Francisco J. Marques comentou a “vitória justa” do FC Porto sobre o Benfica garantindo que esta “deixa uma vez mais a nu a farsa que é o futebol português”.
“Podem continuar a fingir, mas connosco ou na Europa perdem as vestes invencíveis. Deve haver uma explicação. Se houver verdade desportiva vamos lutar pelo título”, escreveu o diretor de comunicação do FC Porto no Twitter.
Benfica desmente elogios a Soares Dias. Já com o ambiente mais tranquilo após o final do clássico, que terminou com triunfo do FC Porto diante do Benfica (3-2), Artur Soares Dias teve conversas com vários elementos da estrutura de cada um dos clubes, segundo revelou ao jornal Record uma fonte federativa. Ora, com vários lances difíceis de decidir e potencialmente polémicos, o árbitro internacional teria recebido os parabéns... dos dois lados, algo que o Benfica desmentiu também ao Record. Segundo a mesma informação, que foi confirmada por outra fonte, Pinto da Costa e Luís Gonçalves, a representar os azuis e brancos, tal como Bruno Lage e Rui Costa, no lado dos encarnados, fizeram questão de falar com o portuense para o congratularem pela arbitragem levada a cabo no Estádio do Dragão.
No entanto, os encarnados desmentem estes elogios, garantindo que o único encontro que aconteceu foi quando Soares Dias se dirigia para o seu carro. Aí, ter-se-á cruzado com Rui Costa, Tiago Pinto e Bruno Lage, fazendo questão de os cumprimentar, tendo sido trocado apenas um ‘boa noite’.
"Estarei sempre presente quando o momento certo chegar". João Benedito promete manter um comportamento reservado e envia recados a Frederico Varandas. O segundo candidato mais votado nas últimas eleições do Sporting em 2018 não gostou de ouvir o atual presidente comentar o facto de se manter em silêncio sobre o momento do clube, em entrevista ao Record. "Trocámos mensagens nestes meses. Pelo menos, oficialmente não faz ruído. Recordo que após o ataque a Alcochete ele disse que os mandatos são para cumprir. Acho que daí vem muito do seu silêncio, pelo menos na comunicação social", disse Frederico Varandas.
Em declarações à Antena 1, Benedito procura colocar os pontos nos ‘is’ sobre o seu silêncio e sobre as mensagens trocadas com Varandas.
"Fui surpreendido pelas declarações do presidente Frederico Varandas. Na noite das eleições, prometi que ia ser um elemento de estabilidade no Sporting. Mantive-me fiel desde esse dia, porque acredito que nesta fase da história do clube é o mais importante", declarou o ex-capitão do futsal dos leões, antes de manifestar o seu desagrado com Varandas.
"O que eu não compreendo é que esta minha posição também não seja compreendida pelo atual presidente do Sporting e a prova disso é que volta a referir o meu nome e a revelar uma troca de mensagens a meio de uma entrevista de balanço de mandato. Vamos lá esclarecer aqui para que não haja motivos de especulação. Eu enviei três alertas, para situações potencialmente prejudiciais para o Sporting, através do presidente em funções. Repito: três alertas. Porque, para mim, seja quem for o presidente, o importante é que o Sporting seja defendido", prossegue.
Benedito esclarece que está "sempre disponível para ajudar o Sporting." "Agora, peço que o presidente me ouça bem… Peço-lhe que saiba respeitar aquela que foi a minha vontade expressa na noite eleitoral e que se foque verdadeiramente no que é importante para o clube, porque já tem aí muito trabalho. Todos nós sabemos que tem aí muito trabalho", referiu Benedito, dirigindo-se também aos sócios. "Que não confundam o meu silêncio com qualquer tipo de desrespeito pelas responsabilidades que me foram conferidas nas últimas eleições. Nunca me escondo nem nunca me esconderei e estarei sempre presente quando o momento certo chegar. E é nesse momento certo que eu irei intervir e irei falar relativamente ao Sporting", promete.
João Benedito admite que tem sofrido "as mesmas desilusões de todos os sportinguistas" e, num registo de aparente confronto com Varandas, lembra que não se pode "ajustar os princípios aos interesses", recuperando uma crítica do atual presidente aos "esqueletos" que aparecem nas derrotas do Sporting.
"Eu não posso num dia ser contra os sportingados e depois ser a favor dos esqueletos, ou vice-versa", afirma. "O período mais estável da história recente do Sporting, para mim, será talvez o início do primeiro mandato de Bruno de Carvalho e acredito que a postura de José Couceiro e até de outros candidatos a essas eleições, que se remeteram ao silêncio e ao apoio ao clube, contribuiu claramente para essa união. E é isso que eu estou a tentar fazer", explica.
Com uma Assembleia Geral de destituição no horizonte, João Benedito defende que os sócios devem ser soberanos e deixa mais uma indireta a Frederico Varandas, que em 2018 mostrou disponibilidade para ir a votos antes de Bruno de Carvalho ser destituído.
"A AG ainda não está marcada, há um pedido legítimo de um grupo de sócios, a mesa só tem de olhar para os estatutos e tomar uma decisão. A mim parece-me tudo normal. Agora, tenho de juntar este facto: o que eu espero para esta AG, se ela for realizada, é que ao contrário da AG de 2018, não apareçam pseudocandidatos a anunciar uma candidatura para um ato eleitoral que não está marcado. Que os sócios dos Sporting sejam respeitados e a sua opinião não seja toldada com soluções para que não votem em consciência com aqueles que são os propósitos de uma AG marcada com este intuito."
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