Aumenta a concorrência por alvo do FC Porto e Benfica; "A forma como o Benfica sofre golos é de uma grande infantilidade"; FC Porto lidera presença nas redes sociais em Portugal; "Renato Sanches é o jogador mais importante da equipa"

Renato Sanches voltou a jogar com regularidade esta época, depois de se ter transferido para o Lille, após passagens sem sucesso por Bayern Munique e Swansea City.

Numa entrevista concedida ao jornal francês La Voix du Nord, José Fonte abordou a chegada do médio ao clube e explicou como o convenceu a assinar.

"O Renato viveu um momento complicado no Bayern. Ele duvidava do tempo de jogo que teria e eu disse-lhe que ele precisava de jogar e encontrar a felicidade em fazê-lo", revelou, antes de prosseguir.

"O Lille e o seu treinador [Christophe Galtier] dão aos jogadores jovens a oportunidade de brilharem. Então, expliquei ao Renato que a sua integração no clube seria fácil, pois outros jogadores do plantel falavam o mesmo idioma, e que as condições de trabalham eram boas. Também lhe disse que ele ia jogar e nós íamos vencer. Agora, ele é o jogador mais importante da equipa, não é?", questionou Fonte.

Aumenta a concorrência por alvo do FC Porto e Benfica. Jonathan David, jovem avançado que está a dar nas vistas no Gent, continua a despertar interessa pela Europa.
FC Porto, Benfica, Ajax e Lyon foram os primeiros clubes a serem apontados pela imprensa como possíveis destino para o canadiano, os dragões terão sido mesmo os primeiros a formalizar uma proposta pelo jogador, de 20 anos.
Agora, o portal Jeunes Footeux refere que Arsenal, Everton, Leicester, Leipzig, Nápoles e Lazio também colocaram Jonathan David sob observação de modo a avaliar propostas com vista a uma possível transferência no próximo verão.
O Gent só aceitará negociar propostas a partir dos 20 milhões de euros.

"A forma como o Benfica sofre golos é de uma grande infantilidade". Até a Álvaro Magalhães está a custar a acreditar nestes números: 11 golos sofridos pelo Benfica nos últimos quatro jogos, sintoma mais evidente das três derrotas naquela que é a pior série da temporada dos encarnados e, ao todo, na era Bruno Lage.

A derrota em Kharkiv, diante do Shakhtar Donetsk (2-1), para a primeira mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa, adensou a crise de resultados, mas também de exibições das águias. O antigo defesa internacional português, com carreira umbilicalmente ligada ao Benfica, não podia ir mais direto ao assunto.

"A forma como o Benfica sofre golos é de uma grande infantilidade. Há que trabalhar esse aspeto, porque não é um problema só dos defesas. A melhor defesa começa no ataque e o melhor ataque é a melhor defesa, como se costuma dizer. Todos têm que estar imbuídos nesse espírito. Numa perda de bola, têm de estar todos preparados para uma recuperação mais rápida e há ali falhas defensivas e imensos passes de equipa infantil. Em alta competição, não pode acontecer. Falta de concentração, mau posicionamento, o que obriga a que a equipa fique completamente partida. São falhas que o Benfica tem de corrigir imediatamente. Com a qualidade de jogadores que o Benfica tem, há golos que não se podem sofrer", aponta, em declarações à RR.

Ainda assim, parte da explicação vai igualmente para o contexto emocionalmente delicado que a equipa atravessa.

"São ciclos que as equipas têm durante uma temporada. Esta fase não tem sido positiva e há que dar a volta. É preciso pensar, dialogar e corrigir o que tem estado menos bem. O Benfica está a atravessar um mau momento de resultados e, em termos exibicionais, também não tem sido aquilo que já demonstrou. A parte psicológica é fundamental nos grandes jogadores para conseguirem ter sucesso e as grandes equipas têm de estar preparadas para momentos menos bons. Mas, nesses momentos, os maus resultados não se podem aglomerar de semana para semana. Há uma falha e tem que se dar a volta logo no jogo seguinte e, neste momento, isso não se está a conseguir", prossegue.

Quanto ao papel de Bruno Lage, que há quatro jogos tem vindo a admitir as falhas defensivas que têm custado pontos, vitórias e estabilidade, Àlvaro Magalhães recorda o passado como adjunto de Jose Antonio Camacho e Giovanni Trapattoni para transmitir ao técnico que terá de fazer algo mais.

"Já fui treinador do Benfica, já passei por esses momentos difíceis no Benfica no tempo do Camacho e do Trapattoni e nós conseguimos trabalhar a equipa de forma a que não criasse dificuldades à estrutura defensiva. Contudo, uma equipa vale pelo seu todo. Os jogadores têm de estar todos concentrados nesse aspeto, porque não são só os defesas que têm que defender. É um trabalho diário. Quem trabalha com a equipa é que pode dissipar os problemas defensivos do Benfica", assinala.

Problema não foi o Dragão. Problema foi o Braga na Luz

Álvaro Magalhães não concorda que a quebra recente do Benfica tenha começado com a derrota diante do FC Porto (3-2), no Dragão. É, isso sim, o segundo desaire consecutivo na I Liga, em casa, diante do Braga (0-1) que leva o treinador a traçar uma linha que separa o passado e o presente.

"O Benfica perdeu o jogo contra o FC Porto mas é normal ganhar, empatar ou perder contra equipas grandes. É bom ganhar sempre, mas não é com essas equipas que se ganham campeonatos, é com as mais pequenas. Perder, passado uma semana, com o Braga em casa é que foi mau. Posso dizer que o Benfica foi infeliz nesse jogo, porque criou oportunidades de golo, podia ter marcado dois ou três golos na primeira parte, mas quem não marca, sofre. O Braga foi lá uma vez e fez um golo e isso enervou um pouco a equipa. Na segunda parte, houve realmente um certo nervosismo. Ainda se criaram algumas oportunidades para marcar golo, mas o Benfica acabou por perder e isso deixa marcas", frisa.

A derrota frente ao Shakhtar Donetsk também preocupa Álvaro Magalhães: "Este jogo da Liga Europa deixa marcas, também, porque é sempre uma derrota, mesmo que seja por 2-1 e haja possibilidade de dar a volta em casa. Mas não deixa de ser uma derrota."

FC Porto lidera presença nas redes sociais em Portugal. O FC Porto lidera a I Liga das redes sociais, revela um estudo publicado esta sexta-feira pela IQUII, uma agência de marketing digital italiana, que analisou os dados de diversas ligas europeias, incluindo a Liga Portuguesa.
Olhando uma a uma as diversas redes, o FC Porto apenas lidera no número de seguidores no Facebook, perdendo a liderança para o Benfica no Twitter, Instagram e Youtube, contudo essa liderança revela-se suficiente para liderar o ranking da I Liga.
O FC Porto soma 4,1 milhões de fãs no Facebook (1.º na I Liga), 1,2 milhões no Twitter (2.º), 1,4 milhões no Instagram (2.º) e 139 mil no Youtube (2.º), totalizando 6,8 milhões de fãs espalhados pelas redes.
O Benfica apresenta menos 200 mil que os dragões, mas lidera no Twitter (1,3 milhões), no Instagram (1,5 milhões) e no Youtube (170 mil), ficando na segunda posição no Facebook com menos 400 mil que o FC Porto (3,7 milhões).
O Sporting alcança o terceiro lugar no aglomerado e em todas as redes, com mais de 2 milhões de distância para os 'encarnados', abrindo-se depois um enorme fosso para os restantes clubes presentes na I Liga.
O SC Braga, quarto no ranking, surge com perto de 600 mil fãs.
O Portimonense destaca-se em como o clube que mais cresceu na presença online no período a que o estudo diz respeito (15 de janeiro a 17 de fevereiro), crescimento que se destaca também a nível europeu.
O clube algarvio (nas contas da SAD do clube) registou um aumento de 127,23% em pouco menos que um mês: um aumento de 126,11% no Facebook, de 88% no Twitter, 129,2% no Instagram sendo que o estudo não conta com o canal do clube no Youtube.
A equipa de Portimão foi a que mais cresceu em toda a Europa, batendo largamente o Wolverhampton, segundo no crescimento com 12,13%. O Famalicão surge também no top 10, tendo sido o nono clube europeu que mais cresceu no último mês.
Destaque ainda para os clubes da II Liga, com cinco emblemas presentes no Top 10 dos clubes que mais cresceram: Académico de Viseu (2.º - 8,93%), Mafra (4.º - 6,14%), Varzim (6.º - 5.13%), Covilhã (9.º - 3,68%) e Farense (10.º - 3,41%). O Mirandés, equipa sensação na Copa del Rey, foi a que mais cresceu no escalão secundário - 12,65%.
A nível europeu o Real Madrid é o clube com maior presença online, com 255 milhões de fãs.
O FC Barcelona está a curta distância dos rivais, com 254 milhões de fãs. À distância surge o Manchester United, no terceiro posto, com 133 milhões.