O plano para o regresso das competições em maio é encarado como "otimista, mas não irrealista" por João Pedro Mendonça, o presidente da Associação de Médicos de Futebol (AMEF).
Em entrevista ao Maisfutebol, o dirigente da AMEF, que também é o responsável clínico do Nacional, sustentou que esse regresso só poderá ser realizado com "autorização" da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Essa aprovação depende da evolução da pandemia de covid-19, pelo que só será possível quando passar o risco de rotura do Serviço Nacional de Saúde. Salvaguardada a saúde pública, será então altura de enfrentar o 'outro vírus', a crise gerada pela pandemia.
"Temos de, gradualmente e com os procedimentos corretos, retomar a nossa vida normal, sob pena de não morrermos do vírus e morrer da catástrofe económica que isto está a gerar", alertou o presidente da AMEF.
A indústria do futebol foi das primeiras a parar e, pelo perfil dos jogadores, poderá ser das primeiras a retomar a atividade.
"O futebol deve ir atrás das indicações da DGS, mas não deve ser mais papista do que o Papa. Uma pessoa de 70 anos com patologia cardíaca ou respiratória é diferente de uma pessoa saudável de 20 anos", explicou.
"O comportamento deve ser inteligente: grupos de risco devem ter procedimentos mais restritivos, se calhar confinados mesmo. Os outros, que à partida não têm esse risco, não devem comportar-se da mesma forma. Devemos retomar a vida normal, com balizas definidas pela DGS. Os atletas, como é evidente, fazem parte dos grupos de pessoas que têm menos risco", insistiu João Pedro Mendonça.
O plano da Liga, que prevê o regresso aos treinos no início de maio e os primeiros jogos no final do mês, assenta em datas "especulativas", pois permanece a possibilidadade do estado de emergência ser prorrogado "até final do mês de abril".
"Se isso acontecer, acredito que seja possível, a partir de maio, retomar a atividade desportiva, de forma gradual. E se for assim, até será possível começar, no final de maio, a primeira das dez jornadas que faltam", reforçou.
Mas este é um cenário, "otimista", que depende diretamente da evolução da pandemia em Portugal, concluiu o presidente da AMEF: "Se daqui a uns dias ou umas semanas isto disparar...".
Ingleses lembram relação "frutífera" entre o Chelsea e o FC Porto. Com o possível negócio de Alex Telles como pano de fundo, a página Football London, dedicada à atualidade do Chelsea, lembrou a «frutífera e proveitosa» relação entre os londrinos e o FC Porto ao longo dos últimos 20 anos.
Aquela publicação lembra os casos de grande sucesso de José Mourinho, treinador que deixou os dragões em 2004 para rumar a Stamford Bridge, e de jogadores como Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira e José Bosingwa: deixaram vários milhões de euros nos cofres portistas e tiveram largo rendimento na Premier League.
Com menor expressão mas ainda assim lembrados foram André Villas-Boas, Quaresma, Maniche, Deco e Raúl Meireles: nenhum destes quatro últimos, contudo, teve passagem direta do Dragão para o Chelsea.
"Racic tem qualidade acima da média para ser mais-valia no FC Porto". Hugo Vieira acredita que Uros Racic demonstrará capacidade para ser uma "mais-valia" no FC Porto, devido à qualidade "acima da média" que apresenta.
O avançado do Gil Vicente jogou com o sérvio no Estrela Vermelha, em Belgrado, na temporada 2015/16 e à RR aconselha os dragões a não hesitarem se se confirmar o cenário em que o médio chegue ao Dragão envolvido na operação que levará o central Diogo Leite para o Valência.
"O Racic é um bom miúdo, com qualidade acima da média. Acredito que pode ser uma mais-valia no FC Porto. Se chegar ao FC Porto e jogar, vai fazer a diferença", sustenta.
Numa altura em que começa claramente a ver-se no horizonte portista o imperativo de vender no verão para fazer face às dificuldades financeiras - ampliadas ainda mais pelos efeitos no futebol da pandemia da Covid-19 -, o nome do capitão Danilo Pereira parece encabeçar a lista dos que poderão render mais aos cofres azuis e brancos.
Confirmando-se a saída do internacional português, Hugo Vieira crê que o sérvio de 22 anos pode ser uma alternativa igualmente válida.
"Não é nada fácil substituir o Danilo Pereira, que tem uma qualidade acima da média. Mas o Racic também a tem. Se lhe for dada essa oportunidade, vai pôr o FC Porto a jogar, vai pôr a equipa a andar. Vai ser uma mais-valia e vai crescer, quer como jogador quer como pessoa", remata o avançado de 31 anos.
Uros Racic, contratado no verão de 2018 pelo Valência ao Estrela Vermelha, a troco de 2,2 milhões de euros, tem contrato com o emblema espanhol até 2022 e uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros. Esta temporada, leva três golos e uma assistência em 29 jogos pelos famalicenses.
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