A saída do treinador José Mourinho, despedido em dezembro, custou ao Manchester United 19,6 milhões de libras (cerca de 22,2 milhões de euros), informou, esta quinta-feira, o emblem inglês, nas contas trimestrais.
"Custos excecionais para o trimestre foram de 19,6 milhões de libras, referentes à indemnização do antigo treinador e da restante equipa técnica, devido à saída do cargo", refere a nota do clube inglês.
O técnico português foi despedido a 18 de dezembro, dois dias depois de os red devils serem derrotados em Anfield Road pelo Liverpool, por 3-1, em jogo da 17.ª jornada da Liga inglesa.
Na ocasião, a equipa era sexta classificada, a oito pontos do Arsenal, quinto.
Mourinho acabou por ser substituído pelo antigo jogador Ole Gunnar Solskjaer, que conseguiu uma série de 11 jogos com 10 vitórias e um empate e no campeonato subiu ao quarto lugar, um ponto à frente de Arsenal e Chelsea e em zona de apuramento para a Champions.
No relatório financeiro apresentado, o clube apresenta receitas recorde para o segundo trimestre de 237 milhões de euros, para uma previsão anual estimada entre 699 e 716 milhões de euros.
Bruno de Carvalho dedicou uma parte do seu livro 'Sem Filtro - As histórias dos Bastidores da Minha Presidência' - a José Maria Ricciardi, ex-presidente do Banco Espírito Santo Investimento (BESI), conhecido sócio sportinguista e candidato às últimas eleições do Sporting, ganhas por Frederico Varandas. O excerto é publicado esta quinta-feira pela revista 'Visão'.
Na obra, que vai para as bancas esta sexta-feira, Bruno de Carvalho garante que Ricciardi "não teve qualquer influência na reestruturação" que o Sporting alcançou com a banca. "Esteve em algumas reuniões, a meu pedido, mas manifestou sempre grande desconhecimento dos assuntos que estávamos a debater", escreve o antigo presidente. "A ideia de ter ajudado o Sporting nesses assuntos não é real, embora ele nunca tenha mostrado problema algum em ficar com esse rótulo".
Bruno de Carvalho adianta que o administrador do BES que trabalhou com o Sporting foi Joaquim Góis e garante sobre Ricciardi: "Era uma das pessoas que queriam que caíssemos pouco tempo depois de termos tomado posse". E prossegue: "Não tenho dúvidas de que, mesmo depois de alcançarmos a reestruturação, ele não era muito favorável. Passados uns meses, porém, parecia ter mudado de opinião e confessava estava rendido ao nosso trabalho."
Aliás, na sequência desse alegado arrependimento de Ricciardi, Bruno de Carvalho conta um episódio curioso. "Vivi uma história bizarra com ele. Estávamos na sala da direção em Alvalade, com a porta aberta, a falar normalmente. De repente, põe-se de joelhos à minha frente e agarra-me as pernas", escreve o antigo líder leonino.
"'Perdoe-me, perdoe-me. Estava tão enganado ao longo destes últimos 20 anos. Cometemos tantos erros. Obrigado por tudo o que está a fazer pelo Sporting'", terá dito Ricciardi, segundo Bruno de Carvalho. "Fiquei atónito com aquela reação: 'Oh homem, está tudo perdoado, mas por favor, levante-se do chão. Passa aqui alguém, veem-no de joelhos e ainda ficam a pensar outra coisa. Largue-me as pernas por favor.' E ele lá se levantou e parou com aquela figura."
"Quem é que imagina um homem como Ricciardi, de joelhos, a pedir desculpa? Mas é uma realidade, venha ele desmentir ou não", prossegue o texto.
Bruno de Carvalho adianta que, mais tarde, perdeu o apoio de Ricciardi porque não quis renovar o contrato de Jorge Jesus. "A verdade é que ele e o Jorge passavam muito tempo juntos. Em muitos almoços. Eram amigos."
O antigo líder leonino conta ainda que os problemas com Ricciardi começaram a surgir na altura em que Bruno e a mulher passavam muito tempo no hospital, devido à gravidez de risco de Joana Ornelas. "Num desses dias, fui brindado com umas declarações de Ricciardi à comunicação social, em que me lançou fortes ataques, dizendo que eu deveria abandonar a presidência do Sporting. Este era o mesmo homem que se tinha ajoelhado tempos antes perante mim. O mesmo homem que me fazia rasgados elogios."
José Maria Ricciardi desmente categoricamente as passagens do livro de Bruno de Carvalho em que é visado pelo antigo presidente leonino. O conhecido sócio do Sporting, candidato às últimas eleições e ex-presidente do BESI, garante à revista 'Visão' que os factos descritos são "inventados".
"As passagens que o dr Bruno de Carvalho faz no livro a meu respeito são as três falsas e inventadas", assegura. "Na altura em que o dr Bruno de Carvalho era presidente, eu disse que só lhe via dois destinos: ou ser arrastado para um processo criminal e recolher à cadeia ou ser internado numa casa para tratamento psiquiátrico. Infelizmente, das duas alternativas, a segunda já não vai ser possível, porque ele já foi arrastado para um processo criminal e, brevemente, como tudo indica, irá dar entrada na cadeia."
Gonzalo Plata esclarece polémicas declarações sobre o Sporting. Gonzalo Plata disse no programa Mundo Deportivo, da rádio equatoriana Cobertura Plus, que depois de chegar ao Sporting espera "sair para um clube melhor", mas no Twitter contou que afinal foi mal interpretado.
"Por vezes as palavras são mal interpretadas. Sinto-me orgulhoso de ser equatoriano, de ter feito história pelo meu país e de ter assinado por um dos maiores clubes da Europa e do Mundo, onde Cristiano Ronaldo e Luís Figo se deram a conhecer. Eles são um exemplo para a carreira sonhada, e era isso a que me referia", começa por referir o extremo, campeão sul-americano de sub-20, que ainda aguarda pelo visto para mudar-se para Portugal.
"Espero ser muito feliz no Sporting e ajudar o clube e os maravilhosos adeptos, que é um sonho cumprido", acrescentou Gonzalo Plata, de apenas 18 anos, contratado ao Independiente del Valle.
O Babalu Maluco e drogado é das pessoas mais mentirosas que existem. Tens os miolos todos fritos.
ResponderEliminarEspero que Ricciardi tenha razão, o lugar dele é na prisa.
será que no livro explica a sua ida à Hungria???
EliminarO que o livro não explica de certeza é como é que a PJ nas buscas ao estádio da Luz encontrou no gabinete do assessor juridico do Benfica o Paulo Gonçalves, documentos sobre processos em segredo de justiça e também “pesquisas na base de dados da Segurança Social” relativas a Hernâni de Jesus Fernandes, assessor do Sporting e antigo árbitro assistente.
EliminarTambém não explica as 387 consultas ilegais que a toupeira fez de processos onde estavam relacionados o Benfica ou pessoas da sua direcção, ou ainda de processos relacionados com os seus adversários.
16:19
EliminarE será que o livro explica a viagem a Budapeste com o Saraiva, para encontrar o "ácaro" e como lhe fizeram o pagamento?
Isso sim, seria serviço público...
Ricciardi ou Bruno, não sei qual, mas a um dos dois mente!...
ResponderEliminarEnfim, dois distintos sportinguistas, com importância relevante na condução dos destinos do clube dos últimos anos, em vez de se entenderem sob a versão correcta resolveram vir lavar a roupa suja na praça pública.
Bruno percebo que precisa de vender os livros para ganhar uns tustos que a vida custa a todos. Ricciardi não percebo porque lhe respondeu. Há caso em que o silencia e o desprezo são a melhor resposta. Mas isso são coisas internas e eles (sportinguistas) que resolvam.