11 março 2020

"Crimes na Academia não podem ficar impunes"; FC Porto pede aos adeptos para não irem a Famalicão

O FC Porto emitiu um comunicado esta quarta-feira que, no fundo, pede aos adeptos azuis e brancos não se concentrem no exterior do estádio do Famalicão, onde esta domingo terá lugar o jogo da 25ª jornada da I Liga disputado à porta fechada.

"O FC Porto apela aos seus adeptos que cumpram rigorosamente estas indicações, pois o objetivo é, justamente, evitar a aglomeração massiva de pessoas, seja no exterior do estádio em Famalicão, seja noutros recintos desportivos ou noutros locais, de modo a precaver a propagação do vírus", pode ler-se.

No seguimento das recomendações da Direção Geral de Saúde para eventos públicos em que se prevê grande assistência, a Liga Portugal e várias federações desportivas decidiram pela realização de jogos à porta fechada ou com condicionantes, como medida de contenção face ao surto do vírus COVID-19.

O FC Porto apela aos seus adeptos que cumpram rigorosamente estas indicações, pois o objetivo é, justamente, evitar a aglomeração massiva de pessoas, seja no exterior do estádio em Famalicão, seja noutros recintos desportivos ou noutros locais, de modo a precaver a propagação do vírus.
É de extrema importância a adoção de um comportamento cívico exemplar perante a situação atual, seja qual for o contexto.

Todos os atletas que representam o FC Porto conhecem perfeitamente o carinho e a paixão dos adeptos pelo nosso emblema, mas, nesta altura, é fundamental conter a propagação deste vírus e contribuir decisivamente para o restabelecimento da normalidade, para o bem de todos."

"Crimes na Academia não podem ficar impunes". O advogado do Sporting no processo do ataque à Academia, Miguel Coutinho, afirma que os crimes ocorridos em 15 de maio de 2018 "não podem ficar impunes" e que não se podem repetir.
Nas alegações finais realizadas esta tarde no tribunal de Monsanto - na sequência das alegações proferidas de manhã pelo Ministério Público (MP) e nas quais foram pedidas penas não superiores a cinco anos para a maioria dos 41 arguidos acusados da autoria material e a absolvição dos três arguidos acusados de autoria moral -, o representante do clube, que se havia constituído como assistente no processo, vincou que o Sporting foi o mais prejudicado.
"O ataque à Academia foi um crime lesa-Sporting. Alcochete nunca mais! Os crimes não podem ficar impunes", disse Miguel Coutinho, criticando a postura dos adeptos que invadiram a Academia: "Nas mensagens de Whatsapp, os jogadores foram tratados como cromos de caderneta. 'Eu fico com o Acuña, tu com o Patrício, aquele com o Battaglia...'".
Sobre a aplicação das sentenças, a serem proferidas pelo coletivo de juízes liderado pela juíza Sílvia Pires, o mandatário do Sporting foi claro na visão deste processo como um exemplo a definir para o futuro.
"O passado não pode ser alterado, mas o futuro fica nas vossas mãos", sentenciou Miguel Coutinho.
O processo do ataque à Academia do clube, em Alcochete - onde, em 15 de maio de 2018, jogadores e equipa técnica do Sporting foram agredidos por adeptos ligados à claque 'leonina' Juve Leo --, tem 44 arguidos, acusados de coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro.

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