Sporting coloca Coates e Acuña na montra; Quem pode sair a custo zero do Sporting; Benfica só deixa sair extremo em definitivo; Renovação fechada na Luz

Benfica e Vlachodimos têm tudo acertado para a renovação de contrato e muito em breve o acordo será anunciado. O grego vai prolongar o vínculos com os encarnados em um ano e ainda aumentar o salário-base, definido o ano passado, quando trocou o Panathinaikos pelo clube da Luz. Trata-se de uma recompensa pelo trabalho de Vlachodimos, ele que foi uma peça importante na reconquista, mas também uma demonstração de confiança nas suas capacidades, depois de uma fase em que a SAD tentou a contratação de um novo guarda-redes. Recorde-se que Perin (Juventus) esteve em Lisboa para assinar contrato, mas acabou por chumbar nos exames médicos.

Benfica e Nice continuam a negociar a transferência de Zivkovic, mas a operação está longe de ficar concluída. Os franceses querem reforçar as alas e estão interessados no sérvio. Já manifestaram, inclusive, a sua intenção às águias, sabendo da recetividade que há em negociar o jogador, mas neste momento os clubes continuam a divergir num ponto bastante importante: os moldes da transferência.

De acordo com o Record, os encarnados querem a saída em definitivo, enquanto o Nice está recetivo à cedência, ainda que possa incluir uma cláusula de compra no final do período de empréstimo. As partes vão continuar a negociar nos próximos dias, até porque o presidente das águias, Luís Filipe Vieira, dá prioridade ao dossiê, em virtude do ordenado de Zivkovic, de 23 anos.

É que se o extremo continuar no plantel na próxima época irá auferir um ordenado de 4,1 M€ brutos, o que, tendo em conta o seu estatuto na equipa, é de todo incomportável. O sérvio, refira-se, pretende jogar com regularidade – esta época não soma qualquer minuto – e, por isso, também encara a saída como um cenário positivo.

Sebastián Coates e Marcos Acuña podem seguir o mesmo caminho de Bas Dost. Segundo O Jogo, a SAD verde e branca, dentro da perspetiva de redução da massa salarial implementada em Alvalade por Frederico Varandas, equaciona de forma sustentada negociar o defesa-central uruguaio e o polivalente argentino na próxima janela de mercado, uma vez que no que diz respeito à atual, até ao momento, não surgiram propostas condizentes com a valoração que os dirigentes leoninos fazem de ambos. Aliás, da dupla de internacionais, Coates foi aquele que ainda gerou algum interesse, inclusive o Valência, por exemplo, promoveu uma consulta das condições de negócio, porém esbarrou nos 20 milhões de euros (M€) pedidos. Acuña, esse, foi negociado em janeiro último para o Zenit, que então ofereceu 16 M€, além de mais dois em variáveis.

Ora, o enquadramento é simples de explica reparte do pressuposto de queé necessário reduzir substancialmente a massa salarial – isto mesmo sabendo que será obrigatório, ao que tudo indica, promover um aumento considerável nas condições de Bruno Fernandes –, a qual já sofreu um desbaste interessante com a saída de Bas Dost, que auferia 3 M€ livres de impostos por temporada, representando um encargo com a respetiva carga fiscal de 6 M€. Assim, Coates e Acuña são elementos, até pelas soluções existentes no plantel, tidos como negociáveis pelos dirigentes leoninos, precisamente devido aos encargos financeiros que representam e a possibilidade de retorno financeiro que podem gerar. Coates, por exemplo, mesmo sendo um dos capitães de equipa, tem um vencimento considerado elevado em Alvalade, auferindo 1,4 M€ livres de impostos por temporada, o que representa no total um encargo na ordem dos 2,8 M€ por exercício. Valores estes, diga-se, em tudo semelhantes aos de Acuña, que renovou o vínculo laboral com os leões até 2023 em outubro último, isto na sequência do que já havia sido apalavrado antes mesmo de Frederico Varandas assumir a condução dos destinos do clube. Diga-se que Coates possui um contrato válido até 2022.

Emiliano Viviano poderá abandonar o Sporting com o passe na mão. Segundo O Jogo, jogador e SAD têm o cenário da desvinculação por mútuo acordo em cima da mesa, uma vez que o internacional italiano de 33 anos tem apenas mais um ano de contrato, auferindo um milhão de euros livres de impostos por temporada.
Sem soluções em carteira que pretendam compensar financeiramente a sociedade que gere o futebol profissional dos leões, Viviano, de acordo com informações recolhidas pelo jornal, admite chegar a um entendimento para que o vínculo seja terminado, ainda que pretenda naturalmente salvaguardar parte da componente financeira. Por sua vez, os dirigentes leoninos também reconhecem a posição frágil que têm no processo negocial do guardião, daí que a concertação de posições é igualmente considerada.
Viviano, recorde-se, chegou no início da última temporada a Alvalade a troco de dois milhões de euros, mas nunca conseguiu impor-se na defesa das redes leoninas, acabando mesmo por ser cedido à SPAL, onde cumpriu meia época. Nesse período, Viviano realizou 17 jogos, um total de 1525 minutos, nos quais encaixou cinco golos, ainda assim esteve em bom plano, contribuindo para que a manutenção fosse assegurada.
Atualmente, Viviano tem vindo a treinar-se na Academia à margem do grupo de trabalho, juntamente com outros atletas dispensados pelo técnico Marcel Keizer.