17 julho 2020

"Jesus humilhou o Benfica e Vieira está obcecado, facto que até tem criado problemas"; AC Milan volta a apontar a mira à Luz; Título salva orçamento do FC Porto na nova época

Gaspar Ramos não é um entusiasta do regresso de Jorge Jesus por considerar que "humilhou" o clube aquando da saída para o Sporting.
Antigo vice-presidente do Benfica, Gaspar Ramos não está entusiasmado com o regresso de Jorge Jesus e explica esta situação com o facto do atual líder Luís Vieira estar "obcecado" com o técnico que levou o Flamengo à conquista da Taça Libertadores.
"Nunca fui a favor do regresso por todos os factos que se verificaram e porque a grandeza do Benfica não permite que estejamos dependentes de um treinador. O Jorge Jesus esteve no Benfica com grandes plantéis e perdeu campeonatos", começou por declarar Gaspar Ramos a O Jogo, prosseguindo: "Tem de haver uma estrutura sólida e competente que permita fazer uma boa gestão. Com um bom treinador, e há muitos cá em Portugal que podem, com um bom plantel devida e cirurgicamente escolhido, fazer do Benfica campeão. Não sou apologista do regresso de Jorge Jesus, mas compreendo que Luís Filipe Vieira está obcecado por ele."
O ex-dirigente insistiu na crítica à contratação de JJ. "O Jesus fez o que fez quando foi para o Sporting, disse o que disse, de algum modo humilhou o grande Benfica e isso a nós, benfiquistas de longa data e com um sentimento muito ligado ao clube, não nos grada. Agora reconhecemos que Vieira está obceado por Jesus e esse facto tem criado até grandes problemas aos treinadores que lhe sucederam e certamente se viesse outro, em vez de Jesus, iria ficar com o mesmo problema de um pesadelo permanente em cima."

AC Milan volta a apontar a Florentino. A possibilidade de Florentino rumar, na próxima época, ao plantel do Milan mantém-se em aberto e, segundo a Imprensa italiana, nos últimos dias têm havido contactos entre representantes do emblema de Milão e os agentes do médio. 
Na mesa continua a estar um eventual empréstimo, com uma cláusula de compra num valor avultado e que pode vir a ser obrigatória.

Título salva orçamento do FC Porto na nova época. “Este é dos títulos mais importantes do FC Porto”. A frase é de Sérgio Conceição e, para além da evidente questão desportiva, não se sabe se o técnico se referia às finanças do clube, mas, se foi o caso, estava coberto de razão. A vitória no campeonato, além da felicidade intrínseca à conquista de um objetivo, representa uma lufada de ar fresco para os cofres da administração portista, que nos últimos tempos sofreu as contingências de ter estado na alçada do “fair-play” financeiro da UEFA.
Com o 29.º título no bolso, o FC Porto garante a entrada direta na Liga dos Campeões, o que, à cabeça, significa uma receita de 40 milhões: 15,25 milhões pelo apuramento para a fase de grupos e, pelo menos, 25 milhões em função do ranking do clube portista nos últimos 10 anos.
Estes valores ainda não foram confirmados pela UEFA, uma vez que a presente edição da Champions ainda não está concluída e será disputada em agosto, em Lisboa, num regime diferente do habitual, devido à pandemia de covid-19, mas servem de referência para a nova temporada.
A esta cifra acrescentam-se os montantes relativos aos direitos de transmissão dos jogos, o chamado “market pool”. Na última época, a UEFA distribuiu um total de 292 milhões de euros pelos 32 clubes, o que representa 9,1 milhões para cada sociedade.
A este bolo há a juntar a valorização dos jogadores, que, segundo dados apurados pelo JN, atinge os 47,5 milhões. Alex Telles e Corona são os mais bem cotados, em 30 milhões de euros, e jovens como Tomás Esteves, Diogo Leite, Romário Baró, Fábio Silva e, mais recentemente, Vitinha e Fábio Vieira estão todos avaliados acima dos 10 milhões. E ainda há João Mário, que também se estreou na Liga no jogo do título frente ao Sporting, ao ser lançado nos minutos finais.
Tendo em conta os últimos orçamentos anuais, que apontam para os 90 milhões, o FC Porto terá já o valor garantido para a próxima época, face às receitas da Champions League e potenciais transferências.
Segue-se ainda o “merchandising” que é potenciado nestas alturas de conquista. Numa análise ao relatório e contas de 2017/18, o último ano em que o FC Porto tinha sido campeão, houve um aumento de 22% de faturação em vendas de merchandising. De 5193 milhões em 2016/17 passou para 6349 milhões. A administração espera que o mesmo crescimento se registe agora no final de uma época atípica e onde ainda há uma Taça de Portugal para discutir com o rival Benfica.

3 comentários:

  1. Arthur Soarez Diaz salva o contumil pela enésima vez !

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  2. Venis Tardis!!! E corruptus Unum!!!!

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  3. Vá agora diz isso 1000000000000000000000000 vezes até ser verdade ehehe ahahah

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