Vítor Baía é trunfo eleitoral de Pinto da Costa; João Mário apontado a FC Porto e Sporting; Rúben Amorim não abdica de duas 'pérolas'

É cada vez mais provável que João Mário fique fora das contas do Lokomotiv para a próxima temporada, uma vez que os russos não querem exercer a cláusula de 18 milhões de euros colocado no empréstimo do português.

Assim, o Inter olha para o mercado português como um possível destino final para o jogador de 26 anos. Sporting e FC Porto, segundo o portal InterLive, entram na equação – o internacional luso seria moeda de troca para Corona ou Marcos Acuña.

Tanto o argentino como o mexicano são desejos de Antonio Conte. Corona, aliás, foi recentemente aproximado pelo empresário a ofertas da Serie A.

Wendel e Plata à prova de 'assalto'. Jovens, talentosos, com enorme margem de progressão e internacionais pelos respetivos países. A pandemia pode ter desvalorizado o mercado mas em Alvalade há duas joias à prova de assalto: Rúben Amorim conta com Wendel e Gonzalo Plata para (re)construir o núcleo duro da equipa em 2020/21 e já sabe que terá a necessária proteção da SAD para blindar os dois jogadores, escreve o Record.

O brasileiro, de 22 anos, e o equatoriano, de 19, são considerados pela estrutura de Frederico Varandas os dois principais ativos da sociedade que gere o futebol leonino, na perspetiva de um futuro encaixe, depois da saída de Bruno Fernandes. Acuña é garantia de maior retorno financeiro no imediato, se a opção for vender, mas os leões acreditam que podem lucrar (ainda) mais com Wendel e Plata, eventualmente até à escala de Bruno, se esperarem mais duas ou três épocas. Com isso, não só evitam um negócio pressionado por uma crise que ameaça nivelar o mercado por baixo como permitem a Rúben Amorim manter duas referências importantes na transição para a próxima temporada. Neste cenário, escreve o Record, o médio e o extremo só receberiam luz verde para deixar o Sporting no verão se surgissem propostas verdadeiramente irrecusáveis, ou... loucas.

Wendel está referenciado por clubes como o Borussia Dortmund ou o Nápoles mas não sairá por menos de 30 milhões de euros e já encetou conversas para renovar o contrato que é válido até 2023. O brasileiro está focado em ajudar a equipa e em chegar em alta aos Jogos Olímpicos.

Por sua vez, Plata já foi sondado por emblemas da Premier League, nomeadamente o Leicester e o Watford, que estariam dispostos a pagar já 15 milhões de euros. Para a SAD, no entanto, o equatoriano poderá em breve valer... a própria cláusula de rescisão, ou seja, 60 milhões de euros.

Vítor Baía, de 50 anos, está prestes a integrar o elenco diretivo de Pinto da Costa até 2024, apresentando-se às urnas como trunfo eleitoral da lista A. A reaproximação entre o antigo guardião e o presidente foi conhecendo alguns desenvolvimentos nos últimos meses, tendo Alexandre Pinto da Costa e Fernando Cerqueira sido decisivos para um passo surpreendente, mas que coloca o antigo guarda-redes como face da renovação estrutural tão ansiada pelos sócios, escreve o Record.

Para além de ter aparecido em várias edições do ‘FC Porto em casa’, uma das quais a par do próprio líder, Vítor Baía esteve reunido com Pinto da Costa e ficaram lançadas as bases de uma colaboração que havia sido interrompida em 2010, quando o mítico guarda-redes abandonou o papel de diretor de relações externas da SAD, insatisfeito por sentir que não tinha espaço na área do futebol, a sua grande ambição.

Uma década volvida, Baía vai começar por fazer parte da estrutura do clube, ficando por perceber se isso poderá ser uma rampa de lançamento para voltar a estar próximo da SAD a breve trecho. O cargo que irá ocupar ainda não se encontra oficializado, dado que Pinto da Costa apenas tem de apresentar a totalidade das listas até dez dias antes das eleições agendadas para 6 e 7 de junho.

Todavia, depois de não ter sido incluído no Conselho Superior, cujo papel é sobretudo simbólico, a hipótese mais forte parece apontar para uma vice-presidência, seja através de uma troca com algum dos atuais cinco vice-presidentes, ou através de um alargamento desse leque. A outra hipótese passaria por tornar-se vogal da direção, o que em teoria confere menos protagonismo, mas na prática permite a atribuição de funções que poderão ser de maior relevância. A palavra final caberá a Pinto da Costa.

Vítor Baía foi signatário da lista de apoio à recandidatura de Pinto da Costa, tal como André Villas-Boas e António Oliveira, os outros nomes fortes para a sucessão ao atual presidente em 2024.

O maior guarda-redes de sempre do FC Porto e do futebol português nunca colocou de parte a possibilidade de se candidatar ele próprio à presidência dos dragões, mas nunca admitindo fazê-lo sem que Pinto da Costa se afastasse. "Neste momento o FC Porto tem um presidente e espero que continue mais tempo. Há de chegar um momento de transição, um momento de mudanças. Não será nada fácil", referiu à rádio Observador em setembro último, deixando claro: "Sei que vou ser alguém importante no futuro do FC Porto, não tenho dúvidas. Depois há uma coisa muito importante que é a paixão que tenho pelo clube."