Se o Braga quiser, Raúl Silva poderá defrontar o FC Porto na próxima terça-feira, em jogo a contar para a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. A decisão sobre a utilização do defesa-central no Dragão está exclusivamente nas mãos da... SAD arsenalista, uma vez que depende apenas da apresentação de um recurso – e da data da entrada desse mesmo recurso.
Raúl Silva foi castigado com dois jogos de suspensão pela cotovelada a Acuña durante a partida com o Sporting, na sequência de um processo sumário decorrente da elaboração de auto de flagrante delito iniciado por uma queixa apresentada pelo Sporting ao Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). No entanto, o Braga tem a possibilidade de apresentar recurso até à próxima terça-feira (dia do jogo), que terá efeitos suspensivos imediatos sobre a pena já aplicada. Apesar disso, e ao final do dia de ontem, a SAD arsenalista ainda não tinha tomado uma decisão, estando este “atraso” relacionado com os timings que permitirão ao jogador participar na partida do Dragão. “Ainda estamos a analisar a situação”, limitou-se a revelar uma fonte da SAD.
Explique-se: o Braga tem cinco dias úteis para recorrer do castigo, mas se o fizesse, por exemplo, ontem, o CD ainda teria tempo de tomar uma decisão antes do jogo de terça-feira – e no caso de manter a pena de dois jogos, ou até mesmo de um, Raúl Silva não estaria disponível para jogar frente ao FC Porto. Sendo assim, se o Braga quiser contar com o defesa-central no Dragão só tem de avançar com o recurso na próxima terça-feira, uma vez que, nesse caso, a pena será automaticamente suspensa sem que o Conselho de Disciplina disponha do tempo necessário até à hora do jogo (20h15) para cumprir todos os trâmites legais que possibilitem a validação da pena inicial.
Se o Braga optar por não recorrer, Raúl Silva falhará os próximos três jogos: Belenenses (acumulação de amarelos), FC Porto e Rio Ave (castigo pela cotovelada). Na eventualidade de recorrer, Abel Ferreira poderá contar com o defesa no Dragão, sabendo, no entanto, que no caso de o castigo se manter – é o mais provável, tendo em conta a prova feita através das imagens televisivas –, vai acabar por ficar sem o central lá mais para a frente. E são essas contas que a SAD (também) está a fazer...
SAD leonina quer descontar 200 milhões. O elenco diretivo liderado por Frederico Varandas, segundo o jornal O Jogo, está a negociar o desconto de créditos na ordem dos 200 milhões de euros (M€) do contrato celebrado com a NOS em dezembro de 2015, então por 515 M€. De acordo com informações recolhidas pelo jornal, é convicção dos dirigentes leoninos que o processo ficará concluído no final do próximo mês, isto depois de negociações demoradas face à complexidade do processo, que está a ser encabeçado pelo administrador financeiro, Francisco Salgado Zenha. O objetivo principal dos leões é o de reestruturar toda a sua dívida bancária, obtendo igualmente liquidez para fazer face ao pagamento de dívidas a fornecedores e responder aos problemas de tesouraria, que, no limite, podem conduzir a um atraso no pagamento de vencimentos, cenário que está, até ver, afastado.
Esta é, de algum modo, mais uma forma de financiamento que a sociedade encontrou, depois de o recurso à banca ter terminado por força das restrições conhecidas do Banco de Portugal e do Banco Central Europeu, mas também devido à incapacidade de recorrer com sucesso ao mercado pela via dos empréstimos obrigacionistas – por exemplo, a SAD apenas conseguiu 25,9 M€ dos 30 M€ que pretendia com a emissão de novembro último. A Storm Harbour, que esteve envolvida em idêntico processo no FC Porto, e a Seaport Global são as duas entidades que têm mantido conversações com os leões, algumas delas iniciadas no último ano do mandato de Bruno de Carvalho. Uma percentagem entre 6% e 8% – entre 6 M€ e 8 M€ por cada 100 M€ descontados –, incluindo comissões e custos com advogados, da verba descontada está a ser negociada pela SAD.
A confiança dos dirigentes leoninos na consumação do acordo é elevada, e olham para o mesmo como vital para a governação da sociedade nos próximos anos, dado o quadro complexo em termos financeiros. Olhando para os números em setembro de 2018, os últimos divulgados pela SAD, a sociedade apresenta uma dívida financeira de 112,2 M€ – a qual em junho de 2017 era de 127,3 M€ – e uma dívida a fornecedores para pagar até ao prazo de um ano de 51,1 M€, aí se incluindo, por exemplo, clubes ou empresários cujas comissões de intermediação estão por pagar, sendo que o total do passivo é de 283 M€, com o passivo corrente a ser superior ao ativo corrente em cerca de 137 M€.
Porém, recorde-se, a 20 de setembro de 2018 o montante global de receitas previstas até ao final do contrato celebrado com a NOS ascendia a 353,7 M€, dos quais já foram igualmente descontados 44,1 M€. Deste montante, 24,5 M€ são referentes à presente época e 19,6 M€ correspondentes à época 2019/20, representando cerca de 88% e 64% do total do contrato por cada época desportiva, que ronda 27,8 M€ e 29,6 M€, respetivamente. E a SAD, ainda no decurso do mandato de Bruno de Carvalho, recorreu ao factoring, ou seja, à antecipação de receitas televisivas na ordem dos 85,6 M€, que não estão englobados nos 353,7 M€ que ainda constam como receitas até ao fim do contrato com a NOS, em 2028. Varandas e o seu elenco procuram assim ajustar a sociedade às condicionantes financeiras.
João Félix esteve a um passo do Marítimo em janeiro. “Esteve em cima da mesa e até foi apalavrado que era possível. De repente começa a jogar, nunca mais saiu da equipa e deixou de ser possibilidade", revelou o presidente do Marítimo Carlos Pereira.
Em entrevista ao 'DN Madeira', o dirigente explicou que Alfa Semedo era desejo a título definitivo, mas Vieira opôs-se.
O conselho de disciplina que demorou 6 meses a punir o Slimani depois de uma agressão bárbara a Samaris é o mesmo que em menos de dois (2) dias aplica 2 jogos de castigo a Raúl Silva do Braga que não vai jogar a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal contra o Porto. O treinador adjunto do Porto riu-se.”” E NOS RIMOS TAMBÉM MUITO. Eheheheh. Ele é o portoaocolo é o CD amigo é o FONTELAS ...é tudo a favor
ResponderEliminarPois, o factoring não faz parte dos 353,7 milhões... deve fazer parte do lote da "Lavandaria Sobrinho"
ResponderEliminarEntão, a banca fechou a torneira ao Zbording?
ResponderEliminarE os empréstimos obrigacionistas estão cada vez mais difíceis.
É preciso aumentar as cotas aos sócios, aumentar o preço dos croquetes, aumentar o preço dos bilhetes.
Apostem na formação.