Ideia do Benfica já havia sido defendida em tese por...líder dos Super Dragões; Defesa do Sporting iguala pior registo

Se o Sporting somou em Eindhoven o terceiro jogo seguido sem ganhar, muito se deve às fragilidades defensivas, que voltaram a fazer-se notar. E os números são claros: em sete encontros oficiais esta época, os leões sofreram golos em todos, num arranque de temporada que, neste campo estatístico, apenas tem paralelo em 2005/06 – pior só mesmo em 1944/45, mas contabilizando o já extinto Campeonato de Lisboa (na altura, o Sporting abriu a época com 13 jogos a sofrer golos).

Com José Peseiro ao comando da equipa, a turma de Alvalade também registou então sete jogos consecutivos, colocando ponto final nessa série ao 8º encontro com o triunfo sobre o V. Setúbal (1-0). O conjunto agora orientado por Leonel Pontes pode fazer o mesmo na segunda-feira, quando receber o Famalicão, que lidera a Liga. A grande diferença para 2005 é que o Sporting tinha então 10 golos sofridos, quando agora já são 15 – uma média superior a dois por partida, muito por culpa da goleada sofrida com o Benfica na Supertaça.

Ideia do Benfica já havia sido defendida em tese por...líder dos Super Dragões. Domingos Soares de Oliveira aludiu na quarta-feira à possibilidade de o Estádio da Luz ver a sua lotação aumentada. “Começámos a equacionar alternativas que pudessem aumentar a capacidade. Tal pode acontecer, por via de uma melhor utilização dos espaços que temos ou pela possibilidade de termos lugares em pé”, disse.

Essa ideia dos encarnados já havia sido defendida pelo líder dos...Super Dragões na sua tese apresentada no Instituto Universitário da Maia (ISMAI).

Em tese, o chefe do maior grupo organizado de adeptos portistas argumentou que a chamada bancada Super-Bock do Estádio do Dragão deverias ser entregue, na totalidade, à sua claque, de molde a potenciar assim a procura de bilhetes e “um melhor aproveitamento e dinamização do espaço”, com capacidade para 6600 lugares. 

"Porque o intuito passa pôr, os adeptos que estiverem nos sectores da “Bancada Total” terem a disponibilidade de estar de pé. Os lugares serão marcados mas sem a obrigatoriedade da sua real ocupação", escreveu Fernando Madureira na sua tese.

Depois de dar o exemplo dos clubes alemães o líder dos SuperDragões lembrou que tirar as cadeiras da bancada seria o objectivo, que ainda não era permitido em Portugal, mas que Madureira acreditava que iria ser. E agora é possível, segundo garantiu ontem o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, que afirmou já tudo ter sido feito “do ponto de vista legislativo” para que os clubes de futebol possam dotar os respetivos estádios com lugares em pé.