Poderá durar apenas uma temporada a passagem de Éder Militão pelo Real Madrid. Contratado ao FC Porto no verão passado por 50 milhões de euros, o internacional brasileiro tem conhecido enormes dificuldades para se impor como primeira opção para Zidane e o jornal AS dá, este domingo, espaço de análise à temporada do defesa-central.
Em 2019/20, Sergio Ramos e Raphael Varane, habituais titulares no centro da defesa, levam mais de três mil minutos de jogo, enquanto o ex-dragão e Nacho, normalmente suplementes, nem chegam aos mil.
Ainda que sem atribuir culpas diretamente, recorda aquela publicação que Militão foi presença na equipa nas derrotas frente ao Paris Saint-Germain (0-3), Maiorca (0-1) e também na eliminação da Taça do Rei, ante a Real Sociedad, por 3-4.
Com o campeonato espanhol parado devido ao coronavírus, certo é que Éder Militão terá de subir os seus níveis de performance, sob pena de, como refere o AS, «o futuro em Madrid não estar assegurado».
"Felizmente para ti o ridículo mata menos que o Coronavírus". Numa altura de crise um pouco por todo o Mundo, França não passa ao lado do drama, com já várias centenas de casos de coronavírus reportados e muitas vítimas a lamentar. Neste momento complicado, normalmente são os líderes quem deve dar o exemplo, mas isso não parece ser o caso dos presidentes de Lyon e Marselha, que este sábado se lançaram numa dura troca de farpas. Tudo por causa da fórmula de definição das posições finais da Ligue 1...
O início da discussão deu-se quando Jean-Michel Aulas lançou a proposta de o campeonato desta época não contar caso a competição não fosse retomada devido ao coronavírus, o que faria com que o Lyon acedesse à Liga dos Campeões do próximo ano, apesar de ser sétimo de momento, e o Marselha ficasse fora da Europa, apesar de ser segundo.
Jacques-Henri Eyraud viu o que o seu homólogo disse e não teve contemplações. "Quando a febre baixar, o Jean-Michel Aulas perceberá a obscenidade do seu oportunismo e rapidamente voltará a ter os valores de um grande gestor futebolístico. Sabemos bem da sua obsessão em defender o Lyon com tudo o que tem, mas isto é demasiado baixo. Será que gosta mesmo de futebol quando, sem consultar ninguém, sugere anular 28 jornadas que já foram jogadas, 25 mil minutos de esforço, divertimento e momentos difíceis, 25 mil minutos de momentos partilhados entre os jogadores...?", começou por questionar, em declarações ao 'Journal du Dimanche'.
"Devemos simplesmente apagá-los e entregá-los ao egoísmo de um indivíduo que quer a sua equipa na Liga dos Campeões? Por isso, já que os jogadores do Lyon não se conseguiram qualificar, ficas agora com um 'joker': o coronavírus. É simplesmente mais fácil fazer desaparecer este campeonato e deixar que o Jean-Michel Aulas aplique a vacina antiderrota. Vamos lá fazer de conta que esta temporada nunca existiu e limpar as nossas mãos com o líquido que destrói os resultados desportivos e apaga a realidade do relvado. A simples ideia de lançar este desafio para benefício pessoal é indecente", atirou o líder da equipa de André Villas-Boas.
Aulas leu as declarações e respondeu na mesma moeda. "Felizmente que para ti e para os teus pupilos o ridículo mata menos do que o coronavírus. Quanto ao resto, espero do fundo do coração que a Liga possa ser retomada rapidamente e possámos terminá-la, tal como o jogo de Champions e a final da Taça. Para ti, os tempos difíceis estão apenas a começar. O futebol nunca te ficou bem: depois de pedires mais pontos para as equipas que marquem fora da área; os prejuízos de 200 milhões de euros que tiveste nos últimos três anos, mesmo quando o fair play financeiro apenas permite que seja de 30M€; e agora estás a expor-te a um potencial processo por difamação por estar a distorcer as minhas palavras", escreveu o líder do Lyon, numa resposta deixada no Twitter.
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