A autêntica 'onda' de renovações que se tem vindo a registar no Benfica vai continuar, mas, desta feita, não no que a jogadores diz respeito, mas sim a Bruno Lage, treinador da equipa principal que, no ano transato, se sagrou campeão nacional.
O jornal A Bola escreve, este sábado, que o técnico e o clube da Luz já têm tudo praticamente acertado quanto a um novo vínculo, isto pese embora o atual tenha sido assinado apenas em fevereiro.
O treinador de 43 anos deverá prolongar a ligação - presentemente válida até 30 de junho de 2023 - até final da temporada 2023 e 2024, passando o ordenado dos 500 mil euros líquidos para temporada para mais de um milhão.
Além disso, também a atual cláusula de rescisão, cifrada nos dez milhões de euros, deverá duplicar para os 20 milhões de euros, como forma de prevenir o eventual interesse de um 'tubarão' do futebol europeu em Bruno Lage.
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O Manchester City está a apertar a malha por Florentino. O interesse no médio benfiquista, de 20 anos, não é de hoje mas segundo o Record o técnico do colosso inglês, Pep Guardiola, deu indicações para seguir com especial atenção o jogador encarnado, com observações regulares na Luz e não só.
Segundo o diário,, os responsáveis do City estão apostados em garantir alguns dos melhores jogadores sub-20 para várias posições – a ideia é assegurar o futuro com qualidade –, sendo uma delas a de médio-defensivo-centro. No caso específico do sector intermediário – e depois de neste verão já ter sido garantido Rodri junto do At. Madrid por 70 milhões de euros –, o perfil de Florentino é visto com grande interesse para poder vir a render na próxima época o experiente Fernandinho, que aos 34 anos está no seu último ano de contrato. O jovem benfiquista não é, naturalmente, o único alvo potencial referenciado para a posição, mas o nosso jornal sabe que Guardiola aponta a um elemento com boa capacidade ao nível do passe – a posse de bola, já se sabe, é uma das imagens de marca do técnico espanhol –, sendo que Florentino cumpre desde logo também esse requisito. Segundo os dados da Opta, o camisola 61 das águias completa com sucesso 90 por cento dos quase duzentos (196) passes que até ao momento fez nos jogos do campeonato, sendo um dos jogadores com melhor registo neste capítulo na nossa Liga. Para além disso, Florentino é por esta altura o médio com mais recuperações (33) nesta prova de regularidade. Ora, a ideia do City é acompanhar ‘Tino’ com especial incidência em alguns contextos específicos, como jogos da Champions, partidas fora de portas e também contra os principais rivais, em embates de maior pressão e impacto emocional, onde as qualidades do miúdo sejam postas à prova.
Frederico Varandas marcou, na noite de sexta-feira, presença na gala 'Prémios Leões D'Ouro', que decorreu no terminal de cruzeiros do Porto de Leixões, onde aproveitou para deixar alguns 'recados' para o seio do clube. O presidente leonino lamentou o clima de 'guerra' que se tem vivido em Alvalade ao longo das últimas semanas e apelou aos sócios e adeptos que se unam para fazer do emblema leonino mais forte.
"Perguntaram-me o melhor e o pior momento. O momento que me dói mais é quando vou a uma reunião, a uma Cimeira de Presidentes de clubes, e inúmeros vêm ter comigo e dizem não lhe dão descanso, que esse clube não tem emenda... Ouvir isto dos nossos adversários? Os nossos adversários estão de cadeirinha a olhar para um clube a guerrear-se continuamente", afirmou.
"Sabem o que isso faz: sou médico e oficial do exército, mas é uma lei básica das ciências da guerra: quem combate em casa perde força a combater fora de casa. E enquanto houver esta guerra interna, esta luta, esta doentia necessidade de poder, isto enfraquece. É uma das razões deste ciclo de que é cada vez mais difícil sair. Nós vamos ficando para trás e eles riem-se", acrescentou.
Frederico Varandas vê, ainda assim, o Sporting com "uma força brutal após um ano" de presidência, embora reconheça que podia "ter ainda muito mais força": "Quando olho para os nossos rivais e para as armas deles, armas que construíram devido a décadas de estabilidade, a minha preocupação e a da minha equipa não é um, dois ou três títulos, mas munir o Sporting das armas para ser um eterno candidato a todos os títulos".
"Sem demagogias, sem populismos. Como conseguimos ter essas armas? Como? Só há uma maneira. Criar valor, na área extra-futebol, como estamos a fazer. Os nossos orçamentos vêm sobretudo da criação de valor na área desportiva. É aqui que temos de apostar muito, seja no futebol ou nas modalidades. A formação é o nosso ADN", sublinhou.
O presidente do Sporting explicou, ainda, por que não avançou para a compra de um ponta-de-lança na reta final do mercado de transferências, face à saída de Bas Dost para o Eintracht Frankfurt, que deixa Luiz Phellype como única opção para Leonel Pontes.
"Seria fácil, podíamos ter comprado um avançado por 10 ou 12 milhões mas preferimos investir esse dinheiro na Academia. Sabem porquê? Porque o Sporting não é desta direção, é dos sócios e a missão desta direção é garantir um futuro. Era fácil e até uma medida popular apresentar um grande jogador por 10 ou 12 milhões. Interessa-me muito mais que daqui a uns anos esses 10 ou 12 sejam transformados em 60 milhões", rematou.
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