Avançado do Benfica segue para Inglaterra; Desde 2013/14 o FC Porto já falhou...30 penaltis; Adjunto de Sérgio Conceição reagiu a insultos e cuspidela

Uma ação muito grave e injustificável, já lamentada internamente, que não ‘caiu do céu’. Segundo as informações recolhidas pelo jornal Record, a tentativa de agressão de Diamantino Figueiredo, treinador de guarda-redes do FC Porto, a um adepto do Sporting foi despoletada pelos insultos e uma cuspidela de que terá sido alvo enquanto descia as escadas da bancada. Num primeiro momento, o técnico envolveu-se num bate-boca e, em segundos, acabou por perder as estribeiras.

Conhecido no meio do futebol como um profissional correto, Diamantino Figueiredo deixou-se levar pelo contexto de animosidade. Segundo os mesmos relatos, outros elementos do plantel e equipa técnica também foram alvo de tratamento semelhante, mas contrariamente ao técnico mantiveram o sangue frio. Brahimi, por exemplo, fez questão de mostrar o escudo de campeão nacional que o FC Porto ostenta na sua camisola a um grupo específico de apoiantes do Sporting.

O episódio protagonizado por Diamantino Figueiredo foi de encontro à apreensão demonstrada pelos responsáveis do FC Porto no momento, face à necessidade de subirem a bancada onde se situavam os adeptos verde e brancos, entendendo aqueles que o trajeto acarretava riscos de segurança.

Relativamente ao contexto disciplinar da tentativa de agressão, Diamantino Figueiredo não será castigado hoje pelo Conselho de Disciplina, na medida em que o episódio aconteceu fora do raio de visão dos delegados da Liga e, assim, não constará nos seus relatórios. No entanto, as imagens televisivas do momento levarão à abertura de um processo disciplinar sobre o técnico, ao qual se juntará o relatório policial da partida. Intervenções como a que o assistente de recinto desportivo foi obrigado a realizar sobre Diamantino Figueiredo, agarrando-o e afastando-o, costumam ser relatadas às forças da autoridade.

O FC Porto continua a sofrer desgostos na marcação de penáltis. É nos encontros em que enfrentam um desempate dessa forma que a “maldição” vem à tona, como ficou bem evidente na final da Taça da Liga, com o Sporting, mas o facto é que a falta de eficácia também se nota nas grandes penalidades. A matemática desde 2013/14 é muito preocupante para os dragões, que falharam sensivelmente um terço (30) do total (91) de remates da marca dos 11 metros que tiveram neste período (incluindo os desempates). Esta temporada, por exemplo, já lhes custou a vitória com o Schalke 04 – impedindo o pleno na fase de grupos – e contra a equipa de Alvalade, embora só esta tenha tido consequências devastadoras, com a perda do primeiro troféu em discussão (Taça da Liga). Se o problema não for rapidamente corrigido, pode ser fixado um novo máximo de desperdício neste período temporal.
Para o FC Porto foi a sexta derrota consecutiva dessa forma e para o treinador a quarta. Antes de ambos caírem frente ao Sporting em três ocasiões – duas vezes na Taça da Liga e outra na Taça de Portugal –, os portistas já haviam sucumbido com o Benfica (Luís Castro/ Taça da Liga), o Braga (José Peseiro/Taça de Portugal) e o Chaves (Nuno Espírito Santo/ Taça de Portugal), enquanto Conceição havia caído frente aos... leões, na final da Taça de Portugal de 2014/15, pelo Braga.
O começo desta “praga” dos azuis e brancos remonta a 2013/14, mas foi nas últimas três temporadas que ela se agudizou. A falta de um especialista não explica tudo, mas a verdade é que não existe ninguém que se assuma como tal, ao ponto de o marcador de penáltis ter mudado consoante os erros foram sendo cometidos. Na atual, se descontarmos este desempate com o Sporting, o homem encarregue de bater o castigo máximo já foi alterado por duas vezes. Começou por ser Alex Telles – o único que acertou com o Sporting –, passou para Otávio e chegou até Marega. Curiosamente, os três já desperdiçaram uma grande penalidade cada um: o lateral-esquerdo com o Schalke 04 (Liga dos Campeões) – a única em seis tentativas desde que se transferiu para o Dragão (2016/17) –, o médio contra o Belenenses (Taça de Portugal) e o avançado frente ao Marítimo (campeonato).

Mesaque Djú vai jogar em Inglaterra. O avançado campeão da Europa por Portugal - nos escalões de sub-17 e sub-19 - vai reforçar os ingleses do West Ham e ser companheiro de equipa de Xande Silva, ex-V. Guimarães.
O jogador tinha contrato com o Benfica até 2021 mas vai rumar já hoje a Londres para representar a equipa de sub-23 dos hammers, reservando os encarnados o direito a 50 por cento de uma futura transferência do jovem de 19 anos. Mesaque começou a vestir de águia ao peito na temporada 2009/10, tendo-se estreado na equipa B do Benfica na época transata, na receção ao Cova da Piedade. Em 2018/19, o dianteiro vinha sendo opção nos sub-23, equipa agora orientada por Luís Tralhão.