Sporting exige 45M€ para negociar 'pérola'; Benfica mantém plano de formar 'superequipa'; Abraço de JJ a ex-Sporting preocupa na Colômbia

Jorge Jesus poderá ter Covid-19. Os testes realizados ao treinador português do Flamengo revelaram "positivo fraco ou inconclusivo" e "inconclusivo". Neste momento, Jesus está de quarentena, mas o que é certo é que poderá ter espalhado o novo coronavírus, caso se confirme o resultado positivo.

Algo que está a preocupar a Colômbia. Muitos adeptos e meios de comunicação deram conta do abraço a Teo Gutiérrez, ex-avançado do Sporting, no encontro entre o Junior Barranquilla e o Flamengo (1-2).

No final da partida, técnico e jogador abraçaram-se no relvado, o que motivou várias reações depois de terem saído os primeiros testes feitos a Jorge Jesus.

Recorde-se que este encontro foi jogado há 12 dias e, caso se confirme o resultado positivo num terceiro teste que Jesus realizou, a verdade é que a Teo Gutiérrez poderá mesmo ter-se exposto ao risco de ser infetado.

45 milhões ou nada. No meio da incerteza que a pandemia do coronavírus provocou no futuro dos clubes, o Sporting já começou a acautelar decisões com vista à próxima temporada. Uma delas, segundo o Record, prende-se com Gonzalo Plata e com o facto de a SAD querer segurar o extremo de 19 anos, face ao assédio do mercado. Com efeito, perante a entrada em cena de emblemas ingleses dispostos a oferecer 15 milhões de euros, escreve o jornal que o Sporting só aceita sentar-se à mesa... pelo triplo: 45 milhões de euros é a fasquia imposta pela direção presidida por Frederico Varandas, valor próximo da cláusula de rescisão do equatoriano, cifrada em 60 milhões de euros. Apesar de a época não estar a correr de feição para os lados de Alvalade, Plata tem vindo progressivamente a conquistar mais espaço na segunda metade da época, tanto com Silas como agora com Rúben Amorim, que lhe conferiu um lugar no onze no único jogo ao leme da equipa até à data (vitória, por 2-0, na receção ao Aves). As boas exibições do atacante, no campeonato e na Liga Europa, agradaram aos responsáveis leoninos e... aos de outros clubes, tanto que ontem a imprensa inglesa dava conta de que o Leicester e Watford, ambos da Premier League, podem avançar com uma proposta concreta, dando assim seguimento ao que foi adiantado por Record na sua edição de 10 de março. No entanto, o valor noticiado como possível para viabilizar o negócio (20 milhões de libras ou cerca de 22 M€) está ainda bem longe das reais pretensões da sociedade leonina.

Benfica mantém plano de mercado. O Benfica mantém a estratégia de reforço do plantel para a próxima temporada, apesar da crise provocada pelo coronavírus, escreve o Record. Mesmo que o plano possa vir a ser alterado, a ideia passa por atacar em força o mercado de transferências, contando com uma almofada financeira confortável, que foi o lucro superior a 100 milhões de euros no primeiro semestre do exercício 2019/20, anunciado dia 6 deste mês.

Luís Filipe Vieira e seus pares pretendem formar uma superequipa, por forma a reforçar a hegemonia interna das águias, mas também elevar as ambições nas provas da UEFA, em especial na Liga dos Campeões. Os encarnados, segundo o diário, ainda têm bem definido o plano para 2020/21: querem contratar um lateral-direito, um defesa-central, um lateral-esquerdo, um médio de transição e um segundo avançado, posição que pode ser ocupada por Pedrinho, médio já contratado ao Corinthians, a troco de 20 milhões de euros, que serão pagos em cinco anos. É verdade que as consequências da pandemia estão por contabilizar, mas a SAD benfiquista, de acordo com as nossas informações, entende ter margem para manter o plano de ataque traçado.

A venda de João Félix ao Atlético Madrid, por 120 milhões de euros, deu impulsionou os resultados das águias. Além disso, mesmo que o Benfica seja o clube que apresente a média de espectadores mais alta em jogos da Liga (o único acima dos 50 mil, 52.479 para ser exato), as receitas de bilheteira ocupam pequena fatia nas contas, apesar de terem crescido 98,6 por cento (14,3 milhões de euros) no primeiro semestre.

A estratégia na Luz passa, ainda, por reter talento, pelo que os encarnados acreditam que podem fazer algum encaixe com jogadores que se encontram emprestados. O plano de ataque ao mercado segue inalterado. Esta temporada, só com três jogadores (Raul de Tomas, Carlos Vinícius e Julian Weigl), os campeões nacionais gastaram 57 milhões de euros, ainda que já tenha recuperado o investimento feito no avançado espanhol, transferido em janeiro para o Espanyol.

O plano está, ainda assim, sujeito a alteração. E isto porque os encarnados estão atentos à evolução da Covid-19 e o impacto que pode provocar no futebol, em geral, e no Benfica, em particular. Mas, neste momento, reina a tranquilidade entre os encarnados. As posições a reforçar estão bem definidas e opções também estão encontradas.