"Quero mostrar-me e voltar ao Sporting"; "Foi triste ver aquilo, taticamente foi um desastre. O Benfica parecia a equipa B"; 'Descoberta' uma das "meninas dos hambúrgueres" que CR7 falou

Chegou a Portugal para representar o FC Porto, passou depois pelo Sporting e cumpriu empréstimos a Boavista e  Zorya, da Ucrânia. Agora, chegou a hora de Leonardo Ruiz se mostrar na Liga 2 e a estreia pelo Varzim não poderia ter corrido melhor, marcando um dos golos na vitória (2-1) sobre o Cova da Piedade.
«Fui muito bem recebido. O grupo é fantástico, o que permitiu que a minha estreia fosse boa. Faltava a vitória a esta equipa. Conheço bem a realidade do campeonato e, pelo que já vi da nossa equipa, poderemos ser uma das boas surpresas», sublinha o colombiano.
Aos 23 anos, Ruiz quer mostrar o seu futebol, com o objetivo de «regressar ao Sporting e jogar no plantel principal». «Pode ser no final da época ou já em janeiro, mas neste momento só quero ajudar o Varzim», realça o avançado, que apenas devido a um problema burocrático não conseguiu ir ao Mundial de sub-20 pela Colômbia.

Renascença descobriu e falou com uma das "meninas dos hambúrgueres". Numa entrevista recente à televisão britânica ITV, o internacional português recordou os tempos "difíceis" que atravessou quando trocou a Madeira por Lisboa, para jogar nas camadas jovens do Sporting. Uma época longe da família, sem recursos, que o jogador não esquece. Por exemplo, quando ia ao McDonald's, sem dinheiro, e algumas empregadas lhe davam os hambúrgueres que sobravam.
"Quando era miúdo, com uns 12 anos, não tínhamos dinheiro. E vivíamos juntamente com outros jovens jogadores provenientes de outras zonas do país. Era um período complicado, sem a família por perto. Às 10 e tal, 11 horas, tínhamos fome e havia um McDonald's por perto. Pedíamos os hambúrgueres que sobravam e uma senhora chamada Edna, mais outras duas raparigas, davam aquilo que sobrava. Espero que esta entrevista ajude a encontrá-las. Queria convidá-las a jantar comigo, em Turim ou em Lisboa. Quero poder devolver aquilo que fizeram por mim. Nunca me esqueci desse momento", recordou CR7, como que lançando um "desafio mundial" em busca das "tais" funcionárias da cadeia de restaurantes.
Pois bem, a RR foi à procura das pessoas mencionadas pelo capitão da Seleção. E encontrou uma delas!
Chama-se Paula Leça, trabalha hoje numa outra área profissional, e é uma das "meninas" que entregavam os "hambúrgueres nocturnos" a Ronaldo e amigos. Supervisionada por "Edna", a gerente e a única de quem o avançado se recordava do nome. De Edna, Paula perdeu o rasto. Mas bem presente na memória permanece o sucedido com o, na altura, jovem anónimo futebolista.
"Apareciam à frente do quiosque, como quem não quer a coisa, e quando havia hambúrgueres a mais a nossa gerente dava-nos autorização para cedê-los. Um deles era o Cristiano Ronaldo, que por acaso era o mais tímido. Era assim que acontcia quase todas as noites da semana. Ronaldo tímido? Sim, na altura. Ele não era sempre o que pedia, ficava até para trás", recorda Paula Leça, para quem o facto de ter sido agora o próprio Cristiano Ronaldo a tornar pública a "estória" provoca-lhe sorrisos e levam-na numa "viagem no tempo".
Um fase na vida de Paula, e também do craque luso, que a antiga funcionária do McDonald's já tinha contado em casa, para desconfiança... do filho. Ronaldo, porém, valida a "estória" e convida-a para jantar. Um convite aceite através da Renascença.
"Ainda estou a achar graça. Já tinha contado ao meu filho... que achava que era mentira, porque a mãe dele nunca na vida poderia ter dado um hambúrguer ao Cristiano Ronaldo. O meu marido já sabia, foi algumas vezes buscar-me lá á noite e também viu. É engraçado que se volte atrás no tempo... Mostra a humildade dele. Só falta o jantar? (risos) 'OK', se chegar chegou. Pelo menos as pessoas sabem que isto não era uma invenção. Se vier o convite, lá estarei com certeza. A primeira coisa será agradecer e, no jantar, teremos tempo para recordar esse tempo", termina.

"Foi triste ver o Benfica, parecia a equipa B". João Braz Frade, ex-dirigente do Benfica, criticou as opções de Bruno Lage no embate da Liga dos Campeões, frente ao Leipzig, que o Benfica perdeu por 2-1.

"Nenhum benfiquista com bom senso pode concordar com a abordagem que o Benfica tem feito nos últimos anos às provas europeias. O presidente expressou a ambição europeia, não é admissível fazer experiências nestes jogos. Não percebeu a ambição. Foi triste ver aquilo, taticamente foi um desastre. Parecia a equipa B", disse o ex-dirigente.