O presidente do Fluminense não gostou das recentes declarações de Jorge Jesus, nas quais o técnico português declarou que o Maracanã não pode ser utilizado por três equipas - dando a entender que só o Flamengo deveria ter esse direito -, e não teve problemas em mostrá-lo.
"[Vejo as declarações] Como lamentáveis. Primeiro porque ele chegou ao Brasil na semana passada e talvez não tenha estudado a história do Fluminense e a do Fla-Flu, a história da parceria dos dois clubes. Costumo dizer que, quando a equipa está a ganhar, todos acham engraçado o que se diz. Acho que se a equipa dele estivesse sempre a perder estaria mais preocupado em dizer outras coisas. Lamento e não é só pelas coisas que foram ditas em relação ao Fluminense. É em relação ao Vasco, Botafogo... Os clubes não se formaram sem a participação dos outros", atirou Mário Bittencourt, que seguiu num discurso crítico também para a forma como se olha para Jesus no Brasil.
"Lamento que um treinador estrangeiro... E aí vai um recado também para nós do mundo do futebol e para os adeptos. Agora virou 'modinha'. Se não é brasileiro ou se fala espanhol é melhor do que tudo o que está aqui. Tudo o que é de fora é genial ou melhor. Mas Portugal, e digo isso como neto de português, continua a ter muito que fazer para jogar mais futebol do que nós", atirou, sem papas na língua, o dirigente do Flu.
A finalizar, Bittencourt diz mesmo que tem de ser colocado um travão naquilo que JJ diz. "Gostava de entender por que motivo só o Flamengo pode jogar no Maracanã. Acho que devia ser-lhe dito que o Santos do Pelé foi campeão mundial no Maracanã. E foi campeão diante do Benfica. Tudo o que estou a dizer é em relação ao profissional e não à instituição. As pessoas passam e a instituição fica. Mas acho que está a passar os limites essa questão de menosprezar os outros clubes que ajudaram a formar o futebol brasileiro. E não é um treinador que vem de fora do Brasil que vai dizer como o Maracanã deve ser utilizado e sobre as regras do futebol brasileiro. Tem que haver um pouco de limite nas coisas que ele diz", concluiu.
A sensacional temporada que o extremo Diogo Jota tem vindo a realizar no Wolverhampton está a suscitar o interesse de outros clubes, com o Arsenal na linha da frente. De acordo com o «Daily Mail», Diogo Jota, de 23 anos, já assinou 15 golos no somatório de todas as competições e é um jogador em destaque na equipa dirigida por Nuno Espírito Santo, pelo que o técnico dos gunners, Mikel Arteta, terá colocado o nome do jogador português na sua lista de compras para a próxima temporada.
O internacional português tem contrato com o Wolverhampton até 2022, mas uma percentagem do passe pertence ao Atlético Madrid.
Sporting pretende chegar aos 50 milhões de euros para reforços. Disponibilizar uma verba próxima dos 50 milhões de euros para investir na equipa profissional de futebol é, segundo O Jogo, o objetivo do elenco diretivo liderado por Frederico Varandas.
Aliás, esse desiderato vai ao encontro da ideia dos responsáveis leoninos de dotar o plantel versão 2020/21 de atletas de maior experiência e com provas dadas em termos de performance desportiva, correspondendo às ambições do novo técnico, Rúben Amorim.
Isto numa época em que Portugal passa a ter mais uma vaga de acesso à Liga dos Campeões - os dois primeiros classificados entram na fase de grupos da prova em 2021/22, enquanto o terceiro da Liga terá de disputar um play-off de apuramento -, vital no que ao desejado aumento de receitas diz respeito.
Muitos podem questionar-se de que forma os dirigentes leoninos procuram arranjar fundos de tal monta, mas a verdade é que o plano está delineado e conta, naturalmente, com o impulso substantivo que a venda de Bruno Fernandes deu. O encaixe líquido da mesma para a SAD, até ver e olhando apenas para a componente fixa de 55 M€, foi de 30,4 M€, dos quais os leões retiveram grande fatia, a rondar os 20 M€, que vão crescer com a transferência a consumar de Matheus Pereira a título definitivo para o West Bromwich Albion por 10 M€ - exercendo os ingleses a cláusula de opção de compra estipulada aquando da cedência por empréstimo.
No entanto, as contas não se ficam por aqui e envolvem atletas do atual plantel que a SAD, naturalmente, pretende colocar, recuperando os investimentos e, se possível, aumentando o rendimento face ao custo dos mesmos. São os casos de atletas como Marcos Acuña, por quem os leões pretendem valores entre 15 M€ e 20 M€, ou Coates, também visto como transferível entre 10 M€ e 15 M€. Depois, deixando de lado os indiscutíveis, os leões olham para Renan (1 M€), Rosier (5,3 M€), Borja (3,6 M€) ou Doumbia (4,4 M€) como homens a colocar. Estes quatro atletas representaram um investimento global na ordem dos 14,3 M€ e os dirigentes do emblema de Alvalade pretendem o necessário retorno do investido.
Há, contudo, neste objetivo e contas, fatores imponderáveis que podem modificar o idealizado, nomeadamente os efeitos e consequências imprevisíveis da pandemia do coronavírus. Com a ausência, adiamento ou suspensão das competições - desconhecendo-se se estas se podem prolongar ao ponto de a época ser dada como encerrada -, os habituais fluxos de mercado em torno da transferências de atletas poderão sofrer uma retração elevada, diminuindo os investimentos dos clubes, por exemplo, para já, dos principais mercados, como o italiano ou espanhol.
O Zbording está cheio da massa porque não paga a ninguém
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