23 abril 2020

"Regresso de Adrien Silva? Referência atrativa como solução para uma liderança errática"; Dragões e o artigo do NYT sobre o Benfica: "Portugal começa a ser visto como república das bananas"; Milan insiste em 'ataque' na Luz

Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, voltou a reagir ao artigo publicado pelo 'New York Times', no qual se dava conta da ligação do Benfica a várias figuras de responsabilidade em Portugal, para defender que "é uma obrigação de cidadania continuar a denunciar estes comportamentos inaceitáveis" e questionar "até quando Portugal vai fingir que é tudo normal?".
"Nada, mas nada mesmo, pode ser maior do que o país", considera o responsável portista, já depois de defender que as autoridades deveriam "perceber que o país começa a ser visto como uma república das bananas, ao serviço dos interesses dos dirigentes de um clube, a quem nunca nada acontece".
Numa sequência de tweets, J. Marques sublinha que é importante que nada fique igual, sobretudo, numa altura em que se "vislumbra" o regresso da competição, após a paragem provocada pelo coronavírus: "O artigo do New York Times e a reação do Benfica merecem uma análise profunda, mesmo num tempo em que o maior combate é à pandemia. Até porque se começa a vislumbrar o regresso à normalidade e convém a normalidade não voltar a ser tão anormal como era. Basicamente, o New York Times diz que o Estado está capturado pelo Benfica. Todos nós já o sabemos, mas agora começa também a ser entendido por quem está fora de Portugal, a quem pouco interessa o que cá se passa e só é notícia por ser tão anormal, tão fora do comum", atira o diretor de comunicação dos dragões, o qual se refere ao alegado poder do clube da Luz, como "um polvo de dimensões bíblicas".
Francisco J. Marques comentou ainda a reação do clube da Luz, a qual divide em três momentos. "Primeiro, não responderam às questões do jornalista, depois, quando o artigo foi publicado, responderam, como se percebe pela atualização que o texto do New York Times teve. A seguir disseram que era tudo inveja, como se o NYT pudesse ter inveja do Benfica (ou de qualquer clube), e finalmente publicaram a correspondência trocada com o jornalista (como todos sabem, pode-se publicar correspondência de outros, desde que seja o Benfica a fazê-lo)", uma decisão que o portista considera ter sido errada: "Tornar públicas as respostas não foi muito útil ao Benfica, porque permitiu perceber que, mais uma vez, procurou enganar o interlocutor, tentando dessa forma enganar milhões de leitores do New York Times".
Por fim, a defesa dos responsáveis benfiquistas, relativamente à ligação a Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD, também mereceu a condenação de J. Marques.
"E o que pensar da edição das respostas, primeiro dizendo que o Paulo Gonçalves nunca tinha sido funcionário do Benfica e depois corrigindo para que não tinha sido administrador? Qual destas terão enviado ao jornalista? Era bom saber, ajudava a perceber. Há alguém em Portugal que, de forma séria, seja capaz de dizer que o que Paulo Gonçalvez fez não foi para benefício do Benfica? Claro que não há, por isso não se surpreendam por fora de Portugal acharem o mesmo. Acham isso em Nova Iorque, ou na Conchinchina", escreveu J. Marques na rede social, onde partilhou um tweet do autor da notícia, que dava conta que este tinha pedido uma entrevista a Luís Filipe Vieira: "Uma entrevista ao maior jornal do mundo não se recusa, não se adia, aproveita-se, a não ser que se esteja de rabo trilhado..."

"Regresso de Adrien Silva? Referência atrativa como solução para uma liderança errática". José Eduardo acordou, na manhã desta quinta-feira, com uma notícia que o deixa com esperança num futuro risonho para o futebol do Sporting. Adrien Silva voltou, uma vez mais, de viva voz, a declarar vontade de regressar a Alvalade, para dar sequência a uma história inacabada. E uma das últimas vezes em que esse cenário se elaborou, José Eduardo teve parte ativa no processo.
Como homem forte do futebol na candidatura de José Maria Ricciardi às eleições de 2018, o antigo jogador dos leões teve Adrien como trunfo eleitoral - ainda que o médio tenha negado qualquer acordo.
"A vontade de regressar não é nova. Há cerca de dois anos, manifestou-nos essa vontade", começa por recordar, em declarações à RR, mostrando-se satisfeito por nova expressão de sportinguismo do internacional português.
"Vejo essa vontade com muitíssimo bons olhos. É um exemplo, um belíssimo jogador e de um grande profissional. É uma boa notícia dentro das menos boas notícias que o Sporting nos tem dado nos últimos anos. Esperemos que se efetive", deseja o empresário.
Mas mais: Adrien é uma "referência" e trará só "vantagens": desportivas, para a equipa principal, como elemento "aglutinador" pelo seu passado como capitão, mas também para voltar a inspirar a formação do Sporting.
"O Adrien é um polo motivador porque é uma referência atrativa. É só vantagens. Será também uma referência para a formação que eu acho que tem de ser a loja onde se vão buscar todos os jogadores para a equipa principal. Saiu enquanto capitão do Sporting e, se voltar, pode ser um polo aglutinador de jogadores", sustenta.
Há inúmeras vozes no seio do universo verde e branco que não vêem uma liderança credível no balneário, situação que ajudará também a explicar mais uma época de objetivos desportivos gorados. José Eduardo prefere ampliar o tema e fá-lo chegar às cúpulas do clube. E, nesse caso, Adrien pode, com a sua experiência, ser um símbolo de acalmia e equilíbrio.
"O problema do Sporting não é a falta de liderança no balneário. O Adrien poderá ser uma solução para reorganizar e reequilibrar relações. Quando há confusão e decisões incompreensíveis devido a uma liderança errática, isso estende-se a todas as áreas de atividade do clube e, neste caso, ao futebol", aponta.
Por outro lado, se Adrien regressar, como ficam as possibilidades de outros ex-jogadores do Sporting, como João Mário e Slimani, seguirem o mesmo caminho? José Eduardo duvida que ambos os casos possam concretizar-se, ainda que o argelino seja mais acessível.
"Estamos a falar de jogadores em quadros diferentes. O Slimani tem perdido alguma notoriedade e foi muito feliz no Sporting. O João Mário ainda está num plano ascendente. É um jogador de grande cartel, é um jogador de Seleção Nacional. Não me parece muito fácil, a não ser que fosse por motivos extra-futebol. Mas em relação a ambos, a não ser que seja só por fatores afetivos, não me parece muito fácil que venham, sobretudo o João Mário", completa.
Adrien Silva, de 31 anos, cumpre a segunda época no Mónaco, por empréstimo do Leicester City. Sem nunca se ter afirmado nos "foxes", não entra nos planos do clube inglês e tem contrato válido até ao verão de 2021.

O Milan não perde Florentino de vista. Pelo menos a avaliar pelas últimas notícias provenientes de Itália.
De acordo com o site Calciomercato, Florentino é um dos nomes na lista do homem que os milaneses também pretendem para liderar o futebol a partir da próxima época, o alemão Ralf Rangnick.
À SAD encarnada ainda não chegou qualquer proposta.

9 comentários:

  1. Foda-se.. o xico sabonetes..lololol.. pensei que já estava em Vigo!!! Ó xico.. e dos 58milhões de prejuízo??? Há novidades??? Lolol.. patético!!!

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  2. O mentiroso Jota Marques deu sinal de vida...
    ...
    Mas não foi para falar ou explicar aos portistas como chegou o FCPorto à situação de falência em que se encontra. Mas lá chegaremos.
    ...
    Também não foi para explicar aos portistas e aos jogadores, as razões porque vão ter os ordenados cortados em 40%, quando cinco dias antes, o tonto Marques garantia e o FCP, garantiam que não ia haver cortes.
    ...
    Foi para falar de um amontoado de lixo tóxico, parido pelo "jornalista" do costume, um certo Tariq, publicado no NYT e pago, certamente, pelos advogados de defesa do Pirata Rui Pinto, que nada diz de real concreto, limitado-se a revelar a opinião que "algumas pessoas" em Portugal, têm do Benfica. Entre essas "algumas pessoas" estão certamente o papagaio Jota Marques, de braço dado com a papagaia Ana Gomes, como bem se percebe.
    ...
    Enfim, o mentiroso Jota Marques deu sinal de vida... para falar da "fruta americana", tentando fazer esquecer a bagunça em que se encontra o clube que lhe alugou a caneta.

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  3. Jota Marques o ARGUIDO que aguarda julgamento, acusado de vários CRIMES de devassa e deturpação de correspondência privada, e que foi o principal responsável por ter colocado o clube que lhe paga na situação de CONDENADO a pagar 2 Milhões de euros ao Benfica, voltou com mais um texto execrável. Bem à sua imagem e revelador da sua natureza profunda, diga-se.

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  4. Infelizmente para o J. Marques, que irá deixar de receber pelos "vómitos" que escreve, o FCPorto que ele conhece faliu e será enterrado na campa ao lado da que for destinada ao octagenário Pinto da Costa.

    Quem vier a seguir terá a incumbência de apanhar os cacos e tentar reconstruir qualquer outra coisa. Uma coisa tenho a certeza: os tempos actuais não estão para esquemas mafiosos suportados por "frutas de dormir" e "cafés com leite", nem para "quinhentinhos" e "féria pagas no Brasil".
    O clube que der continuidade a este FCP, terá de perceber, se quiser ter crédito na sociedade portuguesa, que o futebol se joga em campo e não com roubos e deturpação de mails, com pressões sobre árbitros e dirigentes, com conversetas de má-língua na TV, nem com notícias encomendadas ao Tariq.

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  5. Caríssimos, estou convencido que estes dois artigos publicados no NYT, mas também no Guardian, foram patrocinados pelo próprio Benfica.

    Porque o afirmo? Muito provavelmente será uma estratégia concertada pela Admnistração do Benfica em conjunto com o Marketing, justamente para Internacionalizar a marca Benfica, e aquelas duas referências do jornalismo Mundial e Europeu, seriam o veículo ideal para a divulgação da marca Benfica.

    Ou seja, isto é Branding, e esta é uma formula assertiva e inteligente de levar o nome Benfica aos 4 cantos do Mundo, e sem qualquer investimento financeiro. Poderá questionar-se, "divulgação da marca Benfica, pelas piores razões"? Caríssimos, há uma máxima no Marketing que diz: "bem, ou mal, importante é ser divulgado e falado", é também o preço do Brandig, e da arrojada estratégia do nosso diretor Comercial e de Marketing Miguel Bento.

    Vou concluir, até nesta visionária estratégia de Marketing, o Benfica revela estar 10 ou 20 anos à frente dos rivais, é notável!

    Viva o Benfica, a marca Portuguesa mais conhecida e reconhecida no Mundo!

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  6. oh tariq panja
    your friend the fadist Francisco Markes, mandou-te isto em ainglish?
    Se na mandou escreve aqui pro blogue ca gente trata disso.
    Ok. nem precisas de agradecer.

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    1. Deve ser uma estratégia de descredibilização do Benfica, e inspirada no Trump que diz que o NY Times é uma fraude. O Trump gosta é da FoxNews e os adeptos do Slb acham que A Bola é que é um jornal de renome mundial e que prima pela independência. O NYTimes não está ao nível do Glorioso. O Trumpvírus anda por aí!

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    2. 23:14
      Fraude é o artigo escrito por um jornalista vendido. Tal como outro que já lhe tinham encomendado em tempos.
      Tudo que escreve (ou mandam escrever) não se retira um facto concreto que seja penalizador para o Benfica. Tudo se resume à opinião de "algumas pessoas" que eles nem tem coragem de citar (as tal protecção das fontes), mas que se percebe vão da matrona Ana Gomes ao arguido e mentiroso Jota Marques.

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  7. Irra...eles estão por todo o lado....até vêm para blogs comentar
    E tentar descredivilizar o obdio...será que recebem bem por isso?

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