28 dezembro 2018

Rui Vitória rejeita nova proposta para sair; La Liga chama por avançado do Benfica; Sporting procura no mercado defesa-esquerdo; Um português e um defesa dos dragões apontados à Turquia; Gelson Martins é o reforço com menos minutos do Atl. Madrid

O Besiktas está no mercado em busca de uma nova opção para o centro da defesa, face à rescisão de Pepe (devido aos problemas financeiros que o clube atravessa) e ao interesse do Fulham em Domagoj Vida.
E, segundo informações veiculadas pelo jornal espanhol Heraldo, as preferências das águias negras passam por duas caras conhecidas do futebol português: Rúben Semedo, que se encontra cedido pelo Huesca ao Villarreal, e Chancel Mbemba, do FC Porto.
No caso do português, os vários erros cometidos ao longo dos últimos meses, assim como os diversos problemas com a Justiça, levam a que se torne cada vez mais provável que veja o empréstimo cancelado já em janeiro.
O defesa ex-Sporting também não entra nos planos do Villarreal para a segunda metade da época, mas agrada à equipa de Ricardo Quaresma, que acredita que, aos 24 anos, ainda tem muito futebol pela frente.
Quanto ao internacional congolês, continua sem conseguir conquistar o seu espaço no Dragão. Após chegar a Portugal lesionado no passado verão, foi utilizado por apenas três vezes por Sérgio Conceição.
O interesse do Besiktas poderia, assim, resolver um ‘problema’ à direção liderada por Pinto da Costa já no próximo mês de janeiro.

Rui Vitória voltou a recusar a abordagem dos sauditas do Al-Nassr para comandar o atual segundo classificado do campeonato local. Segundo O Jogo apurou, o técnico encarnado mantém-se firme na vontade de permanecer na Luz e lutar pelos objectivos que o clube tem até ao final da presente temporada.
A Al Jazirah noticiou mesmo que o técnico seria apresentado em dois dias, mas o mesmo não acontecerá.

Nicolás Castillo está de saída do Benfica e tem em mãos uma proposta de empréstimo do Huesca, o último classificado da liga espanhola. Entusiasmado por poder vir a ter um papel de destaque que não conseguiu alcançar na Luz, o avançado chileno vê com bons olhos uma futura mudança para Espanha até porque, segundo O Jogo, a sua intenção passa por singrar no futebol europeu.
Este é o mais recente capítulo do braço-de-ferro entre Castillo e o Benfica que só aceita um cenário de empréstimo se não conseguir negociar o avançado em definitivo. Isto porque a SAD encarnada já recebeu propostas pelo chileno que superam o montante gasto pela sua contratação ao Pumas: oito milhões de euros. A última delas chegou de Monterrey. Após terem avançado com 13 milhões de euros, que esbarraram na nega do jogador em regressar ao México, os rayados subiram a parada para os 15,7 milhões de euros, valor que o Benfica só poderá arrecadar caso convença Castillo a “desistir” da sua intenção de permanecer no futebol europeu.
No entanto, a missão dos encarnados afigura-se difícil face às declarações de ontem de Arturo Jiménez, empresário do internacional chileno. “O seu regresso ao México é impossível. Não há equipa no vosso país que não tenha perguntado pelo ‘Nico’. A ideia dele passa por triunfar na Europa e todos estamos focados em cumprir esse desejo”, salientou o empresário do avançado, em declarações à Imprensa do México. Recorde-se que Castillo foi bastante feliz em solo mexicano graças aos 25 golos que marcou em 39 jogos pelo Pumas, pecúlio que convenceu o Benfica a avançar para a sua contratação.

A SAD do Sporting está no mercado para reforçar o lado esquerdo da defesa. Frederico Varandas e a administração dos leões, em consonância com Marcel Keizer, entendem ser necessário aumentar a qualidade (e competitividade) no flanco canhoto e, na prática, estão à procura de uma... alternativa a Jefferson, avança o Record.
A verdade é que existe a possibilidade de o lateral brasileiro – que no início da época começou por ser o titular – ser transferido em janeiro, e os verdes e brancos estão recetivos a esse cenário. Neste momento, escreve o diário, não há propostas pelo jogador, apenas sondagens, mas ainda assim a SAD considera que há margem para a sua saída já no mercado de inverno e, por isso, trabalha em algumas alternativas.
Há, inclusive, vários empresários mandatados que estão no terreno à procura de encontrar um elemento com as características ideais para a posição. Em último caso, como é óbvio, será a SAD e Marcel Keizer a dar aval à contratação. De referir que, recentemente, Jefferson adquiriu a nacionalidade portuguesa e esse facto abre novos mercados que até aqui seriam improváveis, aumentando o leque de ofertas. Já Lumor não conta para o treinador holandês e em janeiro também poderá deixar Alvalade, mantendo-se Acuña como o único lateral (embora não seja de raiz). O argentino é, nesta fase, indispensável e os leões pretendem segurá-lo, como prova a renovação de contrato até 2023, assinada em outubro.

Gelson é o menos utilizado. O jornal AS fez um balanço dos reforços do Atlético de Madrid, onde aparece um português em destaque pela negativa.
No verão de 2018, Diego Simeone contratou seis jogadores. Se retirarmos da equação António Adán, guardião suplente, Gelson Martins foi o menos utilizado pelo técnico argentino.
O internacional português conta com um total de 446 minutos distribuídos por 12 partidas. Estando a mais de 250 minutos do jogador seguinte: Nikola Kalinic com 697 minutos.
Se tivermos em conta todos os reforços de verão de Diego Simeone, apenas um jogador de campo chega a janeiro com menos minutos que Gelson Martins: Nico Gaitán, ex-Benfica que acumulou 560 minutos na primeira metade de época que fez em Madrid.
Já na ponta oposta surge Rodri. O médio foi contratado ao Villarreal para substituir Gabi no meio-campo colchonero e pegou de estaca, acumulado 1763 minutos. Este registo leva Rodri para o top 10 dos reforços de verão mais utilizados por Diego Simeone. É o segundo classificado, ficando apenas atrás do guarda-redes Moyá (2070 minutos em 2014).

22 comentários:

  1. Vejam o desespero do ben ica para se livrar do ruizinho,cada minuto há um novo pretendende no treinador!!!!Querem despacha-lo a todo custo!!!!

    Não há clube no mundo em que os reservas e aqueles que não jogam são tão valorizados como os do ben ica!!!!Há sempre clubes dispostos a dar 15/20 milhões por eles e o mais engraçado è que sempre nestas notícias aparece a frase:"mas o jogador não quer sair"!!!!Este clube tem mel,os jogadores não jogam e mesmo assim querem ficar!!!!Engraçado verificar que todos os anos nos jornais há vários clubes querendo dar mundo e fundos para levar estes jogadores e no entanto...continuam sempre na segunda circular!!!!Sejamos sinceros,ganhando o que ganha o Ferreyra no ben ica,ainda com direito a uma EXTRA de 2 milhões há pressa em sair????Eu não sairia!!!!A pergunta é:Essas notícias são verdadeiras ou foram plantadas?????O criminoso continua livre?????Enfim...Portugal!!!!!!

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  2. gostas de marrar no vermelho

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  3. DIÁRIO DE UM REGIME TOTALITÁRIO E DITATORIAL E DE UMA ESCOLA DO CRIME ORGANIZADO

    PARTE UM

    De modo mais ou menos natural, há quem seja tentado a chamar paradoxo a uma situação factual em que alguém nega ter sido algo que foi, acusando outrem de ter sido esse algo que não foi.
    Considero, todavia, que em certos casos não é bem um contra senso essa vivência da realidade na mentira mas mais uma confissão de um sentimento compulsivo de querer ser no presente o que nega ter sido no passado, quando o foi, na sublimação de o ser agora e tentando parecer que o não é.
    No caso concreto, quero intrometer-me de novo no tema da discussão sobre qual foi, historicamente falando, o clube do regime ditatorial abolido com o 25 de Abril.
    Como se desenvolverá, compreender esta parte é compreender o que se tem seguido nestes anos de ditadura papal que se verifica no clube de Contumil.


    O FC Porto tenta negar sem êxito ter sido o clube do regime salazarista como o comprovam factos, documentos e demais meios probatórios da História, nomeadamente tendo alguns dos seus mais altos dirigentes (Presidentes do clube) ocupado cargos nesse regime e nas suas instituições mais emblemáticas (Assembleia Nacional, partido único União Nacional, Legião Portuguesa, etc) e recebido benesses pela simpática colaboração, incluindo ajudas substanciais na aquisição de terrenos e construção de estádios de futebol, mais a sua inauguração com a presença do mais alto Magistrado da Nação, em data bem comemorativa da revolução que implantou o mesmo regime político. Exemplos históricos, bem sensíveis:

    « … em 1948 o Ministro das Obras públicas, Engenheiro José Frederico do Casal Ribeiro Ulrich, que chegou a fazer parte da Assembleia Delegada como associado portista, aprova o anteprojecto do Estádio, que compreendia uma área de 65mil metros quadrados. Como continuassem a existir entraves à realização do projecto (clube e proprietários do terreno nem sempre estiveram de acordo), surge um precioso despacho do Ministro de Salazar, de 1 Setembro de 1949, a colocar ponto final nas dissidências, mandando expropriar os terrenos».
    Se não vai a bem, vai a mal … hábitos que se arreigaram e frutificam no presente!
    «No dia 28 de Maio de 1952, dia em que 26 anos antes se instalou um regime totalitarista em Portugal, o estádio foi inaugurado numa cerimónia pomposa que contou com a presença do General Craveiro Lopes, então Presidente da República de Portugal».
    « … o ministro das Obras Públicas de Salazar falou também e, entre aplausos – pudera! – anunciou a concessão de 3000 contos para a obra se tornar realidade».

    Duas ajudinhas bem significativas para a construção de um estádio que, dizem as notícias da época, custou 7500 contos!
    E tendo ainda presente que nos discursos se agradeceram a cooperação do Estado (salazarista) e da Câmara Municipal da urbe.

    Para o dirigente máximo do FC Porto desde há cerca de 35 anos, esse clube do regime teria sido o Benfica, o único clube em Portugal onde sempre se praticou a liberdade e a democracia, o que foi proibido de entoar o seu hino original por se chamar “Avante”, conotado com o comunismo, o que foi proibido de usar o nome de “vermelhos”, outra conotação com o citado regime comunista, o que teve de construir apenas com a ajuda dos seus sócios e adeptos o velhinho Estádio da Luz, o Estádio que foi vetado durante longos anos às selecções nacionais pelo regime ditatorial de Salazar.


    PARTE DOIS

    A verdade, no entretanto, é que quem se tenta vangloriar de não ter nada a ver com o regime totalitário, insinuando, “a contrario sensu”, ser um produto genuinamente democrático ao longo da sua história, se tornou, com esse papa da mentira histórica, um clube totalitário, um clube que nega a democracia e a liberdade de expressão e de reunião, ao estilo dos regimes seguidores dessa doutrina ditatorial, um clube que impõe a sua lei criminosa da força para impor a sua vontade aos outros, ao estilo de, quem não é por nós, é contra nós!

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    1. A própria tomada do poder é típica de um ditador. Arregimentam-se algumas “tropas” significativas, faz-se uma revolução contra os poderes instituídos democraticamente, após o mesmo ditador ter sido demitido da sua função (director desportivo) pelo Presidente Américo de Sá, legitimamente eleito, pois, segundo dizem as crónicas, os gérmenes do assalto ao poder já se manifestavam com demasiada visibilidade e actividade subversiva, como é próprio de situações equivalentes.
      As “tropas” rebelam-se e provocam uma dissidência! Parte significativa de jogadores, 15 no total, abandonam os treinos, abandonam o clube e o local de treino legítimo e vão treinar-se por conta própria para Santa Cruz do Bispo, enquanto outros permanecem nas Antas às ordens do treinador do clube.
      Os comandantes da rebelião são Pinto da Costa e Pedroto.
      Entretanto, no meio da barafunda rebelde provocada por estes dois chefes, fundadores e instaladores da escola do crime no reino das Antas, o Presidente legítimo é obrigado a demitir-se, o clube entra em autogestão até que o papa consegue o que pretendia, ser o dono do clube.
      Tudo isto, segundo um jornal à época, «na sequência da maior rebelião de sempre no futebol português»!

      A partir de então, as eleições para os corpos dirigentes tornaram-se meros plebiscitos do poder de quem manda, com seus acólitos mais chegados, sem escolhas e alternativas.
      Os ministros do conclave são os capangas intermediários do ordenante ditador.
      As milícias, a tropa de imposição e manutenção do regime totalitário que ameaça, ofende, injuria, difama, mata, ainda que, por vezes, sob a capa de suicídio mas cujo suicida consegue esconder tão bem a arma com que praticou o acto, de tal forma que até aos dias de hoje a mesma ainda não foi encontrada!

      No seio daquele regime totalitarista e fora das quatro linhas, agridem-se presidentes de outros clubes, encharcam-se balneários de produtos intoxicantes, lançam-se bola de ténis sobre os adversários, invade-se o campo de jogos e agridem-se adversários, restringe-se a liberdade de movimentos de adeptos, impede-se a reunião destes em certas áreas públicas não restritas, ameaçam-se árbitros e famílias, vandalizam-se estabelecimentos comerciais, ameaçam-se crianças e pais por pertencerem a outras cores clubísticas, ameaçam-se reuniões festivas, agridem-se autocarros e jogadores adversários que neles seguem, agridem-se autocarros de adeptos de clubes rivais e os próprios adeptos que neles seguiam, com gravidade extrema e após uma emboscada de encapuzados, agridem-se e ameaçam-se jogadores até com tiros nos joelhos por eles não se sujeitarem ao que o regime quer, seja rescindir sem levar um tostão, seja não assinar novo contrato como o pretendido.

      Dentro das quatro linhas extravasa-se o ódio injectado pela doutrina papal, agridem-se e mandam-se adversários para o hospital, perseguem-se árbitros por todo o campo, ameaçam-se outros com vida curta na profissão, chama-se doido ao árbitro sem a mínima repreensão, apertam-se pescoços a adversários colegas de profissão pela módica quantia de 19,13 euros.

      Um ror enorme de crimes de uma escola bem organizada e oleada na prática da criminalidade que até, se é que não rouba e ou paga pelo produto do roubo, pelos menos recepta este produto bem sabendo que ele tinha origem criminosa, divulga sempre criminosamente a correspondência roubada, acrescenta a esse crime o crime de falsificação de documentos pela sua truncagem na conveniência da conclusão que se pretende extrair, de modo a, designadamente, poder difamar, injuriar, caluniar e ofender gravemente a honra e a honorabilidade das pessoas de bem, cometendo ainda o crime de devassa da vida privada de outrem.

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  4. A sanha persecutória vai continuar

    O jornal expresso - hoje e já há algum tempo um dos principais esgotos jornalísticos da miserável CS indígena – anuncia, segundo “fonte” do MP, que Valter Alves, o procurador do processo E-toupeira vai recorrer da decisão instrutória de não-pronúncia da juíza Ana Peres que ilibou o Benfica do chorrilho de crimes, “por atacado”, com que o magistrado, supostamente baseado no inquérito e nas investigações da polícia do norte, resolveu acusar o clube.

    A acusação do procurador, foi, como todos já sabemos, um dos maiores fiascos do momento, ao nível da magistratura do MP. É caso para dizer, parafraseando eruditos na matéria, que foi uma estrondosa derrota, mas pior do que isso, um verdadeiro amasso. A acusação foi completamente arrasada e perante a constatação e o olhar simples do cidadão comum, será sempre vista como uma sanha persecutória ao nível de um Torquemada da “Inquisição” ou de um Javert da obra de Vítor Hugo, “Os Miseráveis”.

    O expresso lançou a notícia e os mabecos da CS, em catadupa, replicaram-na pelos seus quatro cantos – foi o record, a bola, o sapo e por aí adiante – “segundo o expresso…”
    É fácil perceber o porquê deste comportamento miserável em que a verdade, o rigor, a honestidade, são constantemente mandados às malvas. É assim que se intoxica a opinião pública – uma notícia mil vezes replicada para que a pressão sobre o MP e particularmente sobre Valter Alves seja tão intensa para que ambos se decidam pelo recurso para o Tribunal da Relação, indo assim ao encontro obscuro dos interesses dos inimigos do Benfica.
    Numa perspectiva séria e inteligente, após a decisão instrutória da juíza Ana Peres ter feito cair todos os crimes que impendiam sobre o Benfica através de uma forma consistente e muitíssimo bem sustentada, não dando azo a questões ou dúvidas, desmontando categoricamente as acusações uma por uma, numa demonstração de grande competência e seriedade profissionais, seria ridículo e serôdio, o procurador optar pelo recurso.

    A realidade, porém, é outra. Os grémios que mais se têm esfalfado nas tentativas de condenação do Benfica – sporting e fcporto - não desistem dessa sanha persecutória e através de uma CS parcial e bastarda, sempre a seu favor, tentam aqui e ali atiçar novos focos de incêndio recorrendo à rasteira, à chicana, à sacanice e a alguns títeres que pululam em diversos sectores da nossa sociedade. Não é só na CS que se constatam determinadas situações e factos. Basta observarmos o desplante do actual presidente do sporting – o rambo das seringas, dos esfigmomanómetros, estetoscópios e xaropes para a tosse, feito pela lagartada um herói improvável nas longínquas montanhas do Afeganistão – ao expressar-se desta forma:
    - “Tenho na minha lista dois juízes-conselheiros do Supremo, um procurador da República, um juiz-desembargador. Acha que estas pessoas não vão fazer braço-de-ferro na justiça pelo Sporting?”
    Simplesmente notável. Um fulano, por pressuposto, intelectualmente evoluído, ao debitar tamanha obscenidade, revela bem, a começar por ele próprio, qual o instinto de uma súcia de malabaristas para quem a justiça só é efectivamente justiça se decidir a seu favor e neste caso particular contra o Benfica. E também será que esses magistrados, ou outros ligados aos grémios da aliança espúria, irão fazer o mesmo com o Benfica? Ou não? Será que também haverá muitos cabanelas pelo país fora, em particular nos bastidores de Alvalade? Não se sentirão esses magistrados incomodados com estas inadmissíveis concepções de Justiça?
    O descaramento é tal, que hoje, essa amostra de presidente tem a saída mais hipócrita do seu curto mandato:
    - “É uma tristeza que um alto quadro de um grande clube vá ser julgado por corrupção”.

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    1. Numa alusão indirecta à situação de Paulo Gonçalves, antigo responsável jurídico do Benfica, bolçou mais uma canalhice que é prática habitual para aquelas bandas. Só que a selectividade da sua facciosa memória impediu-o de falar na criminosa moscambilha corrupta ou chantagista protagonizada por um ex-vice-presidente do seu clube, o famigerado Paulo Pereira Cristóvão, que como se provou, mandou depositar dois mil euros na conta de um árbitro. Uma vergonha, um nojo que teve um desfecho no mínimo hilariante.
      Será que nessa altura, esse varandim de pacotilha também pediu a descida de divisão do seu querido grémio?
      Será que o processo Cashball e a invasão daquela turba furibunda a Alcochete são ilusões de óptica e que o Geraldes é um fauno de uma história para crianças?
      Por outro lado, lá em cima, no norte, onde a geminação do Porto com Palermo ou Nápoles nem é necessária estar deliberada pelas edilidades nem constar das actas respectivas, o silêncio é ensurdecedor, pois os objectivos mórbidos de tentativas em identificar o Benfica com as mesmas práticas de corrupção assumidas pelo clube das prostitutas, dos quinhentinhos e das calheiradas brasileiras, por uma organização mafiosa sem rosto (nós sabemos bem qual é o rosto, mas ele está bem escorado nas malhas de um submundo impune e criminoso) caíram estrondosamente por terra, com o indigente marques, carregado de ódio e frustração a falar na Madre Teresa de Calcutá. Uma postura reles e miserável, de quem, se os tempos fossem outros, já teria sido largado na valeta a ser comido pela bicharada.
      Será que se o MP não recorrer da decisão instrutória, o sporting e o “grupo de adeptos” (mais uma pandilha ligada ao grémio da fruta e dos chocolatinhos) que se constituíram como assistentes no processo, terão a desfaçatez de serem eles a fazê-lo?
      Se o fizerem serão eles próprios a curto prazo a provar e a morrer do seu próprio veneno.

      Todas estes factos mostram que o Benfica e os Benfiquistas terão de lidar com gente perigosa e sem escrúpulos. Basta uma simples distracção para essa corja atacar deitando mão a todas as sacanices que se possam imaginar.

      Pelo que li sobre o possível recurso do MP para o Tribunal da Relação, a decisão será tomada por três juízes desembargadores. Se isso acontecer, oxalá que ela seja tomada por magistrados impolutos e competentes, e não por um qualquer varandas, herói ficcionado em terras afegãs ou mesmo por um indigente insolvente a norte, que por indecentes abusos já levou umas sérias ripadas da justiça.

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  5. O TÚNEL DA "MADALENA"

    O túnel da “Madalena”, cujo início da construção data de meados da década de 80 do século passado, é uma cópia fiel, mas muito mais refinada, de um, bem mais antigo, o das Antas - esse túnel tenebroso onde se simulava a sodomização dos árbitros e que foi um altar de mêdo, boçalidade, coacção e violência.

    Um túnel apetrechado com um sistema de fios condutores “com tecnologia de ponta”, onde todas as chamadas telefónicas partiam ou chegavam à cabine controleira de Giorgio.

    Augusto Duarte e António Araújo, suspeitos aventureiros da noite, atravessaram-no, seguindo sempre, sempre em frente, e numa escuridão total, sem um único clarão, trouxeram do seu interior o envelope mágico, uma simples folha de papel que à luz do dia se transformou em cinco notas de quinhentos euros.

    Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado provaram no lusco-fusco desse túnel, os sabores de sexo oferecido, numa volúpia louca e corrupta de triste desfecho.

    Martins dos Santos, ao palmilhá-lo com subserviência durante anos, teve a sensação premonitória de que iria apitar o jogo inaugural no novo antro de Giorgio e foi-lhe feita uma revelação extraordinária – seu filho Daniel iria receber, um relógio de ouro. Enxovalhou-se.

    Carlos Calheiros, em classe turística, passou pelo túnel, pela Cosmos e pelo Brasil em velocidade supersónica, disfarçado de José Amorim. Primeiro sem factura/recibo, paga pelo grémio dos seus amores, depois desacreditado, exigindo-a!

    José Guímaro descobriu ali a sua mina de ouro e os seus famosos quinhentinhos. Ninguém o “segurou”. Pagou o seu atrevimento com uma estadia na cadeia. Os falsários safaram-se!

    Francisco Silva encontrou no túnel a grande desgraça da sua vida.

    Por lá passaram, José Silvano, Soares Dias, Rosa Santos, Isidoro Rodrigues, Donato Ramos, António Garrido e muitos, muitos mais, com muitos bons resultados!

    Na sua antecâmara, ainda toca uma “orquestra” bem afinada de observadores de árbitros, recrutados no tempo em que os títulos eram comprados em supermercados de fruta, segundo Ferguson.

    Um túnel que foi percorrido por José Pratas, aterrorizado, a galope e em marcha-atrás, acossado por uma matilha furibunda de cães selvagens.

    Hannah Danielle, Cláudia Cristiano e Celina Fonseca, à época, três prostitutas brasileiras, hoje em parte incerta, algures no Brasil, aí sentiram, no meio de alcovas, entre e contra as paredes e no próprio chão, o convidativo odor do dinheiro fresco do poder corrupto em troca dos seus quentes e íntimos favores.

    Carolina Salgado ali teve de chupar, engolir e aguentar as diatribes e a malina fétida das bufas e peidos de seu amante e senhor, enquanto a grana …fluiu pelas gavetas da mobília.

    Bobby & Tareco também lá marcaram o seu território. O papagaio cavou!

    Filomena Morais também passou pelo túnel da “Madalena”. Duas vezes. Perdeu-se. Nunca chegou a dar com a saída.

    A última que lá entrou, com a alcunha de “A Neta”, teve direito a um apartamento de quatrocentos mil euros e a uma princepêsca “pensão de sobrevivência” retirada dos parcos proventos de um velho careca!

    Muitas mais entraram. Nunca ninguém soube como saíram.

    Lourenço Pinto, Gil Moreira dos Santos, “O Macaco” e os “gangs ribeirinhos” deram-lhe uma dimensão jurássica, transformando-o num sinistro buraco negro à escala planetária, bem acolitados por Pôncio Monteiro, Sardoeira Pinto e Gonçalves Pereira, que aí tiveram uma visão apocalíptica dos seus esqueletos fossilizados.

    Um túnel com dois sentidos que liga os Mortáguas e afins à UEFA e vice-verso, via Palermo.

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    1. Um túnel projectado até ao Vaticano, que ludibriou o Papa e os seus conselheiros.

      Carlos Pereira Santos, conhecido nos meios jornalísticos como a “Arrastadeira de Leça” num assomo telepático, despiu a sua subreptícia capa de editor-chefe e como filho-do-dragão, passou por lá, cantando loas ao “professor” Jesualdo, escarnecendo de Eusébio e do Benfica, e plubicitando detergentes e shampôs do tempo da “Maria Cachucha”.

      Sousa Tavares tem no túnel o seu vomitório preferido.

      Manuel Serrão, numa das galerias adjacentes ao túnel, em alarvidades teatrais encarna um pró-símio do Cenozóico.

      Rui Moreira e Guilherme Aguiar transportam painéis negros e opacos para a galeria principal, limpando e branqueando de lá, o lixo que os outros produzem.

      Dizem que em dias gloriosos e radiosos, aparecem nos fundos daquela autêntica catacumba submundana, figuras fantasmagóricas – Abel “O Guarda” e “sus muchachos”. Ouvem-se rajadas de metralhadora…

      Um túnel onde o contrabando de marfim, bolas de golfe e cápsulas amarelas “polvorentas” fica impune.

      Um túnel de contornos medonhos, com ôgres afonsinos de feições bexiguentas.

      Um lugar do outro mundo, onde se ouve a voz cavernosa do Cartola, segundo um Giorgio em versão mediúnica.

      Um túnel onde é intenso o “calor da noite” e onde vigílias provincianas se assemelham a conspirações de marginais e criminosos.

      Um túnel abafado, onde os ecos transportam as declamações labregas de Giorgio.

      Um túnel lúgubre, onde ainda há árbitros “agrilhoados” a gritar pelos pais e pelas mães.

      O túnel tortuoso, onde Olímpio Bento tentou queimar profissionalmente o prof. José António Silva, por este ser Benfiquista.

      Este é o túnel da “Madalena”.
      O túnel onde o clube condenado por corrupção fabricou campeonatos anos e anos a fio.
      Um túnel transformado em relvados, em ringues, em piscinas e em pistas de atletismo viciadas.
      O túnel do sussexo de Giorgio e seu grémio, o túnel das cuspidelas e das bofetadas, dos tribunais e das peixeiradas, onde se atropelam reportéres, jornalistas e pseudo-jornalistas.

      O túnel dos capangas e dos vândalos.

      O túnel das amantes, das prostitutas e das alternadeiras.

      O túnel da corrupção!

      O túnel onde se esconde o precioso tesouro do “Apito Dourado”!

      O túnel onde o vulgar cumprimento é - "Tás bom? Ó filho da puta!

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    2. FAZ HOJE ANOS O INVENTOR DESSE TUNEL

      UM MALANDRO CUJO CURRICULO É CADASTRO

      O CRIADOR DO ÓDIO E DOS ESQUEMAS

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  6. E NÃO SE ESQUEÇAM QUE PARA APINTAR O SLB HOJE NO AVES
    MANDARAM O LAGARTÃO FÁBIO VERDÍSSIMO

    E NÃO ESQUECER QUE NA MEIA FINAL
    PODE OCORRER UM SLB-ALCACETE

    LOGO O ENVIADO LAGARTO DE LHE FOR POSSÍVEL
    PODE MANDAR O AVES PARA O SEU CLUBE DO CORAÇÃO, O ALCALOTES

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  7. """(A Caldeirada) A MÁFIA DA PALERMO PORTUGUESA (221)
    A Máfia, a Maçonaria e o Apito Dourado
    A Maçonaria manda na justiça em Portugal.
    Mas a lei das escutas foi alterada, posteriormente em 2007 (governo Sócrates).
    Todos nós sabemos que o primeiro-ministro, Dr. Durão Barroso (Maçon!) à altura dos acontecimentos, tratou de nomear um homem da sua confiança, o Dr. Adelino Salvado, para o cargo de director-geral da Polícia Judiciária.
    Foi este canalha corrupto que levou a cabo a tarefa de dar cabo do Apito Dourado, proteger quem era acusado de crimes gravíssimos contra o desporto e a sociedade civil portuguesa, com o de castigar os “culpados”, os inspectores da PJ, Teófilo Santiago, que já tinha estado a cargo da investigação do Aveiro Conecition (um caso em que PC e Reinaldo Teles estavam envolvidos em tráfico de droga) como grandes profissionais que eram fizeram o seu trabalho, tendo sido “exilados” para França e Cabo Verde. Assim como Reis Martins o vice director da PJ no Porto foi obrigado a reformar-se.
    Foi esta “Mão Invisível” corrupta (Maçonaria), que manteve Pinto da Costa e restante quadrilha fora da prisão, de serem castigados e irradiados para sempre do desporto português.
    Um verdadeiro escândalo de proporções épicas!!!!!!
    Que “MÃO INVISÍVEL” haverá que durante tantos anos tem mantido este “status quo” justiceiro que nunca foi colocado em causa nem pelas autoridades judiciais nem políticas, como teria acontecido em qualquer outro país?
    Costuma dizer-se que “a verdade é como o azeite, mais tarde ou mais cedo vem à superfície”. Apareceu agora o testemunho do ex-juiz José Costa Pimenta, um antigo juiz reformado compulsivamente, que a propósito de ir publicar um livro sobre o assunto que, por coincidência, se chama, “A Máfia dos Tribunais Portugueses”, afirmou:
    "O sistema de justiça português é constituído por lojas maçónicas e controlado pela maçonaria. Além de controlar as decisões dos processos - incluindo os casos da Universidade Moderna, Portucale, Casa Pia,Apito Dourado e Isaltino Morais -,controla igualmente a carreira dos juízes e dos magistrados do Ministério Público e dos altos funcionários do Estado".
    E continua, “A verdade é que a maçonaria que controla os tribunais se deixou infiltrar por aquilo que ela própria de “jesuitismo”e “profanos do avental”– um grupo de indivíduos que inclui juizes, magistrados do MP, ministros, advogados, banqueiros, presidentes das câmaras– os quais lhes capturam e mantém refém o sistema judicial português, distribuindo sentenças entre si em benefício dos seus irmãos”.
    O Dr. Adelino Salvado não perdeu tempo e tratou logo de afastar a Dra. Maria José Morgado do processo.

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    1. E fez ainda algumas substituições cirúrgicas na delegação do Porto da Polícia Judiciária, a fim de abafar o processo logo à partida (Teófilo Santiago: “Perdi a inocência no Apito Dourado”, em entrevista)...
      O envolvimento no processo de várias figuras ligadas ao partido politico no poder, tornaram que alguns "amiguinhos" de determinados escritórios de advogados dessem um jeito tornando "ilegal" aquilo que à partida constituia matéria mais do que suficiente para os senhores todos poderosos do futebol verem a sua estratégia cair como um baralho de cartas ...
      O bufo do Ferro Rodrigues (um conhecido pedófilo, abafado pelo poder político) é o Adelino Salvado, antigo Director da PJ que demitiu os principais agentes nacionais da PJ (“crachás de ouro”) quando estes estavam no ponto mais alto das investigações do processo “Apito Dourado”.
      Artur Oliveira, Teófilo Santiago e João Massano são demitidos da Direcção da PJ do Porto em circuntâncias não esclarecidas, mas pelas investigações do Apito Dourado.
      O corrupto Adelino Salvado foi apanhado em inúmeras fugas de informação e mesmo assim não se demitia, tendo de ser uma entidade superior a fazê-lo.
      “ALGUÉM ENTROU EM PÂNICO COM O APITO DOURADO”
      Teófilo Santiago, 25 anos de carreira na PJ, conta a experiência de ser demitido após fazer parte da direcção que investigou e desencadeou o Apito Dourado.
      “O que me parece é que alguém entrou em pânico ao não saber o que estava no processo. E essa necessidade tornou-se uma necessidade imensa. Nunca me tinha contecido que alguém quisesse saber o que estava no processo. Nunca por nunca tinha havido essa quebra de respeito pela integridade da investigação”.
      Jornalista: “Foi esse o segredo do Apito Dourado?”
      TS: “Foi tudo muito claro.Em junho de 2004, quando fomos demitidos, foi a primeira vez que de, de forma explícita, houve um ataque brutal à integridade da investigação. Feito de forma soez, feia e cobarde.”
      (Foram demitidas as duas pessoas envolvidas na investigação, sendo um desterrado para África e o outro para França. PORQUÊ?)
      Jornalista. “As demissões foram determinadas por uma lógica política?”
      TS: “Pretendeu-se dar um aviso, mas nem uma coisa nem outra foi conseguida”.
      Teofilo Santiago, inspector da PJ reformou-se compulsivamente
      (Entrevista ao Notícias Magazine, 2/3/2014)

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    2. TS - No “Aveiro Connection” foi a primeira vez que não estávamos perante um simples caso de contrabando de tabaco, foi corrupção generalizada nas forças policiais. Mas as equipas que liderava não vacilaram porque a hierarquia tinha absoluta confiança em nós.
      Em Aveiro pela primeira vez foram apreendidos prédios inteiros porque não respeitavam as regras da boa construção, um crime novo. Recebíamos notícias de factos mais ou menos delicados de várias partes do país, pessoas que queriam dar conhecimentos às equipas.
      DN - Li algures, que o «Apito Dourado» foi o processo com o qual diz que perdeu a inocência.
      TS - É verdade. Nunca me passou pela cabeça… Sempre transmiti às pessoas que estavam comigo para que não se preocupassem. Que era impensável que alguém nos pudesse querer fazer o que quer que seja, porque nem se atreveriam a tal. E olhe, as circunstâncias falam por si… O sermos despedidos se calhar foi o menos… O que se passou foi feio, foi das coisas mais feias… Nem consigo encontrar um adjectivo para qualificar o procedimento ou o processo que levou à nossa saída.
      DN - Responsabilidade apenas da hierarquia de então?
      TS - Também teve a ver. Mas, como foi dito, por vontade do poder político. Depois vem por aí abaixo.
      DN - Foi o poder do futebol? Não tinha a noção desse poder?
      TS - Tínhamos. Mas o problema ali não foi o futebol. Foram as implicações de pessoas que estariam ligadas aos vários poderes, nomeadamente ao político, em tudo aquilo. E a necessidade enorme que alguns responsáveis tinham em saber o que é que se passava na investigação. Até aí, o poder político, pelo menos que eu me apercebesse, independentemente de pessoas mais ou menos próximas serem tocadas, nunca tinha ultrapassado aquela linha. Aqui não! Ultrapassou-se tudo. Disseram-me claramente, «até às tantas horas, tem que se saber quem são as pessoas e o grau de envolvimento». Eu ri-me.
      DN - Conta-se que na lista das buscas colocou alguns nomes no fim para que ninguém se apercebesse. Isso é uma história ou foi verdade?
      TS - Não foi assim. Nem tive um peso tão grande na investigação do «Apito Dourado» como tive noutras. Tinha as equipas de vigilância comigo e a partir da morte do Fehér há uma situação particular na investigação que dá o salto e aí é que, juntamente com os outros elementos da direcção, tivemos que tomar uma opção de estratégia a seguir. E a opção foi não comunicar à hierarquia o que se estava a passar. Se nós cumpríssemos com esse dever de lealdade que nos era exigido, então o director nacional da PJ teria também que ter o mesmo dever para com a ministra da Justiça e lá ia tudo, como sói dizer-se em linguagem policial, com os ciganos. Mas nunca me passou pela cabeça o que se seguiu… Quer dizer … pressentia-se qualquer coisa, mas aquilo?! A grande vítima foi o Dr. Artur Oliveira (superior hierárquico).

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    3. DN - A história do pai e do irmão serem investigados em Coimbra por burla na Caixa Agrícola?
      TS - Investigados?! Uma história que já estava mais do que encerrada, ressuscitou-se, fazem-se buscas com aparato e tudo mais para justificar o que iam fazer!!! Não se faz!
      (Abriram um caso já encerrado sobre familiares do então director da PJ do Porto, Dr. Artur Oliveira, que deu cobertura a investigação sobre o Apito Dourado, que levou à demissão deste. O seu sucessor no posto foi convidado para o cargo ainda antes do dr. Artur Oliveira ser obrigado a demitir-se).
      DN - Ele (Dr. Artur Oliveira), director, demitiu-se. Vocês, adjuntos, solidarizaram-se… Esperava ser reconduzido? Não acha que foi de alguma ingenuidade?
      TS - Rijo-me por princípios. Perdi a inocência nesta coisa porque apesar de já ter muita experiência disto há limites. Adivinhava o que se estava a passar, ele não era o alvo. Por isso é mais lamentável ainda o que lhe foi feito. Houve pessoas, “n” pessoas, que me disseram «não ponha o lugar à disposição, não faça isso, obrigue-os a ser eles a tomar a atitude».Mas por uma questão de ficar bem comigo, uma questão de ética…
      DN - Os alvos eram vocês os dois, você e o João Massano?
      TS - Éramos. A partir daí…
      DN - E a causa era o «Apito Dourado»?
      TS - A causa não era o «Apito Dourado», eram os poderes entenderem que não podia haver uns cidadãos, embora com responsabilidades policiais, que não lhes respondessem àquilo que eles queriam saber.
      DN - Alguma vez se sentiu injuriado ou injustiçado? Quando foi nomeado oficial de ligação com Cabo Verde depois de ser demitido da direcção do Porto da PJ?
      TS – Injustiçado sobretudo quando não posso responder. Até tenho o papel onde escrevi o que é que foi acordado. Qual demissão! Fui despedido, pura e simplesmente! Foi-me dito, na cara, que nunca mais chefiaria ninguém e que havia de passar o tempo a passear o cão em Espinho. Assim, num gabinete do Director Nacional (Juiz Adelino Salvado, director nacional da PJ). E não, não perdoo.
      DN – Estamos a falar de Adelino Salvado.
      TS – Disse-me que eu era um indivíduo poderoso, tinha todo o mundo por mim, mas que com ele nunca mais chefiava nem mais um homem.
      E não foi encontrada outra solução que não fosse ir para Cabo Verde.
      (À boa maneira siciliana quiseram dar um exemplo. Interessante que a corrupta CS portuguesa nunca se interessou por isto).
      Abafar o Apito Dourado
      O subdirector da Polícia Judiciária do Porto que supervisionava as investigações do processo Apito Dourado, Reis Martins,pagou caro por não ter travado o trabalho da brigada que tratava do caso durante as averiguações a Pinto da Costa.

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    4. O dirigente da PJ teve a vida privada e profissional devassada, a ponto de ficar sem condições para se manter no cargo, antecipando por isso a sua aposentação.

      Ao longo de meio ano, entre a primeira e a segunda fases do caso Apito Dourado, pessoas próximas do presidente do FC do Porto acreditavam que Reis Martins teria a incumbência de abafar o processo da corrupção no futebol,quando o então director nacional da PJ,juiz Adelino Salvado, o incumbiu de coadjuvar naquele processo o novo director da PJ do Porto, Ataíde das Neves.

      Reis Martins, contudo, deu todo o apoio à equipa que investigava o caso. Foi ele quem concordou com as buscas a casa de Pinto da Costa. As investigações incluíram duas buscas à Câmara de Gondomar presidida por Valentim Loureiro.
      Numa conferência de imprensa convocada para debater as incidências do processo na gestão autárquica de Gondomar, Ricardo Bexigasublinhou que à transferência dos dois principais investigadores do caso para Cabo Verde e França se soma agora a substituição da juíza responsável pelo inquérito, Ana Cláudia Nogueira.
      “O PS de Gondomar estranhou a substituição da juíza. Os socialistas disseram que "há claros indícios de que alguém quer matar o processo". O presidente do PS de Gondomar, Ricardo Bexiga, disse estranhar a substituição da juíza do caso "Apito Dourado",afirmando que Paulo Abreu Costa, o juiz que vai substituir Ana Cláudia Nogueira no processo, no âmbito do movimento anual dos juízes, é filho do assessor de Valentim Loureiropara a área jurídica na autarquia local e irmão do fiscal municipal de obras na mesma Câmara.
      Numa conferência de imprensa convocada para debater as incidências do processo na gestão autárquica de Gondomar, Ricardo Bexiga sublinhou que à transferência dos dois principais investigadores do caso para Cabo Verde e França se soma agora a substituição da juíza responsável pelo inquérito, Ana Cláudia Nogueira.
      "O juiz que vai substituiu Ana Cláudia Nogueira [no âmbito do movimento anual dos juízes] é Paulo Abreu Costa, filho de João Araújo Costa, assessor para a área jurídica de Valentim Loureiro na Câmara de Gondomar, e irmão de Nélson Costa, fiscal municipal de obras na mesma autarquia", adiantou Ricardo Bexiga.

      O líder do PS de Gondomar acrescentou que Paulo Abreu Costa é "um juiz muito jovem que estava colocado no Tribunal de Menores de Braga e que tinha indicado o Tribunal de Gondomar em 61º lugar na sua lista de preferências em caso de transferência”.
      “Há claros indícios de que alguém quer matar o processo, com movimentações que põem em causa a independência da justiça", disse Ricardo Bexiga. "Esta situação põe em causa a independência da magistratura", afirmou Ricardo Bexiga, acrescentando que compete agora ao Conselho Superior da Magistratura "explicar as razões deste movimento".
      “FUI PERSEGUIDO” (Procurador Carlos Teixeira)

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    5. Carlos Teixeira, procurador, chegou a ter protecção policial durante o período (Abril de 2004) em que foram detidos vários arguidos do processo Apito Dourado.

      Durante a fase de investigação do processo Apito Dourado foi alvo de algum tipo de perseguição?

      Carlos Teixeira: "Em 2004 fui perseguido duas vezes. Perseguições de automóvel. Foram ambas nas ruas de Gondomar, onde resido. Reportei essa situação à minha hierarquia [o actual procurador-geral distrital do Porto, Pinto Nogueira].

      Teve protecção policial?

      CT - Sim, durante pouco mais de uma semana, em Abril de 2004 [altura em que foram detidos vários arguidos do processo Apito Dourado, caso de Valentim Loureiro]. Depois considerei que não valia a pena. Não dei qualquer importância a essa situação.

      As perseguições de que falou aconteceram antes ou depois de ter dispensado a protecção policial?

      CT - Algum tempo depois.

      Reconheceu a pessoa que o perseguiu?

      CT - Na segunda vez que fui perseguido, reconheci-a perfeitamente.

      É arguido no processo Apito Dourado?

      CT - Não posso falar sobre isso. Digo, apenas, que reconheci o indivíduo, apesar de ele ter tentado esconder a cara com o braço quando parei o meu carro ao lado do dele.

      Chegou a falar com esse indivíduo?

      CT - Não. Encostei o carro ao lado do dele para ver se ele me enfrentava. E olhei para ele. O indivíduo tentou esconder a cara com o braço. Depois fui-me embora e ele veio atrás de mim.

      Alguma vez sentiu que teve a integridade física em risco?

      -
      CT - Não.

      A sua família também chegou a ser importunada?

      CT - Que eu saiba, não.

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    6. Conhece outras pessoas - juízes, magistrados do Ministério Público ou inspectores da PJ - que intervieram no processo Apito Dourado que tenham sido perseguidas?

      CT - Sei que aconteceram algumas coisas a outras pessoas, mas não vou dizer o que sucedeu nem quem são.

      Chegou a ter medo?

      CT - Não. Nunca deixei de fazer o que tinha de ser feito
      Juízes espiados por detectives privados
      Os magistrados do processo «Apito Dourado» foram submetidos durante meses em 2004 e 2005, à vigilância de detectives privados, visando a sua vida privada e familiar, incluindo a orientação sexual, informa hoje o Correio da Manhã.
      Ao que o jornal apurou, Carlos Teixeira, procurador titular do «Apito Dourado», foi o mais visado, chegando a ser perseguido durante a noite à saída do Tribunal de Gondomar.
      As vigilâncias, refere o CM, incluíram dirigentes e inspectores da PJ, além de funcionários judiciais, para tentar condicionar e obstruir a acção dos profissionais da Justiça.
      (Um escândalo de proporções gigantescas que envolve políticos, primeiros ministros, maçonaria, juizes, PJ´s, empresários do Porto, banqueiros do Porto, à espera que seja totalmente descoberto e revelado as maquinações que estão por detrás de um dos maiores encobrimentos e silenciamento de um conjunto de crimes cometidos sucessivamente ao longo de dezenas de anos na já longa História de Portugal)."""

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  8. curriculo??????????

    ehehehehehehe

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  9. Tanto corno aqui a colocar textos de blogues. Normal, toupeirinhas cegas desdentada e seguidoras, não pensam pela sua cabeça.

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    1. és um corno inculto, não sabes dizer nada e como os factos são esmagadores nem consegues piar.
      o teu melhor são duas linhas incompletas
      fraquito
      tambem não é facil defender a escola da malandrice e da batota

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  10. Hehehehehe.. este é que vos fode!!! Inchai fruteiros, clube das putas e do regime, e mais recentemente do VAR aberto!!!

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