O país vive diariamente em indefinição; porém, o Sporting está já consciente que o afastamento dos jogadores dos relvados terá consequências, nomeadamente ao nível do risco de lesões. Por esse motivo, através do coordenador da unidade de performance atlética dos leões, Francisco Tavares, o clube alerta a Liga para a importância de um período preparatório antes do regresso à competição. Numa altura em que os leões estão há semana e meia sem treinar, e dada a perspetiva de o estado de emergência ser renovado, o responsável assume preocupação.
“É necessário um período de preparação para que os atletas não tenham risco de lesão acrescido. Se estiverem duas semanas ‘parados’, terão de ter, antes, duas ou três de readaptação física (...) Um treino em casa, com passadeira, bicicleta ou com o peso do corpo, não é suficiente para preparar um atleta para competir. É inevitável a quebra na forma física dos atletas. O que os clubes estão a tentar fazer é atenuá-lo ao máximo...”, explicou Francisco Tavares. De resto, o cenário de jogar duas vezes por semana, para assim encurtar o calendário até final da época, é uma hipótese que desagrada: “Será uma medida que a Liga terá de tomar e que nós, clube, dentro do prazo que for determinado, iremos fazer o melhor. Mas a minha posição nunca será essa, só por obrigação. Não acredito que se passe de três ou quatro semanas parados para dois jogos por semana (...) Estaríamos a meter necessidades de calendário à frente do aumento de risco de lesão dos atletas.”
O coordenador assume que a equipa foi apanhada “desprevenida” com a pandemia, mas detalhou a forma como os desafios têm sido ultrapassados. “Conversamos diariamente com os atletas e pedimos que partilhem vídeos ou fotografias dos treinos em casa. Assim que eles se aperceberam que esta situação ia durar, têm tido um comportamento exemplar”, frisou, rematando: “Todos no clube estamos unidos e seguros de que iremos ultrapassar esta fase.”
Karius não interessa. Ontem, a imprensa turca apontou o interesse do Sporting em Lorius Karius, guardião alemão, de 26 anos, cedido pelo Liverpool ao Besiktas. Porém, fonte oficial dos leões, ao jornal Record, desmente que seja alvo para 2020/21.
“É necessário um período de preparação para que os atletas não tenham risco de lesão acrescido. Se estiverem duas semanas ‘parados’, terão de ter, antes, duas ou três de readaptação física (...) Um treino em casa, com passadeira, bicicleta ou com o peso do corpo, não é suficiente para preparar um atleta para competir. É inevitável a quebra na forma física dos atletas. O que os clubes estão a tentar fazer é atenuá-lo ao máximo...”, explicou Francisco Tavares. De resto, o cenário de jogar duas vezes por semana, para assim encurtar o calendário até final da época, é uma hipótese que desagrada: “Será uma medida que a Liga terá de tomar e que nós, clube, dentro do prazo que for determinado, iremos fazer o melhor. Mas a minha posição nunca será essa, só por obrigação. Não acredito que se passe de três ou quatro semanas parados para dois jogos por semana (...) Estaríamos a meter necessidades de calendário à frente do aumento de risco de lesão dos atletas.”
O coordenador assume que a equipa foi apanhada “desprevenida” com a pandemia, mas detalhou a forma como os desafios têm sido ultrapassados. “Conversamos diariamente com os atletas e pedimos que partilhem vídeos ou fotografias dos treinos em casa. Assim que eles se aperceberam que esta situação ia durar, têm tido um comportamento exemplar”, frisou, rematando: “Todos no clube estamos unidos e seguros de que iremos ultrapassar esta fase.”
Karius não interessa. Ontem, a imprensa turca apontou o interesse do Sporting em Lorius Karius, guardião alemão, de 26 anos, cedido pelo Liverpool ao Besiktas. Porém, fonte oficial dos leões, ao jornal Record, desmente que seja alvo para 2020/21.
O Benfica está preparado para congelar o mercado de transferências, segurando quase todo o plantel comandado por Bruno Lage. Luís Filipe Vieira e seus pares estão conscientes dos efeitos que a Covid-19 pode provocar no futebol, como em outras atividades, estimando poucas entradas e saídas. Ainda com a maioria dos campeonatos suspensos, o responsáveis encarnados têm conversado sobre a conjuntura provocada pela pandemia e antecipam um cenário de contenção por parte dos grandes clubes europeus, afinal, aqueles que costumam pagar milhões pelas ‘pérolas’, neste caso, dos emblemas nacionais, escreve o Record.
Nos últimos anos, o Benfica ganhou protagonismo pelas transferências avultadas que tem feito, sobretudo dos jogadores formados no Seixal. No mercado de verão de 2019, as águias embolsaram 152 milhões de euros, receita impulsionada pela transferência de João Félix para o Atlético Madrid. O jovem avançado saiu a troco de 120 milhões, um recorde a nível de clubes portugueses. De referir que os tais 152 milhões de euros incluem os 16,2 milhões da transferência de Jovic do Eintracht Frankfurt para o Real Madrid.
Os encarnados têm a noção de que um verão assim não acontecerá este ano. No entanto, também recusam vender a preço de saldo os seus principais futebolistas, mesmo que isso implique não contratar.
Segundo o diário, há cinco posições que o Benfica pretende preencher: lateral-direito, lateral-esquerdo, defesa-central, médio de transição e segundo avançado. Estas são as prioridades da estrutura do futebol encarnado, liderada por Luís Filipe Vieira. De qualquer forma, e de acordo com o diário, os responsáveis dos campeões nacionais estão preparados para refazer os planos, em cenário de abrandamento pela pandemia que varre o planeta.
Com Pedrinho já contratado ao Corinthians e Diogo Gonçalves de regresso – pelo menos para a pré-temporada –, depois de empréstimo ao Famalicão, o recurso à equipa B e a continuidade de jogadores que podiam ser transferíveis podem ser soluções em tempo de crise.
Renda do Estádio da Luz chumba OPA. A alteração do valor da renda a pagar pela utilização do Estádio da Luz e a antecipação de receitas dessas rendas relativas a vários anos foram a ‘gota de água’ que levou a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a chumbar a Operação Pública de Aquisição (OPA) da Benfica SGPS sobre 28% da SAD encarnada.
Segundo apurou o CM, uma das regras fundamentais das OPA é que a entidade oferente tenha todo o capital necessário antes do lançamento da oferta. No caso do Benfica, nunca foi apresentada à CMVM uma estrutura financeira clara e transparente para pagar os 32,2 milhões de euros da operação.
Em março de 2019, a assembleia geral da SAD das águias votou favoravelmente a venda das ações da Benfica Estádio e da BTV à Benfica SGPS (oferente na OPA) por 99,2 milhões € (pagos em 25 anos). A SAD ficava a pagar uma renda pela utilização do estádio.
É exatamente a alteração do valor da renda (entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019 os gastos com rendas e alugueres da SAD subiram de 5 milhões para 14 milhões) e a antecipação dos pagamentos que não estavam mencionados no anúncio preliminar da OPA que levam agora ao fim do negócio, uma vez que era a SAD (objeto da oferta) que estava a financiar a Benfica SGPS (oferente) para a compra das ações.
Esta situação configura uma clara violação do artigo 322º do Código das Sociedades Comerciais, pelo que a CMVM irá estudar a eventual aplicação de uma multa à SAD encarnada. As ações da Benfica SAD, que antes do anúncio da oferta (18 de novembro de 2019) estavam nos 2,76 € e atingiram um valor máximo de 4,74 € (3 de janeiro deste ano), fecharam esta segunda-feira antes da suspensão da negociação nos 2,70 €. Em comunicado, o Benfica assegurou que vai responder ao pedido de esclarecimento da CMVM.
FIFA promete reformar o futebol reduzindo o número de competições e equipas. Numa entrevista ao jornal italiano “La Gazzetta dello Sport”, a propósito do seu 50.º aniversário, foi o presidente da FIFA que acabou por oferecer um presente - a receita da FIFA para o futuro do futebol, aquele que irá sair da pandemia com que o mundo está a debater-se e que causará “uma crise que arrisca vir a ser irreversível” para o desporto-rei, como sublinhou o dirigente suíço. Gianni Infantino propõe que se dê “um passo atrás”, isto é, uma reforma de todo o futebol mundial, “com formatos [competitivos] diferentes”, que passariam a contemplar “menos competições mas mais interessantes; talvez menos equipas mas mais equilibradas; menos jogos, para proteger a saúde dos jogadores, mas mais disputados”. Ou seja, um futebol reduzido na sua carga de trabalho para os protagonistas, mas que parece desenhado para se tornar mais exclusivo e capaz de favorecer ainda mais os clubes poderosos.
Sem entrar em mais detalhes em relação a este projeto, cuja ideia de elevar o nível competitivo soa convergente com outras ideias que têm circulado, como a Superliga Europeia, Infantino deixa claro que “as soluções para o calendário internacional devem ir de encontro aos interesses de todos os ‘stakeholders’”. “É uma responsabilidade da FIFA. Iremos discutir isso com confederações, federações, ligas, clubes, jogadores. De certeza que todos estarão prontos a dar um passo atrás, como nós”, observou. Aqui, importa referir que esta resposta surgiu na sequência de uma outra em que o presidente da FIFA dá grande ênfase ao papel da FIFA no suporte financeiro do futebol mundial: “Só nós fazemos solidariedade mundial. O Mundial de Clubes e o Mundial são a única fonte de receita para a maioria das federações. Sem isso, em mais de cem países não haveria campeonatos, escalões de formação, futebol feminino, campos”, alertou, acrescentando que o adiamento do Mundial de Clubes faz perder centenas de milhões [de euros] à FIFA e a todas as federações, não obstante o organismo ter reservas para fazer face às perdas.
Questionado se está a projetar uma Superliga de clubes, o suíço de origem italiana respondeu: “Dá-me vontade de rir. Pelo que vejo, já há outros a pensar e a organizar competições pelo mundo, sem respeito pela forma como está organizado o futebol nacional, continental e mundial”.
Por várias vezes nesta entrevista Infantino sublinhou o carácter solidário da FIFA, em particular com a Europa e América do Sul, apontando o calendário internacional como a preocupação do momento, bem como a proteção dos contratos dos jogadores e a adequação dos períodos de transferências. E revelou ter conversado com o homólogo da UEFA: “Estou e estarei sempre pronto a ajudar quem precisa, hoje a Europa e América do Sul, amanhã outros. Foi isso que conversámos com Ceferin ao telefone”.
Quanto ao novo Mundial de Clubes, prometeu para breve uma decisão sobre se a edição inaugural será em 2021, 2022 ou, no máximo, 2023.
Renda do Estádio da Luz chumba OPA. A alteração do valor da renda a pagar pela utilização do Estádio da Luz e a antecipação de receitas dessas rendas relativas a vários anos foram a ‘gota de água’ que levou a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a chumbar a Operação Pública de Aquisição (OPA) da Benfica SGPS sobre 28% da SAD encarnada.
Segundo apurou o CM, uma das regras fundamentais das OPA é que a entidade oferente tenha todo o capital necessário antes do lançamento da oferta. No caso do Benfica, nunca foi apresentada à CMVM uma estrutura financeira clara e transparente para pagar os 32,2 milhões de euros da operação.
Em março de 2019, a assembleia geral da SAD das águias votou favoravelmente a venda das ações da Benfica Estádio e da BTV à Benfica SGPS (oferente na OPA) por 99,2 milhões € (pagos em 25 anos). A SAD ficava a pagar uma renda pela utilização do estádio.
É exatamente a alteração do valor da renda (entre dezembro de 2018 e dezembro de 2019 os gastos com rendas e alugueres da SAD subiram de 5 milhões para 14 milhões) e a antecipação dos pagamentos que não estavam mencionados no anúncio preliminar da OPA que levam agora ao fim do negócio, uma vez que era a SAD (objeto da oferta) que estava a financiar a Benfica SGPS (oferente) para a compra das ações.
Esta situação configura uma clara violação do artigo 322º do Código das Sociedades Comerciais, pelo que a CMVM irá estudar a eventual aplicação de uma multa à SAD encarnada. As ações da Benfica SAD, que antes do anúncio da oferta (18 de novembro de 2019) estavam nos 2,76 € e atingiram um valor máximo de 4,74 € (3 de janeiro deste ano), fecharam esta segunda-feira antes da suspensão da negociação nos 2,70 €. Em comunicado, o Benfica assegurou que vai responder ao pedido de esclarecimento da CMVM.
FIFA promete reformar o futebol reduzindo o número de competições e equipas. Numa entrevista ao jornal italiano “La Gazzetta dello Sport”, a propósito do seu 50.º aniversário, foi o presidente da FIFA que acabou por oferecer um presente - a receita da FIFA para o futuro do futebol, aquele que irá sair da pandemia com que o mundo está a debater-se e que causará “uma crise que arrisca vir a ser irreversível” para o desporto-rei, como sublinhou o dirigente suíço. Gianni Infantino propõe que se dê “um passo atrás”, isto é, uma reforma de todo o futebol mundial, “com formatos [competitivos] diferentes”, que passariam a contemplar “menos competições mas mais interessantes; talvez menos equipas mas mais equilibradas; menos jogos, para proteger a saúde dos jogadores, mas mais disputados”. Ou seja, um futebol reduzido na sua carga de trabalho para os protagonistas, mas que parece desenhado para se tornar mais exclusivo e capaz de favorecer ainda mais os clubes poderosos.
Sem entrar em mais detalhes em relação a este projeto, cuja ideia de elevar o nível competitivo soa convergente com outras ideias que têm circulado, como a Superliga Europeia, Infantino deixa claro que “as soluções para o calendário internacional devem ir de encontro aos interesses de todos os ‘stakeholders’”. “É uma responsabilidade da FIFA. Iremos discutir isso com confederações, federações, ligas, clubes, jogadores. De certeza que todos estarão prontos a dar um passo atrás, como nós”, observou. Aqui, importa referir que esta resposta surgiu na sequência de uma outra em que o presidente da FIFA dá grande ênfase ao papel da FIFA no suporte financeiro do futebol mundial: “Só nós fazemos solidariedade mundial. O Mundial de Clubes e o Mundial são a única fonte de receita para a maioria das federações. Sem isso, em mais de cem países não haveria campeonatos, escalões de formação, futebol feminino, campos”, alertou, acrescentando que o adiamento do Mundial de Clubes faz perder centenas de milhões [de euros] à FIFA e a todas as federações, não obstante o organismo ter reservas para fazer face às perdas.
Questionado se está a projetar uma Superliga de clubes, o suíço de origem italiana respondeu: “Dá-me vontade de rir. Pelo que vejo, já há outros a pensar e a organizar competições pelo mundo, sem respeito pela forma como está organizado o futebol nacional, continental e mundial”.
Por várias vezes nesta entrevista Infantino sublinhou o carácter solidário da FIFA, em particular com a Europa e América do Sul, apontando o calendário internacional como a preocupação do momento, bem como a proteção dos contratos dos jogadores e a adequação dos períodos de transferências. E revelou ter conversado com o homólogo da UEFA: “Estou e estarei sempre pronto a ajudar quem precisa, hoje a Europa e América do Sul, amanhã outros. Foi isso que conversámos com Ceferin ao telefone”.
Quanto ao novo Mundial de Clubes, prometeu para breve uma decisão sobre se a edição inaugural será em 2021, 2022 ou, no máximo, 2023.

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