FC Porto sobre penalti a favor do Benfica: "não teve seguramente o tamanho do Manneken Pis, em Bruxelas"; João Rafael Koehler "empenhado em encontrar uma solução e uma candidatura que seja agregadora". Empresário acha ainda que candidatura de José Fernando Rio "não é ganhadora"; Messi ultrapassa Ronaldo

Lionel Messi marcou, de grande penalidade, o golo que deu a vitória, este sábado, ao Barcelona no confronto com a Real Sociedad, mas alcançou também um recorde a nível pessoal.

O internacional argentino assinalou o seu 438 golo nas cinco principais ligas europeias, ultrapassando nesta corrida o português Cristiano Ronaldo, que conta com 437.

Destacar ainda que o camisola 10 do Barcelona precisou de 474 jogos para alcançar este feito, ao passo que Ronaldo, que liderava a lista deste 25 de janeiro após o golo ao Napoli, marcou os atuais 437 golos em 540 jogos.

João Rafael Koehler admite que está à procura de soluções para 'defrontar' Pinto da Costa nas próximas eleições. "Tomei a seguinte decisão: não podemos deixar as coisas como estão. Neste momento estou empenhado em encontrar uma solução e uma candidatura que seja agregadora, para poder ganhar as eleições no FC Porto. Relativamente ao prazo, não fomos nós que o definimos. Os estatutos dizem que as eleições têm de ser convocadas com dois meses de antecedência, mas esse é o limite mínimo. Fico mal impressionado quando alguém que está há 38 anos à frente do clube nos dá um mês para o discutir e preparar uma candidatura. (...) Devia dar espaço para nós discutirmos o clube", começou por dizer em entrevista ao Record, explicando depois o que gostaria de discutir.

"Os prazos empurram-nos para dizer que vamos avançar com uma candidatura, mas eu quero discutir o FC Porto. Repare: são convocadas as eleições e no dia 29 de fevereiro, às 23 horas, são publicadas as contas do 1º semestre da SAD. Nem sequer temos tempo para analisar o impacto que as atividades da direção e da SAD tiveram no clube. Eu diria que foram convocadas a destempo para não permitir espaço de discussão, e nós queremos discutir as eleições e o clube. E até dia 18 estamos à procura de uma solução abrangente para ter uma candidatura que una a cidade do Porto. Há quatro anos houve um grupo de sócios, o chamado ‘Grupo dos Quarenta’, que falou comigo para ser o rosto da oposição. Disse que não fazia sentido, porque o presidente tinha acabado de ser eleito. Disse que tínhamos de apoiar o presidente e que, daí a quatro anos, iríamos discutir os resultados. Não posso permitir é que, ao fim desses quatro anos, não o possamos discutir e que haja delito de opinião. E que as pessoas sejam pressionadas, tal como aconteceu comigo, quando apareceram notícias nos media ou nas redes sociais, a dizer que podia ser candidato. Não é aceitável", disse ainda.

João Rafael Koehler falou ainda da candidatura de José Fernando Rio. "Se é um possível aliado? Não queria comentar. Sou amigo dele e acredito que teria espaço numa candidatura mais forte. Mas não acho que a candidatura dele seja ganhadora e acho que já se terá apercebido disso", concluiu.

FC Porto "outra vez sem palavras" para a arbitragem. Depois das críticas tecidas à arbitragem por Sérgio Conceição na zona de entrevistas rápidas, a revolta sobre o lance de possível grande penalidade sobre Marega também contou com duras palavras no Twitter portista para a imprensa.

A conta FC Porto Media, utilizada pelo departamento de imprensa dos azuis e brancos, apontou o dedo à arbitragem de Soares Dias.

"Outra vez sem palavras...", pode ler-se na conta azul e branca, que já na última semana tinha criticado as duas grande penalidade assinaladas a favor do Benfica no jogo com o Moreirense.

Já este domingo, através do Dragões Diário, os azuis e brancos voltaram ao ataque e lembraram ainda o penalti que deu o empate do Benfica em Setúbal.

"No topo da tabela ficou tudo igual, porque antes o Benfica tinha empatado em Setúbal, também a uma bola, graças a um penálti que não teve, seguramente, o tamanho da Torre dos Clérigos, nem da Torre de Belém, talvez nem do Manneken Pis, em Bruxelas", escreveram.