30 março 2020

"Tenho o sonho de jogar no Benfica e ele ainda se mantém vivo"; Avançado do Sporting comenta situação da Liga. "Prefiro que a temporada termine"; "FC Porto? Senti a responsabilidade de devolver ao clube o lugar que merecia"

Sérgio Conceição completou, neste domingo, mil dias no comando técnico azul e branco. Em declarações ao diário O Jogo, o treinador do FC Porto lembrou o dia da sua chegada ao Olival, 3 de julho de 2017.
"Porque me recordaram esse dia, fui buscar a folha do treino e tenho aqui na mão por curiosidade. Tinha 16 jogadores mais três guarda-redes e o Hernâni estava condicionado. Tenho também os exercícios que foram feitos. Cada treino tem a sua história e a sua vida e no fundo são todos diferentes. Lembro-me muito bem do estado de espírito, da ambição que tínhamos por chegar e representar um dos melhores clubes da Europa e o melhor de Portugal", começou por dizer Sérgio Conceição, reconhecendo a vontade que sentiu em "devolver o clube ao lugar que merecia".
"Sempre fui competitivo e desde a minha chegada ao FC Porto, enquanto jogador, alimentei muito essa minha vontade de ganhar. Como treinador foi exatamente o mesmo. Senti uma responsabilidade tremenda de devolver ao clube o lugar que merecia, que era o primeiro, que hoje ocupamos mais uma vez", rematou o treinador azul e branco.
A viver a terceira época consecutiva nos destinos do clube da Invicta, o ex-futebolista do FC Porto já arrecadou como treinador um campeonato e uma supertaça Cândido de Oliveira.

"Tenho o sonho de jogar no Benfica e ele ainda se mantém vivo". Depois de uma curta experiência na Grécia, Pedro Amaral regressou a Portugal para representar o Rio Ave. Em conversa com os adeptos nas redes sociais, o defesa de 22 anos mostrou-se entusiasmado com o projeto vila-condense.
«Fiquei encantada pelo projeto ambicioso. Sou um jogador jovem que estava fora do país e o que me levaria a regressar era ter a possibilidade de jogar na Liga. Além disso, o Rio Ave oferece muita visibilidade pelos bons campeonatos que tem feito», começou por dizer.
Formado no Benfica, Pedro Amaral não escondeu o sonho de representar as águias.
«Tenho o sonho de jogar no Benfica, ele ainda se mantém vivo. Cresci naquele clube, onde cheguei com nove anos e recebi grande parte da minha educação. Mas agora estou muito focado no meu projeto no Rio Ave e quero jogar o máximo de jogos e mostrar o meu valor. Depois, logo se vê», concluiu.

"Prefiro que a temporada termine". Luiz Phellype revela-se preocupado com o momento atual que a saúde mundial atravessa por conta do novo coronavírus. O avançado brasileiro do Sporting considera que em Portugal a pandemia já está mais controlada, mas recorda que ao início se desvalorizou a Covid-19, encontrando semelhanças com o que aconteceu, mais tarde, no Brasil.
"Aqui o clima ainda é de tensão. Tudo começou antes, ficou tudo pior antes. No começo, não deram tanto valor, o que acredito que tenha acontecido no mundo todo, não valorizaram tanto. Só que as coisas ficaram sérias e houve um choque de realidade. As pessoas já não saem mais, só vão às ruas para ir ao supermercado e voltam. E têm que entrar com senha, três de cada vez. Não sei até quando isso vai durar. Está muito difícil", começou por contar Luiz Phellype, em entrevista à Gazeta Esportiva, prosseguindo.
"Pelo que acompanhei, vi que no Brasil, assim como aqui em Portugal, as pessoas demoraram a perceber o que realmente estava a acontecer, para a gravidade da coisa. Também não deram muito valor, com praias e bares lotados. As pessoas têm que se cuidar, senão a tendência é piorar, não tem jeito. No Brasil costuma ter muito mais aglomeração de pessoas do que na Europa. O cenário melhorou porque todos passaram a ter maior noção. O que estamos vivendo é muito sério, não é uma brincadeira",explicou.
Luiz Phellype é o único jogador do Sporting que está autorizado a deslocar-se à Academia do Sporting em Alcochete para realizar a recuperação física após ter sido sujeito a uma intervenção cirúrgica por conta de uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito. O avançado brasileiro explica o processo de recuperação e defende o fim desta temporada para que a próxima seja iniciada sem complicações.
"A minha recuperação segue normal porque só eu estou autorizado a vir ao centro de treinos, justamente para poder dar seguimento à minha fisioterapia, que preciso fazer todos os dias. Só eu e o fisioterapeuta. Venho, faço meu treino e volto para casa. Os restantes jogadores estão todos em casa, fazendo treino por vídeo", frisou, antes de prosseguir.
"Sinceramente, prefiro que a temporada termine, que arranjem uma maneira da melhor forma possível, até para não termos complicações na próxima temporada. Debate vai existir, uns serão contra e outros a favor, mas acho que é o melhor. O plano deles parece que é mesmo encerrar o campeonato", rematou Luiz Phellype.

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