Vítor Baía foi um dos antigos internacionais portugueses que, este sábado, marcou presença no jogo de estrelas promovido pela UEFA a propósito da final da Liga das Nações. O encontro, que decorreu na Baixa do Porto, opôs as lendas de Portugal às lendas da UEFA e, no final, o ex-guarda-redes falou sobre a responsabilidade lusa na mais recente competição para seleções do organismo europeu.
"A responsabilidade é querer ganhar e continuar com o ciclo que começou na conquista do Europeu e pode, amanhã [domingo], ter um momento de grande importância. Depois há o prazer e a motivação de jogar pela seleção e poder ganhar o troféu. Temos expectativas altas e gostávamos que o povo português tivesse um momento de grande alegria. Estou convencido que esta geração de jogadores está preparada para isso. Portugal tem de ser consistente, funcionar como equipa e qualidade individual possa fazer a diferença e continuamos a ter, para nossa felicidade, o melhor do mundo", começou por referir Baía, que analisou o mediatismo em torno de João Félix, jovem avançado que se estreou com a principal camisola das quinas na meia-final com a Suíça:
"É um miúdo. Acho que estão a criar demasiadas expectativas e muita pressão e nós sabemos como o futebol também é pródigo em críticas. É um miúdo que está a seguir uma linha, nós também sabemos como a imprensa em Portugal funciona e os clubes têm muito importância em como são tratados, mas tem havido um excessivo foco neste jovem, que tem muito talento e muita qualidade, mas está só no início de carreira", asseverou o ex-FC Porto, que não passou ao lado da marca que deve ser ultrapassada por Rui Patrício no domingo, frente à Holanda, e que lhe pertencia: a de guarda-redes mais internacional de sempre por Portugal.
"É mais uma boa notícia, é sinal que o Rui tem feito um trajeto muito interessante na seleção, é a lei da vida, outro guarda-redes irá ultrapassar o Rui, são muitos jogos, muitas competições, quero que ele tenha muita sorte", finalizou Vítor Baía.
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