcio, que escreveu numa crónica do CM, ser essa apenas a sua única tristeza ao comemorar mais um título dos azuis-e-brancos. "A todos conheço, um por um, há quase trinta anos! Como chegaram, como enriqueceram, e acreditem não é com trabalho árduo, infelizmente", continua Filomena Pinto da Costa, que poderá ser chamada à PJ para consubstanciar as acusações.
      As Manobras de Pinto da Costa

      Eliminar
    18. Pinto da Costa tinha a consciência de que era ele quem mandava no futebol. Aos poucos, apoderou-se dos centros de decisão mais importantes, oferecendo lugares a pessoas da sua inteira confiança cuja personalidade era marcada pela ausência de escrúpulos, dignidade e vergonha, transformando-as em autênticas marionetas.A Olivedesportos e a agência de viagens (Cosmos) sobrefacturavam tudo o que estava ligado ao futebol, e ninguém se queixava.
      Os contratos federativos eram assinados sem que a concorrência fosse levada em linha de conta, e como Pinto da Costa falira todas as suas empresas, queimando milhares de contos ganhos à custa do seu clube, tinha de apostar forte nesta sua nova estrutura financeira.Mas os inimigos que fora deixando atrás de si, principalmente aqueles que discordavam da forma pouco honesta como ele geria esta situação, procuravam todas as provas com o sentido de o desmascarar.
      Devido às imensas vigarices que fez, Pinto da Costa estava impedido de passar cheques e constituir qualquer empresa, mas rodeou-se de gente da sua inteira confiança para lhe dar cobertura para os seus negócios e não deixar rastos para qualquer acusação.Já tinha organizado o seu braço armado, cuja chefia do sector entregou ao irmão de Reinaldo Teles. O medo silenciava os que tinham vontade de falar. Constituiu depois o braço jurídico, rodeando-se de advogados de poucos escrúpulos, mas peritos em matéria de crime, que lhe davam todos os conselhos necessários à gestão da situação, bem como as fórmulas para camuflar todas as provas capazes de pôr a nu os processos marginais utilizados para a soma dos dividendos. A cobertura política fechava o círculo.

      Eliminar
    19. Pinto da Costa e os Relógios de Ouro
      Franck Muller, o mais famoso relojoeiro do mundo, desenhou uma edição especial limitada de 50 exemplares com o nome «F.C. Porto/Jorge Nuno Pinto da Costa», uma edição limitada baseada no último modelo da conhecida companhia Suiça de alta relojoaria, o «Conquistador».
      O interesse pela criação desta edição limitada justifica-se pela louca paixão que Franck Muller tem pelo futebol e pelo facto dos azuis e brancos terem andado nas bocas do mundo na última época. A ideia terá nascido já o ano passado, depois dos "Bimbos" conquistarem a Taça UEFA.
      O facto chamou a atenção de Franck Muller, a partir daí tornou-se simples chegar a um entendimento que permitisse concretizar o desejo.
      O relógio é um modelo desportivo, em tons brancos e com os ponteiros e algarismos em azul. A caixa é esculpida em aço e exibe a gravação do nome «F.C. Porto», da assinatura de Pinto da Costa no verso e do número da edição no verso. Falta apenas dizer que cada exemplar custou a módica quantia de 18.950 euros."
      PS: Isto sim é um relógio, 18.950 euros, muito melhor do que o que ele deu ao Valentim. Os 50 relógios já dão para comprar o titulo de campeão das próximas épocas, se correr bem para o "Pintinho", se correr mal e ele for parar a Custóias, eu já sei a quem e porquê ele vai ter de subornar com estes relógios.
      Ora 50 Relógios de ouro a 19000 euros/cada dá uma conta redonda de 950.000 Euros. Já se vai sabendo para onde vai o dinheiro…. Ainda não se sabe é a quem foram, ou a quem irão ser, oferecidos…
      Pinto da Costa e demais corruptos, Joaquim Oliveira, RTP, O Jogo, A Bola, Sport TV, etc.
      A MAFIA
      As primeiras reuniões do Sistema realizaram-se ainda nos anos 70 e quando Pinto da Costa era secionista do andebol do Porto, eram na confeitaria "Petulia" no Porto. Aí se começou a "cozinhar" o Sistema.
      Reinaldo Teles possui vários bares de alterne(casas de pro…stituição), onde se encontram com regularidade pessoas ligadas ao futebol, e onde eles enchem os bolsos da seguinte maneira:
      o presidente do clube A quer subir de divisão. Paga por exemplo 30 mil contos ao sistema, que por sua vez gasta 10 mil contos em árbitros e guarda 20 mil. Se..xo e dinheiro compram tudo e todos, incluindo árbitros, políticos, dirigentes,etc.
      Outro truque é levarem os árbitros ás casas de meninas, filmarem tudo e depois chantagearem-nos.
      Outro exemplo: o árbitro X tem algumas dificuldades monetárias, por exemplo para pagar uma letra, o Sistema empresta dinheiro. E depois exige-o de volta. Como o árbitro não pode pagar de imediato, torna-se escravo do Sistema. Como resultado as vergonhosas arbitragens a que estamos habituados. Quem não se lembra do famoso caso dos "Quinhentinhos"?

      Eliminar
    20. A SUBIDA DE PINTO DA COSTA AO PODER
      Por intermédio de Pedroto, os jogadores fizeram greve e se não houvesse eleições não jogariam. Houve eleições. Nas sessões de esclarecimento aos sócios de Américo de Sá(que era o presidente), o nosso "amigo" Reinaldo Teles arranjava uns capangas, para armarem porrada e as sessões nunca chegavam ao fim. Isto e a greve dos jogadores veio dar força a PC que ganhou as eleições. Os jogadores pararam logo a greve e foi assim que o MAFIOSO chegou ao poder(com dinheiro do dono da Petúlia(Ilídio Pinto), que mais tarde se mostrou desgostoso, pois tinham-lhe prometido a vice-presidência e depois nada. Só anos mais tarde chegou a dirigente do clube. Já agora, o Pintinho gosta de pensar em si próprio como o Al Capone português.
      O SISTEMA E O CLUBE
      O sistema não é o Porto clube. São as pessoas que lá estão. Os sócios do Porto sem se aperceberem estão a alimentar uma máquina de fazer dinheiro. Mas o dinheiro que entra no clube é muito pouco, pois grande parte é para o Sistema.
      Com certeza já ouviram falar de Lucianno de Onofrio. Na sua família encontram-se membros da Camorra. Esse empresário trabalha com o Porto e faz parte do Sistema.
      Este e outros empresários portugueses e estrangeiros trabalham com o Porto e alguns deles estiveram envolvidos no escândalo de corrupção do clube francês Olympique Marseille.
      Eles trabalham assim:
      COMO VENDER JOGADORES MISERÁVEIS POR MILHÕES DE CONTOS
      Eles compram um jogador médio, barato, ele faz uns jogos pelo Porto e depois é vendido a um clube estrangeiro amigo por uma fortuna. Nesse clube amigo eles têm um treinador(normalmente um ex-treinador do Porto) que trabalha com a MAFIA ou um empresário de jogadores. Eles convencem esse clube a comprar o tal jogador do Porto por milhões de contos e normalmente é assim que o bolo é dividido:
      Sistema(MAFIA)-50%
      FC Porto-30%
      o treinador ou o empresário-20%
      Exemplo:
      Foram buscar o Jorge Plácido(um jogadorzeco dos anos 80) bem barato, fez meia dúzia de jogos pelo Porto e depois foi vendido por um balúrdio ao Matra Racing de Paris.
      Quem era o treinador do Matra?
      O Artur Jorge. O bolo foi dividido assim:
      Artur Jorge-20%
      Sistema-50%
      Porto-30%
      E ficaram todos a ganhar e contentes menos o Matra Racing.

      Eliminar
    21. E as vendas de vários outros jogadores fizeram-se através de empresário amigos que infeccionaram o valor e o preço dos jogadores do Porto: Emerson(Midlesbrough), Doriva(Sampdória), Domingos(Tenerife), Baía(Barcelona) Fernando Couto(Parma), Rui Barros(Monaco), Folha(Standard Liége), Latapy(Espanha), Mielcarsky(Spain),etc, a lista é interminável.
      Lembram-se daquele guarda-redes frangueiro Krajl? O Porto tinha que se despachar dele. Quem foi o pato? O PSV Eindhoven que era treinado pelo Bobby Robson.
      Outros nomes que talvez vos digam algo: Tomislav Ivic, Manuel Barbosa, José Veiga(que já se zangou e fez as pazes com o FCP umas 10 vezes, tudo teatro para enganar o Benfica e o Sporting, e os poder minar por dentro).
      Muitos jornalistas tentaram há alguns anos atrás denunciar e expor a MÁFIA do futebol. Mas foram ameaçados e espancados pelos capangas do FCP(cujo nome oficial é Corpo de Segurança Privado).
      Marinho Neves foi um corajoso jornalista. Escreveu o livro "Golpe de Estádio" onde de forma romanceada ele conta a história da MAFIA com nomes falsos. Antigo jornalista do Norte Desportivo e Gazeta dos Desportos já o espancaram várias vezes, para ele se calar. Colaborou com a SIC nos Donos da Bola. O livro teve algum sucesso há 3/4 anos, mas agora está esquecido.
      Por falar em G. Abel ele está todos os domingos que o Vilanovense (Gaia) joga em casa lá está ele no campo. Talvez ele diga algo, uma vez que foi traído pelos ex-amigos do sistema. Benfiquistas do Norte vejam se lhe conseguem arrancar alguma coisa.
      Agradeço a um benfiquista de Gaia pela sua ajuda.
      Estas denúncias chegaram-me de um tipo que se diz antigo jornalista do jornal O Jogo.
      O Reinaldo Teles passou as casas de pr…os…ti.tu..tas para nome de um tipo que ainda não sei quem é porque dava muito nas vistas, visto que o Granada, o Calor da Noite, Diamante Negro, entre outros ,que eram os mais frequentados na altura, era onde se faziam algumas transacções de droga.
      O próprio Reinaldo Teles foi apanhado em frente á alfândega do Porto num Mercedes cheio de droga, mas muita gente "comeu" às custas disso e nunca se soube nada, até um jornalista do "Público" teve uma "prenda" do Reinaldo Teles quando o próprio descobriu a história.
      Em relação ao guarda Abel, ele não foi traído, mas sim "aconselhado", mas ficou bem na vida...
      Só que ele é um granda p..u…t@….nheiro que estourou tudo no jogo e nas p..u..tas, agora tem umas tipas a render para ele.
      Em relação á Olivedesportos, quando o Benfica quebrou o contracto, depois do Vale e Azevedo se tornar presidente, o Guilherme Aguiar, o Pinto da Costa, Manuel Tavares(editor do jornal O Jogo), Ronaldo Oliveira(filho do Oliveira), António Oliveira( o ex-treinador do Porto) e mais uns tipos que não me recordo agora, reuniram-se na sala de reuniões do jornal O Jogo, para tomar medidas no "sistema" para o Benfica sofrer represálias intimidatórias, tanto a nível de imprensa como a nível federativo (Liga incluída). Obviamente que esta reunião foi "off-the-record". E muitas mais m..er..das. As mais banais eram as notícias fabricadas ou as inflamadas.
      Porque segundo o Jorge não sei das quantas, o responsável financeiro ou qualquer coisa do género do jornal O Jogo, "o Benfica é que vende". Mandaram um sócio do Porto pagar a um cunhado para dizer que o jornal o tinha subornado para dizer mal do FCP. Este caso até passou nos 3 canais de TV.

      Eliminar
    22. Tripeira pan_eleiro, ja q gostas de procurar na net, procura o processo movido pelo Rui Rio a antiga direcçao da Camara Municipal do Porto, na qualidade o seu presidente interino o Nuno Cardoso por ter lesado a camara em prol do FCP. Dou apenas uns exemplos ; mudança do PDM com terrenos desportivos a virar terrenos para habitaçao comercio e serviços, isso para construir o Hotel das Antas, Doce Vita e restante urbanizaçao das Antas para criar mais valia pela Amorim Imobiliaria q financiou parte das obras. Compra dos terrenos da liga protectora dos animais e doados ao FCP. Compra da estaçao de serviços das Antas ao FCP e depois doada de volta. Construçao das acessibilidades pela camara qd a directiva do estado era q teria q ser paga pelos clubes.........etc etc.......mas gostei q a conversa do Anzhi qd acabaram os argumentos viraram pra outros caminhos, qd nao se tem argumentos e inteligencia pra mais da sempre nisso.......
      • O conselho de disciplina dos funcionários judiciais abriu um inquérito para investigar o que se passou na secretaria do Tribunal da Relação do Porto que fez com que o processo principal do Apito Dourado ficasse um ano parado, de forma «anómala». A consequência é que os crimes de corrupção desportiva estão a prescrever e os 11 arguidos condenados ficarão impunes.
      O conselho de disciplina dos funcionários judiciais abriu um inquérito, a pedido do Conselho Superio da Magistratura, para investigar o que se passou na secretaria do Tribunal da Relação do Porto que fez com que o processo principal do Apito Dourado – em que é arguido Valentim Loureiro, entre outros – ficasse um ano parado, de forma «anómala». A consequência é que os crimes de corrupção desportiva estão a prescrever e os 11 arguidos condenados ficarão impunes. As participações disciplinares foram feitas há um mês pelo presidente da Relação do Porto, José Sousa Lameira, e pelo procurador-distrital, Alberto Pinto Nogueira. Num despacho no processo, este exigiu que a secretaria dê explicações sobre o sucedido, que «conduziu ao objectivo atraso de mais de 11 meses na tramitação destes autos».
      Já Sousa Lameira disse ao SOL que «o processo teve diversas vicissitudes que foram comunicadas ao Conselho Superior da Magistratura» (CSM).
      O chefe de gabinete do vice-presidente do CSM informou ontem o SOL que as participações foram enviadas ao Conselho de Oficiais de Justiça, órgão disciplinar dos funcionários. A decisão que este tomar poderá ser avocada pelo CSM.
      O caso Apito Dourado começou em 2003, numa investigação do Ministério Público (MP) e da Polícia Judiciária de Gondomar, coordenada pelo procurador Carlos Teixeira, sobre centenas de crimes de corrupção, envolvendo dirigentes desportivos e árbitros. A investigação deu origem a cerca de 70 inquéritos em todo o país.
      O processo principal, contra 24 arguidos, decorreu em Gondomar: o MP deduziu acusação em Janeiro de 2006 e um ano depois houve despacho de pronúncia. Após julgamento, foram condenados, em 18 de Julho de 2008, 13 arguidos, entre os quais Valentim Loureiro (presidente da Câmara de Gondomar e líder da Liga Portuguesa de Futebol à data dos factos), Pinto de Sousa (ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol) e José Luís Oliveira (vice de_Valentim na Câmara de Gondomar e presidente do clube local).

      Eliminar
    23. Janelinha, pega lá um copy paste, mas da minha autoria, mas sem falácias nem mentiras:

      Neste século XXI, nesta era do Futebol Indústria, disputaram-se 19 edições da Champions, e outras 19 edições da Taça UEFA/Liga Europa. Quais foram as Equipas Europeias que mais Taças Europeias conquistaram neste século XXI?

      1º Real Madrid 5 Champions.
      2º Sevilha 5 Liga Europa.
      3º Barcelona 4 Champions.
      4º Liverpool 3 T. Europeias (2 Champions e 1 L Europa).
      5º FC Porto 3 T. Europeias (1 Champions e 2 L Europa).
      6º Chelsea 3 T Europeias (1 Champions e 2 L Europa).
      7º A. Madrid 3 Liga Europa.
      8º B. Munique 2 Champions.
      9º Milão 2 Champions.
      10º Man. United 2 T Europeias (1 Champions e 1 L Europa).

      Portanto, se os factos não encaixam na teoria de alguns, vamos "martelar" os factos? O FC Porto neste século venceu 3 Taças Europeias, venceu tantas Taças Europeias quantas o Liverpool ou o Chelsea, e venceu mais que por exemplo o Man. United, ou a Juventus que não conquistou Taças Europeias neste século. Só Clubes de Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália venceram mais que uma Taça Europeia, e ainda, o outsider FC Porto, a representar Portugal.

      Repito, o FC Porto é um case study na Europa do Futebol, ok vamos ser justos, o Sevilha venceu 5 Ligas Europa, mas não venceu a Champions.... Mas recordo que o FC Porto conquistou também a UEFA Youth League, isto é, o FC Porto venceu 4 Taças Europeias neste século, e não o afirmo com vaidade, nem arrogância, apenas pretendi ser factual...

      Eliminar
    24. Em Março de 2010, após recursos, a Relação do Porto confirmou genericamente as condenações. Valentim Loureiro foi condenado a perda de mandato e três anos e dois meses de prisão (pena suspensa, por igual período), por crimes de abuso de poder e prevaricação. Já José Luís Oliveira foi condenado a três anos de prisão (pena igualmente suspensa), por abuso de poder e corrupção desportiva, e Pinto de Sousa a dois anos e três meses de prisão (suspensa), por abuso de poder.
      Os arguidos recorreram novamente na Relação, suscitando erros e pedindo a aclaração do acórdão condenatório. Ao mesmo tempo, Pinto de Sousa e Valentim Loureiro apresentaram recursos para o Constitucional.
      A Relação indeferiu todas as reclamações, em acórdão de Janeiro de 2011. Só que nem o MP no processo, nem os arguidos foram notificados deste acórdão. De forma inexplicável, tal só veio a acontecer em 4 de Janeiro deste ano e depois de alguém ter dado conta do sucedido, em Dezembro passado. Pelo meio, também os recursos para o Constitucional não subiram a este tribunal.
      Factos ‘estranhamente anómalos’
      Ou seja, durante um ano, o processo esteve formalmente a andar, mas parado de facto. Os recursos para o Constitucional só foram remetidos em 28 de Fevereiro (depois de notificados os arguidos do acórdão da Relação, em Janeiro).
      «Trata-se de incidentes estranhamente anómalos num processo com as características do presente, mas que seria conveniente encontrarem cabal explicação, que se promove serem obtidas junto dos senhores funcionários encarregados da tramitação dos autos» – refere o procurador distrital do Porto, Pinto Nogueira, no já referido despacho no processo. «Requeremos, assim, que a secção explique, sem subterfúgios, as anomalias processuais referidas e sobretudo aquela em que actua como se o MP não existisse», acrescenta, referindo-se à falta de notificação ao MP.
      Entretanto, José Luís Oliveira e Valentim Loureiro já suscitaram a prescrição dos crimes pelos quais foram condenados. Segundo fontes conhecedoras do processo, essa questão terá de ser analisada pelo Tribunal de Gondomar, mas só após o TC apreciar os recursos que agora lhe chegaram.

      Eliminar
    25. Resumindo sempre foram e são uns corruptos, que tentam a todo o custo acusar os outros da javardeira em que sempre viveram.

      Eliminar
  5. Chegaram os janelinhas da propaganda da Organização Criminosa, para ofuscar tudo!

    E CORRUPTUS UNUM

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ó GEBO
      TIRA AS PALAS
      DEIXA DE SER DOENTE

      SE HOUVESSE JUSTIÇA EM PORTUGAL
      SERIA O PRESO MAIS ANTIGO DA CARREGUEIRA

      HÁ MAIS DE TRINTA ANOS A GANHAR CAMPEONATOS COM FRUTA

      MAS UM GEBO COMO TU QUER LÁ SABER DISSO

      QUEREM GANHAR DE QUALQUER MANEIRA

      O CAMPEONATO DESTE ANO TEVE DUAS PERNAS
      XAROPE PARA A TOSSE E SOARES PASTELEIRO DIAS

      PASTELEIRO DIAS QUE SABENDO A FORMA VERGONHOSA
      COMO ROUBOU O BENFICA NO JOGO NO DRAGÃO
      TENTOU LIMPAR-SE NA FINAL DA TAÇA
      DANDO UMA DE ISENTO

      O PESO NA CONSCIÊNCIA ERA TÃO GRANDE
      QUE ELE CERTAMENTE QUERIA A VITÓRIA DO BENFICA
      SÓ PARA RESPIRAR FUNDO

      MAS QUE VÁ DAR BANHO AO CÃO PORQUE NÃO CONSEGUE APAGAR
      QUE DEU OS DOIS ULTIMOS TITULOS AO SEU DELE AMADO CLUBE: A FRUTARIA

      QUANTO A TI GEBO DEIXA DE MARRAR NO VERMELHO

      Eliminar
    2. Neste século XXI, nesta era do Futebol Indústria, disputaram-se 19 edições da Champions, e outras 19 edições da Taça UEFA/Liga Europa. Quais foram as Equipas Europeias que mais Taças Europeias conquistaram neste século XXI?

      1º Real Madrid 5 Champions.
      2º Sevilha 5 Liga Europa.
      3º Barcelona 4 Champions.
      4º Liverpool 3 T. Europeias (2 Champions e 1 L Europa).
      5º FC Porto 3 T. Europeias (1 Champions e 2 L Europa).
      6º Chelsea 3 T Europeias (1 Champions e 2 L Europa).
      7º A. Madrid 3 Liga Europa.
      8º B. Munique 2 Champions.
      9º Milão 2 Champions.
      10º Man. United 2 T Europeias (1 Champions e 1 L Europa).

      Portanto, se os factos não encaixam na teoria de alguns, vamos "martelar" os factos? O FC Porto neste século venceu 3 Taças Europeias, venceu tantas Taças Europeias quantas o Liverpool ou o Chelsea, e venceu mais que por exemplo o Man. United, ou a Juventus que não conquistou Taças Europeias neste século. Só Clubes de Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália venceram mais que uma Taça Europeia, e ainda, o outsider FC Porto, a representar Portugal.

      Repito, o FC Porto é um case study na Europa do Futebol, ok vamos ser justos, o Sevilha venceu 5 Ligas Europa, mas não venceu a Champions.... Mas recordo que o FC Porto conquistou também a UEFA Youth League, isto é, o FC Porto venceu 4 Taças Europeias neste século, e não o afirmo com vaidade, nem arrogância, apenas pretendi ser factual...


      E CORRUPTUS UNUM!!!

      Eliminar
    3. TAMBÉM TE VOU RESPONDER A ISTO. Só para começar ficas a saber que o SLB FOI A SETE FINAIS, SETE FINAIS DOS CAMPEÕES, TRÊS DELAS SEGUIDAS. Em sete anos foi a CINCO FINAIS. Foi BICAMPEÃO E SÓ NÃO GANHOU MAIS UMAS TRÊS PORQUE JOGOU COM DEZ A MAIORIA DO TEMPO POR LESÕES DE JOGADORES

      Eliminar
    4. Responder ao Boby??!!?? Perda de tempo.. não vive nesta realidade!!!

      Eliminar
    5. Janelinha, já percebi, o extinto Benfica (hoje Organização Criminosa), é o Campeão Europeu de Finais Europeias perdidas, parabéns pelo título!

      Olha, eu, vivenciei e festejei a conquista de 4 Taças Europeias neste século, ou nesta era do Futebol Indústria!

      Janelinha, cada um festeja o que pode, não é?

      Olha, sempre podes festejar um Penta em três anos:
      Toupeira, Jogo Duplo, Mala Ciao, Lex e Saco Azul, olha que este Penta não é para todos!

      E CORRUPTUS UNUM!

      Eliminar
    6. Meus caros. Não sabem que nunca se deve responder a um porco? Caem no domínio dele, perdem e ficam todos sujos. Deixem-no grunhir à vontade.

      Eliminar
    7. O inteligente de palermo que por aqui anda devia ler o "Golpe de Estádio", sobre as competições europeias, numa delas até lhes tocou um árbitro rabilongo que foi servido por um rapazinho de iguais gostos de contumil. Sempre na javardice como convém ao clube de "elevados" valores, que até Alex Ferguson os topou se calhar até pelo cheiro.

      Eliminar

Regras dos comentários

O Fora-de-Jogo mantém um sistema de comentários para estimular a troca de ideias e informações entre seus leitores, além de aprofundar debates sobre assuntos abordados nos artigos.

Este espaço respeita as opiniões dos leitores, independentemente das suas ideias ou divergência das mesmas, no entanto não pode tolerar constantes insultos e ameaças.

Assim o FDJ não aceita (ou apagará) comentários que:

- Contenham cunho racistas, discriminatórios ou ofensivos de qualquer natureza contra pessoas;
- Configurem qualquer outro tipo de crime de acordo com a legislação do país;
- Contenham insultos, agressões, ofensas;
- Contenham links externos;
- Reúnam informações (e-mail, endereço, telefone e outras) de natureza nitidamente pessoais do próprio ou de terceiros;

Não cumpridas essas regras, o FDJ reserva-se o direito de excluir o comentário sem aviso prévio.

Avisos:

- Respeitadas as regras, é livre o debate dos assuntos aqui postados.
- Os comentários são de exclusiva responsabilidade civil e penal de seus autores e/ou “reprodutores”, participantes que reproduzam a matéria de terceiros.
- Ao postarem suas mensagens, os comentadores autorizam o FDJ a reproduzi-los no blog;

Não fique Fora-de-jogo nas suas palavras...