Terceiro dia de trabalho nos relvados do Benfica Campus e os jogadores encarnados começam a acusar o esforço. Segundo o Record, vários atletas já vão dando sinais de desgaste físico face aos treinos neste novo arranque de época.
O grupo estava ansioso pelo regresso aos treinos à flor da relva, sendo que nestes primeiros dias a incidência do trabalho tem sido em grande parte... física. Uma medida essencial após uma paragem tão longa, ainda que os jogadores tenham estado sempre ativos.
A evolução e a carga agora administrada pela equipa técnica liderada por Bruno Lage já num contexto bem diferente leva agora os jogadores a ressentirem-se do maior desgaste.
No Seixal, este é um cenário considerado perfeitamente normal face ao choque do esforço despendido nestas primeiras sessões, visto como essencial em qualquer preparação de época. Neste caso, trata-se de um retorno para cumprir os 11 compromissos que faltam e Lage quer a equipa na melhor forma possível. A bola tem sido tónica dominante e, quando arrancarem os treinos de conjunto (prevê-se que tal aconteça dentro de uma semana e meia) os encarnados confiam que o atual trabalho surta o devido efeito, já com os atletas a um bom nível para atacar a fase seguinte da preparação.
O lateral-direito Emerson é um desejo antigo do Benfica. Escreve o Record que os encarnados seguem o futebolista brasileiro, emprestado pelo Barcelona ao Betis, desde há dois anos. Agora, está no topo das preferências da SAD liderada por Luís Filipe Vieira como alternativa a André Almeida, que se tem debatido com problemas físicos esta temporada.
O interesse dos campeões nacionais no jovem futebolista, de 21 anos, foi noticiado ontem pelo jornal. Mas, na verdade, as primeiras observações começaram quando Emerson alinhava no Atlético Mineiro (um golo em 23 jogos), clube que representou em 2018 e de onde saiu para a Europa, a troco de 12 milhões de euros. O Barcelona emprestou-o ao Betis, que pagou 6 milhões de euros para ficar com 50 por cento dos direitos económicos.
As águias continuaram atentas ao jogador e a temporada que está a realizar, com três golos e cinco assistências em 24 partidas realizadas, fazem dele um alvo apetecível. Tanto assim que concorrência não falta, com Inter Milão e Bayer Leverkusen à cabeça. Aliás, em período de crise, os responsáveis catalães querem fazer dinheiro com jogadores que estão emprestados ou na equipa B ou, mesmo, envolvê-los em negócios, casos de Emerson, Collado ou Cucurella.
O internacional brasileiro é, de resto, um caso especial, tornando-o um alvo difícil para os encarnados. O lateral-direito interessa ao Inter, onde mora Lautaro Martínez, alvo de forte ataque dos blaugrana, que desesperam para conseguir os seus serviços.
Emerson está emprestado ao Betis até 30 de junho de 2021, mas isso não será problema por si só. Para resgatá-lo antes da daquela data, o clube da Cidade Condal terá de pagar ao emblema andaluz os tais 6 milhões de euros, mais uma penalização, podendo o montante total chegar aos 12 milhões de euros. Isso inflacionaria o passe do lateral e o Benfica, depois das últimas duas contratações milionárias, Weigl e Pedrinho, não está disposto a abrir a carteira a investimentos avultados nesta altura, ainda para mais tratando-se de um lateral-direito. Para além disso, a postura atual mantém-se em total contenção na abordagem ao mercado.
"Benfica e FC Porto? Contratos são para cumprir, mas sabemos como é o futebol". Fruto da boa temporada que está a realizar em Famalicão, Uros Racic tem sido cogitado para Benfica e FC Porto. Ora, sobre esse tema, Igor Gluscevic, empresário do jogador, não abriu muito o jogo, mas também não escondeu que tudo poderá acontecer doravante.
"Estas coisas vão por dois lados. O Uros Racic está muito contente de ser jogador do Valência. Continua a ser feliz sabendo que tem contrato con um grande clube. Os contratos assinam-se para serem cumpridos, mas há sabemos como funciona o futebol. É lógico que há interesse de Inglaterra, Portugal e Itália porque fez um bom ano. O jogador evoluiu e ainda tem potencial. Todos os clubes que se interessam passam pelo Valência, que é dono do jogador", revelou, citado pela "Plaza Deportiva".
Por agora, o futuro passa por Famalicão e depois por regressar ao Valência. Daí para a frente, a situação será avaliada. "O jogador tem feito as coisas bem no empréstimo e voltará ao Valência. A partir daí, falaremos e veremos qual o melhor caminho para todas as partes", acrescentou.
Penta do FC Porto começou há 25 anos. Ao início da noite de 7 de maio de 1995, o FC Porto vencia em Alvalade (1-0) e comemorava a conquista de mais um campeonato para o seu historial, o sétimo na presidência de Pinto da Costa, e nessa altura ninguém seria capaz de imaginar que estava a começar aí um reinado dos dragões que viria a culminar no único penta a que se assistiu até hoje na 1ª Liga. Todos os capítulos tiveram a sua importância e contribuíram para esse conto de fadas, mas o primeiro tem sempre um significado especial e este foi particularmente emotivo sob vários aspetos.
Sir Bobby Robson saiu em ombros de Alvalade, ele que um ano e meio antes tinha sido despedido por Sousa Cintra quando liderava o campeonato ao comando do Sporting, situação que fez com que a equipa do FC Porto tivesse querido oferecer ao seu comandante o ‘prazer’ de sair vitorioso de Alvalade. Um técnico que não deixou nenhum dos jogadores com quem trabalhou indiferente. "A chegada do míster Bobby alterou mentalidades. O FC Porto não perdeu a sua essência de equipa aguerrida e valente, e ganhou qualidade ao nível do futebol praticado. Os alicerces do penta foram construídos por Robson, que para além de ser um treinador exigente no trabalho, era um grande homem", recordou Aloísio, o estrangeiro com mais jogos disputados pelo clube.
O antigo central revelou também quão emotivo foi recordar o malogrado Rui Filipe nos momentos das conquistas, especialmente no primeiro título, quando ainda estava fresco o seu desaparecimento. Para além de todo carinho que o grupo tinha pelo então jovem médio, foi ele o autor do primeiro golo do penta, nas Antas, frente ao Sp. Braga.
"Foi uma grande perda para nós, pelo jogador que era, pela pessoa que era, tínhamos um grande carinho por ele. Lembro-me de que ele faleceu de sábado para domingo e nesse dia jogámos frente ao Beira-Mar. Pensámos até que não iria haver jogo, mas a verdade é que houve e ganhámos. Foi o momento mais difícil da minha carreira. Dedicamos-lhe não só essa vitória como o título, o Rui Filipe deu-nos mais força para sermos campeões", recordou o brasileiro, sentindo-se "honrado" por pertencer ao sexteto que fez todo o percurso do penta.
Penta do FC Porto começou há 25 anos?
ResponderEliminarNão entendo este registo, e explico porquê, em 2019 o Benfica conquistou um Penta, mas inédito, e inédito porquê? Porque foi o único mo Mundo conseguido em 6 anos.
Aliás, a máquina de propaganda, usa e abusa da expressão: "5 campeonatos, em 6 anos", provavelmente o autor deste Penta será o "independente" Janela, sim, esse mesmo que tem fortes ligações ao Famalicão Gate, ou ao caso Meyong no Belém, isto é, tem uma extraordinária e recheada carta de recomendações ... Hoje com ligações directas, ou indirectas ao Benfica, pode juntar outras "façanhas" ao seu CV, e este Benfica é sobretudo imaculado, e íntegro, incapaz de violar a verdade desportiva, ou de más práticas, tem sido aliás relevado por toda a Europa as boas e exemplares práticas do Benfica!