11 outubro 2019

Sporting associa tensão na assembleia-geral a descontentamento de claque; Fábio Silva brilha com "hat-trick" em 45 minutos frente à Itália; Mais um português apontado aos bancos do Brasileirão

Fábio Silva, jovem avançado do FC Porto, esteve em grande destaque na vitória da seleção sub-19 frente à Itália, num jogo de preparação.
O ponta-de-lança de 17 anos apontou um "hat-trick" perfeito na primeira parte: um golo com o pé direito, um com o pé esquerdo e outro de cabeça. O jogador dos dragões abriu o ativo aos 2' minutos, dilatou a vantagem aos 11' minutos e marcou o terceiro aos 44'. Antes, Umaro Embaló, tinha também marcado pela seleção.
Na segunda parte, a Itália reduziu aos 47' minutos, mas a vitória não fugiu a Portugal, numa partida disputada no Estádio Municipal de Bragança.

Peseiro associado ao Brasileirão. Após a demissão de Odair Hellmann, o Internacional de Porto Alegre, sexto classificado do Brasileirão, encontra-se à procura de um substituto. De acordo com a Rádio Bandeirantes, um dos nomes colocados à disposição do emblema brasileiro foi José Peseiro.
Atualmente sem clube depois da saída do Sporting, o treinador português é, em conjunto com Cuca, uma das hipóteses que está a ser avaliada pela direção liderada por Marcelo Medeiros.
A confirmar-se, será a estreia de José Peseiro no continente sul-americano. Recorde-se que além de Nacional, Sporting, FC Porto, SC Braga e Vitória de Guimarães em Portugal, o treinador de 59 anos conta com passagens por Panathinaikos (Grécia), Rapid Bucareste (Roménia) Al-Hilal (Arábia Saudita), Al Wahda (Emirados Árabes Unidos), Al-Ahly (Egipto) e Al Sharjah (Emirados Árabes Unidos).

"Subimos um grau na escalada da violência verbal". João Sampaio, vice-presidente para a área jurídica do Sporting, faz balanço da AG de quinta-feira. Congratula-se com a aprovação das contas, mas diz ser "gravíssimo" um sócio, que já foi presidente [Sousa Cintra] não ter podido falar.
João Sampaio, vice-presidente para a área jurídica, fez o balanço da AG do Sporting realizada na quinta-feira à noite, marcada por forte contestação ao Conselho Diretivo presidido por Frederico Varandas. Congratulou-se com os resultados e insurgiu-se com o comportamento menos democrático de alguns sócios na reunião magna.
"Esta é a nossa quinta assembleia geral, em 13 meses. É uma cadência muito grande. Todos nós, sportinguistas, temos de fazer um balanço crítico do que se passou. Não podemos admitir numa associação que tem a democracia tão instituída nos estatutos que haja uma pessoa que não consegue falar na assembleia. Temos gerido com alguma sageza as críticas que nos têm sido movidas, algumas violentas e fora de tom, mas isto foi uma situação muito grave e os sportinguistas precisam de mobilizar-se para que não se repita. Tivemos um ex-presidente, o presidente Sousa Cintra, que não conseguiu falar numa assembleia do clube de que é sócio. Independentemente dos cargos que ocupou, do contributo que deu, do mérito que tem, Sousa Cintra é sócio do Sporting e tem que poder falar. Isso é gravíssimo. Os sócios que estão mais ruidosos, em função das críticas que têm a esta direção, das feridas que vêm do passado, dos resultados desportivos, também têm que perceber que nas assembleias gerais todos têm o direito de falar. Aquilo que se passou ontem, não pode repetir-se", disse.
"Ontem subimos um grau na escalada da violência verbal. Isto porque se associou a este descontentamento que tem a ver com um grupo organizado de adeptos. Os adeptos já se aperceberam disso no estádio e ontem puderam aperceber-se disso outra vez na AG. A violência verbal, que pode facilmente resvalar para a violência física, é o grande responsável por todas as dificuldades que o clube teve desde os incidentes de Alcochete. Portanto, não podemos compactuar com isto. Os sportinguistas já têm dado sinais no estádio, em relação aos comportamentos violentos dos grupos organizados de adeptos. O nosso apelo é que critiquem a Direção, quando acharem que têm que criticar. Mas pacificamente, respeitando os direitos de todos e deixando que a democracia flua. Os sócios do Sporting sempre manifestaram uma profunda responsabilidade no seu sentido de voto. Nós, Conselho Diretivo, estamos muito tranquilos com isso. Não podemos tolerar que as pessoas não estejam para se sujeitar aquela violência verbal que pode resvalar para a violência física nas assembleias gerais. A nossa mensagem é para que os sportinguistas se mobilizem e não permitam que isto suceda outra vez", apelou o vice-presidente dos leões, em declarações à Sporting TV.
Quanto aos resultados, João Sampaio considerou a aprovação das contas um dado muito importante: "O Conselho Diretivo congratula-se com o facto das contas terem sido aprovadas. Para o Sporting, enquanto instituição, é muito importante ter as contas aprovadas, na sua relação com os bancos, com o Estado. Seria muito negativo não ter as contas aprovadas. Os sócios deram conta da sua responsabilidade ao aprovar contas que vão absolutamente em linha com o orçamento que eles próprios já tinham aprovado."
O vice-presidente para a área jurídica pronunciou-se ainda sobre o facto de ter vencido uma minoria dos sócios. "Outra nota para as maiorias pelo número de sócios e número de votos para dizer o óbvio: isso reflete uma diferença estatutária em que pessoalmente me revejo. Admito que seja discutível, mas penso que faz sentido. Numa associação centenária, a antiguidade seja premiada por mais direitos. É uma regra que premeia a antiguidade e fidelidade à associação."

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