24 novembro 2019

Os jogadores que o Sporting quer vender para pagar reforços; O onze de 'reforços' do Sporting que saiu no verão; Confrontos entre adeptos do Benfica obrigam polícia a intervir

Foi com grande surpresa que, de forma inesperada, numa das bancadas onde estavam adeptos do Benfica se instalou uma tremenda confusão, após o apito final. Tal obrigou mesmo as forças de segurança a intervir, utilizando bastonadas para estancar a altercação que se tinha gerado, avança o Record.
Perante o caos momentâneo que ali se instalou, vários adeptos tiveram mesmo de fugir para o relvado, sendo que uma jovem saiu acompanhada por dois bombeiros, com queixas no braço esquerdo. Enquanto deixava o relvado, a rapariga não escondia o ar de sofrimento e acabou por seguir para uma ambulância que estava no exterior do estádio. Aquela falange de apoio ao clube da Luz situava-se junto da bancada central, composta por adeptos da equipa do Vizela mas, ao que foi possível apurar, não houve quaisquer confrontos com adeptos da equipa da casa.
Até então, das bancadas benfiquistas só havia a destacar as tochas após os golos, o que também se verificou com os apoiantes do Vizela, na parte inicial.

Acuña e Ilori para pagar reforços. Não há pressa em Alvalade para vender jogadores em janeiro. Mas também não há intransferíveis e o jornal Record avança que a SAD do Sporting já traçou o plano para o próximo mercado de inverno: Marcos Acuña e Tiago Ilori têm a porta de saída um pouco mais aberta do que os restantes companheiros. Ambos têm mercado e podem permitir à estrutura liderada por Frederico Varandas a possibilidade de reforçar o plantel à disposição de Silas.
Nesta altura, é Ilori quem tem mais pretendentes concretos. Segundo o diário, há vários clubes do Championship (2ª liga inglesa) que seguem com atenção o central, entre eles Nottingham Forest e Leeds United. E em França também há interessados. Em cima da mesa poderá estar uma oferta na casa dos 5 milhões de euros, que permitiria ao Sporting recuperar o investimento de 2,4 milhões (por 60% do passe) feito no início do presente ano. No caso de Acuña, o Zenit S. Petersburgo protagonizou um caso paradigmático, pois no início do ano chegou perto dos 20 milhões de euros (16 mais 2 milhões por objetivos) que o Sporting pedia pelo sul-americano. A possibilidade de os russos voltarem à carga existe e há mais interessados.
Tudo dependerá, como é evidente, das propostas que forem surgindo ao longo do mês de janeiro. Mas o polivalente argentino e o defesa português têm mercado, pelo que vários clubes estarão atentos quando reabrir a janela de transferências.
O plano da sociedade que gere o futebol leonino, ainda assim, passa por não forçar qualquer venda no início de 2020. Admite-se, em Alvalade, a possibilidade de negociar qualquer elemento do plantel, mesmo jogadores muito relevantes como Bruno Fernandes, Coates ou Acuña, mas apenas por valores considerados irrecusáveis. De outra forma, não haverá nenhum negócio bem-sucedido.

O onze de 'reforços' que saiu no verão. Por diferentes razões, conjunturas distintas e motivos diversificados, o Sporting permitiu a saída de vários jogadores que, com maior ou menor protagonismo, teriam um papel a desempenhar no atual plantel comandado por Silas, que a estrutura do futebol liderada por Frederico Varandas e Hugo Viana procura reforçar na reabertura do mercado. Em busca de cinco trunfos para conferir ao grupo outro nível de competitividade a partir de janeiro – um central, um lateral-esquerdo, um oito, um extremo e um ponta de lança -, resta aos responsáveis leoninos suprir as saídas de alguns desses jogadores que, se tivessem permanecido em Alvalade, ajudariam a resolver parte dos problemas identificados.
Para ilustrar o exposto, o jornal O jogo elaborou um onze que, pelas mais variadas razões, não contou para os leões, e o resultado é o campo abaixo retratado. Desde logo, salta à evidência o eixo da defesa: numa altura em que Silas tem como prioritário o reforço do plantel com a contratação de um central, Domingos Duarte ou Demiral não seriam alvos a enjeitar. O português, transferido para o Granada por 3 M€, leva 1125’ em 13 jogos, nos quais marcou dois golos, rendimento que lhe valeu a chamada à Seleção Nacional por Fernando Santos. Já o turco, que nunca contou para Jorge Jesus – fez um minuto pela equipa principal, frente ao Oleiros, para a Taça de Portugal, a 12 de outubro de 2017 –, viu ser acionada a opção de compra por 3,5 M€ pelo Alanyaspor, que o vendeu depois ao Sassuolo por 9,25 M€. Acabou transferido no último defeso para a Juventus por 18 M€. Em Turim, tem a concorrência de Chiellini, Bonucci e De Ligt, mas é titularíssimo na seleção da Turquia.
Matheus Pereira é outra das “soluções” que deixaram Alvalade: em 15 jogos, leva três golos e dez assistências e deve ser comprado em definitivo pelo WBA. Bas Dost é um caso à parte. Há a registar ainda o encaixe decorrente, destacando-se Raphinha e Thierry Correia nesse particular.

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