15 abril 2020

Sporting falhou pagamento da primeira prestação de Rúben Amorim ao Sp. Braga; "Ver o Iker a falar e a chorar foi o momento mais importante do campeonato"

Héctor Herrera voltou a comentar a importância do golo apontado ao Benfica, há dois anos, na Luz, que permitiu aos dragões vencerem e darem um passo decisivo para a conquista do título. No entanto, o mexicano realça que não foi esse o momento mais relevante da época.
Numa conversa promovida pelo FC Porto no 'Facebook' com vários atletas - Alex Telles, Ricardo Pereira e Herrera - os jogadores realçaram a confiança que foi reinando no grupo de trabalho ao longo da época mas, sobretudo, desde um desaire no Restelo frente ao Belenenses quando as contas ficaram mais complicadas.
"Ver o Iker [Casillas] a falar e a chorar foi o momento mais importante do campeonato. Sem essa conversa no balneário, sem o mister, entre nós, como homens, equipa e família, não tínhamos conseguido a vitória na Luz", acredita Herrera, falando da palestra após o desaire contra os azuis do Restelo a 2 de abril de 2018.
Nessa noite, o FC Porto perdeu por 2-0 contra a equipa de Jorge Silas, valendo os golos dos brasileiros Nathan e Maurides.
Umas semanas adiante, o FC Porto visitou o Estádio da Luz e venceu, com um golo de Herrera. O médio voltou a falar novamente do golo marcado na Luz há dois anos.
"Vejo os vídeos e também me arrepio todo. Foi o momento mais importante para mim no futebol pelo que significou", destacou o mexicano, ele que já revelou que acredita que o título nesta época não escapa aos portistas.

Sporting falhou pagamento da primeira prestação de Rúben Amorim ao Sp. Braga. O Sporting devia ter pago cinco milhões de euros (mais juros) ao Sp. Braga relativo à primeira prestação da transferência de Rúben Amorim, no dia 6 de março, mas segundo o DN apurou falhou esse pagamento. O clube minhoto, contactado pelo nosso jornal, remeteu explicações para o emblema leonino, que ao DN justificou a medida com a grave situação financeira derivada do atual contexto de pandemia, que inclusivamente levou o clube a entrar em lay-off nesta quarta-feira.
"Num período em que o Sporting está a fazer lay-off há uma opção de gestão de suspensão de pagamentos. Tem a ver com a situação anormal de pandemia que vivemos e que afeta os clubes e o Sporting não é exceção. Não é uma situação única e unilateral, o próprio Sporting já foi informado do corte de pagamento por parte de alguns fornecedores, por exemplo. Perante esse cenário foi tomada uma decisão de suspensão de pagamentos. Claro que a dívida existe e o Sporting reconhece-a, mas é uma questão para ser analisada após o lay-off", explicou ao DN fonte do clube de Alvalade, precisamente no dia em o emblema leonino decretou lay-off para os funcionários.
No início de março o clube de Alvalade, liderado por Frederico Varandas, avançou para a contratação do treinador da equipa minhota, pagando a cláusula de rescisão no valor de 10 milhões de euros. Rúben Amorim mudou-se assim de Braga para Alvalade no dia 5 de março, depois de assinar um contrato válido até 2023 e ficar com uma cláusula de rescisão no valor de 20 milhões de euros.
A primeira prestação do negócio, mais os juros, devia ter sido liquidada um dia depois da apresentação do jovem técnico de 35 anos em Alvalade, tal como a SAD bracarense explicou na altura em comunicado. "Duas prestações de 5.000.000,00€ (cinco milhões de euros) cada uma, a primeira até ao dia 6 de março de 2020 e a segunda até ao dia 5 de setembro de 2020. Pelo diferimento até esta data do pagamento correspondente à segunda prestação a Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD obrigou-se a pagar à Sporting Clube de Braga - Futebol, SAD a quantia adicional correspondente a juros calculados à taxa de 6% ano até pagamento efetivo e integral que se acontecer apenas a 5 de setembro de 2020 se fixaram desde já em 155.000,00€ (cento e cinquenta e cinco mil euros). A quantia referente ao IVA será paga, integralmente, até ao dia 30 de março de 2020", pode ler-se no comunicado do clube minhoto enviado à CMVM no dia 5 de março.
As dificuldades financeiras do clube de Alvalade não são uma novidade e têm marcado a gestão de Frederico Varandas. Segundo o Relatório e Contas de 28 de fevereiro, relativo ao primeiro semestre da época 2019-20, a SAD do Sporting apresentou um resultado líquido positivo de 2,8 milhões de euros, uma redução face aos 23,6 milhões do período homólogo.
A confirmação do lay-off do clube leonino em relação aos funcionários, anunciada nesta quarta-feira, segue-se a uma outra medida de contenção de custos - existiu um acordo com os futebolistas profissionais da equipa de futebol para uma redução salarial de 40% nos meses de abril, maio e junho. E também ao corte para metade dos vencimentos dos administradores da SAD leonina, também durante estes três meses.

8 comentários:

  1. Lololol.. opção de gestão de suspensão de pagamentos.. lololololol.. muito bom!!!

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  2. Os sapos estão falidos. Em Setembro devem ao Braga 10M + IVA + juros.
    Suspensão de pagamentos. Lay-off. Fornecedores não pagam, outros em falência.
    Portugal está atrasado 2 semanas em relação a Espanha e Itália. Não teremos futebol antes de Agosto/Setembro.

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  3. O Sporting continua a comédia de Portugal.
    Agora desculpa-se com o lay-off para não pagar uma dívida. Esquecem-se é de todas as outras dívidas que, há anos, não paga a tempo e horas. Como um célebre empréstimo obrigacionista que só foi pago 6 meses depois do prazo...

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  4. Peçam emprestado ao Fóculcorruptos ou aos bancos eheh ahaha

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  5. entao mas nao tinham vendido 3 jogadores à dias por 65M ?? e foram só 65 porcausa do covid, senao tinha sido pelo dobro ehehe ahaha

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    Respostas
    1. DI FRANCESCO NÃO ESQUECE «ERROS DE ARBITRAGEM» COM O FC PORTO
      ITÁLIA 17:33
      Por Redação
      A derrota (1-3) com o FC Porto no Estádio do Dragão, e consequente eliminação nos oitavos de final da Liga dos Campeões, custou a Eusebio Di Francesco o cargo de treinador da Roma. Estávamos, então, em 6 de março de 2019. No dia seguinte ao desaire na Invicta, o técnico italiano recebia a ‘guia de marcha'.

      «O meu despedimento depois da derrota com o FC Porto? O futebol é assim, está ligado a diversos episódios. A minha saída ficou a dever-se a muitos episódios para além dos resultados», diz, em entrevista ao jornal Corriere dello Sport.

      Na opinião de Di Francesco, a Roma teve razões de queixa da arbitragem nos dois jogos com os azuis e brancos – na primeira mão, a equipa da capital italiana impôs-se no Estádio Olímpico, por 2-1.

      «Na época anterior atingimos as meias-finais da Liga dos Campeões. Tivemos pouca sorte contra o FC Porto, merecíamos a qualificação. Tivemos pouca sorte com os erros de arbitragem na eliminatória com o FC Porto», assinala.

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    2. O rio ave, o feirense e o braga riram-se.

      Adão Mendes

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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