"Teria assinado pelo Benfica, mas foi cancelado. Foi uma pena"; Sporting pode ceder extremo mas salário afasta-o de Portugal; Receção ao Sporting: "Vieram do continente e fizeram aqueles disparates"

A receção à comitiva do Sporting, na chegada aos Açores, é da exclusiva responsabilidade dos que "vieram cá do continente e fizeram aqueles disparates", assegura Carlos Melo, responsável pela casa dos leões em São Miguel.
Em entrevista à RR, Carlos Melo garante que "não foi ninguém" da ilha e repudia aqueles que gritaram por Alcochete.
"Essa novela, para mim, já acabou há muito tempo. Acho que o governo tem que intervir o mais rápido possível quanto às claques e quanto a esta gente. Temos que ser duros, porque isto não é bom. As pessoas andam nervosas, andam com medo, e muita gente não vai ao futebol por causa disto", acrescenta o dirigente.
Carlos Melo apela a que os adeptos "apoiem o Sporting" e até mesmo Frederico Varandas que, "mal ou bem, é o presidente que temos". "Deixem-se de guerras e de porcarias que isso não é bom para o Sporting", insiste.
O responsável pela casa do clube em São Miguel espera que a equipa responde em campo, esta tarde, frente ao Santa Clara e ofereça uma vitória aos sportinguistas dos Açores.

Jovane deverá ser cedido. Não tem sido uma temporada nada fácil para Jovane Cabral, apoquentado por constantes problemas físicos e também com um disciplinar, depois de ter sido apanhado a conduzir sem carta.

Depois de 33 jogos oficiais na última época, já depois de ter renovado contrato, até 2023, pelas mãos de Sousa Cintra, o extremo de 21 anos contraiu uma lesão muscular ainda na pré-temporada, regressou apenas em setembro, foi suplente utilizado em três jogos, todos eles sob o comando técnico interino de Leonel Pontes, e voltou a parar, agora devido a uma lesão na anca. Ao todo, o extremo está há 80 dias parado, embora o regresso esteja para muito breve - já trabalha no relvado, embora condicionado.
A plenitude física de Jovane Cabral acontecerá, por isso, apenas em janeiro, a abrir 2020, que poderá muito bem trazer novidades na carreira do extremo. É que, segundo o jornal A Bola, a administração da SAD do Sporting vê com bons olhos a oportunidade de ceder o internacional cabo-verdiano na segunda metade da temporada, de forma a que possa ter mais tempo de utilização e, assim, continuar a sua evolução, travada esta época pelos problemas físicos.
A possibilidade de continuar em Portugal é remota, devido ao salário já elevado para a realidade lusa - 30 mil euros mensais -, mas a hipótese de rodar no estrangeiro está em cima da mesa.

"Teria assinado pelo Benfica, mas foi cancelado. Foi uma pena". Agora ao serviço do Standard Liége (tendo até marcado um golo ao Vit. Guimarães para a Liga Europa), Samuel Bastien foi apontado ao Benfica no verão de 2016, quando pertencia aos quadros do Anderlecht e regressava de um empréstimo ao Avellino, da segunda liga italiana.

A transferência acabou por não se dar, mas o jogador confessou, em entrevista ao La Dernière Heure, que esteve próximo da Luz. «Tive vários contactos depois do meu ano no Avellino e teria assinado pelo Benfica, mas isso foi cancelado por alguns detalhes», revelou, garantindo que foi «uma pena», mas que «não se arrepende».

O médio belga acabou por seguir para o Chievo, onde fez duas temporadas, antes de regressar à Bélgica para representar o Standard, em 2018, a troco de três milhões de euros.