Vieira deixa cair Paulo Gonçalves; Benfica arrisca...novo jogo à porta fechada. Origem foi uma queixa do Sporting; Empresário de Herrera desmente saída em janeiro e reunião com Lopetegui. Reuniões haverão com...o FC Porto

Tottenham, Inter, Roma… A lista de clubes que a Imprensa internacional tem apontado como possíveis destinos de Herrera, seja em janeiro ou no final da época, tem aumentado de dia para dia. Anteontem, o “AS” deu conta de um alegado encontro entre o internacional mexicano e Julen Lopetegui, treinador do Real Madrid, num hotel de Vila Nova de Gaia que, afinal de contas, não existiu.
Aliás, o “AS” garantia que “em Portugal se dizia que houve um encontro”, mas a verdade é que ninguém em Portugal o noticiou anteriormente. Porque o assunto se tornou destaque, mesmo com fonte dúbia, O Jogo contactou o empresário do jogador. “Essa notícia não tem fundamento. Zero”, garante Gabriel Moraes. “Tive contactos de muitos clubes no verão, mas ninguém chegou a um acordo com o FC Porto e o Hector [Herrera] respeitou a decisão. Ele só está focado no FC Porto, é o capitão e tem pela frente muitos jogos importantes. Ele só está focado nisso”, sublinha, não percebendo, por isso, de onde surgiu um rumor que deixou os adeptos portistas, merengues e mexicanos em alvoroço. “O Real Madrid tem um meio-campo muito forte e não é uma posição para a qual estejam a procurar reforços. Essa história tem zero sentido; não houve reunião”, insiste o agente do médio desde que este trocou o Pachuca pelo FC Porto.

Face à fragilidade do vínculo atual, que expira no último dia de junho do próximo ano, janeiro afigura-se como a derradeira oportunidade de os dragões realizarem um encaixe financeiro com Herrera. Contudo, ninguém está interessado nesse cenário: nem a SAD, nem Sérgio Conceição, nem mesmo o jogador. “O Hector [Herrera] estará no FC Porto, no mínimo, até 30 de junho de 2019, que é quando acaba o contrato. Mas de forma nenhuma vai sair a meio da temporada”, esclarece Gabriel Moraes, antes de recordar o compromisso que o internacional mexicano assumiu perante os portistas assim que foi convencido a permanecer em 2018/19 para atacar o bicampeonato. “Ele [Herrera] é o capitão e leva isso muito a sério. Não vai abandonar a equipa a meio da luta pelos títulos”, assegura o agente.

A falta de fumo branco nas conversas para a renovação de contrato de Herrera tem originado uma infindável série de rumores e suscitado várias dúvidas quanto às hipóteses de El Zorro continuar. No entanto, Gabriel Moraes não dá nenhum cenário como fechado. “O meu trabalho é conversar com o FC Porto para tentar resolver a situação. É o que vou fazer. Temos muito tempo até janeiro e eu vou falar bastantes vezes com o FC Porto”, afirma, numa tentativa de tranquilizar os adeptos mais pessimistas. De resto, o representante legal do médio portista não pretende que os assuntos relacionados com o futuro e o mercado de transferências o desviem do mais importante: os títulos. “No momento certo falarei com o Hector e ele tomará a decisão final. Foi sempre assim que trabalhámos, porque, como toda a gente diz, ele é um profissional que se foca apenas no hoje e não nas possibilidades de amanhã”, remata.

Luís Filipe Vieira deixa cair Paulo Gonçalves. O assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves, não resistiu ao caso e-toupeira e já tem acordo com Luís Filipe Vieira para cessar funções no clube da Luz nas próximas semanas.
Segundo escreve esta sexta-feira o jornal A Bola, o diretor jurídico não resistiu ao caso e-toupeira e o anúncio da desvinculação com o Benfica será feito na próxima semana.
Recorde-se que Paulo Gonçalves tem sido um dos principais visados nos vários processos a decorrer na justiça contra o Benfica nomeadamente o 'e-toupeira'.

O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) tem em mãos um processo disciplinar que pode originar nova sanção da Luz, desta vez com interdição. Na origem do dossiê, em análise na Comissão de Instrução e Inquéritos (CII), está uma queixa do Sporting, em 2017, pelo facto de os encarnados não terem as claques registadas. Um dado que, na visão leonina, pressupõe uma violação do artigo 118 do Regulamento Disciplinar.

O caso ainda se encontra em apreciação, mas mereceu uma resposta rápida dos responsáveis encarnados. “Vai ser provavelmente alvo de recurso. Até está previsto mais do que um jogo, pelos processos que tivemos conhecimento”, sustentou Varandas Fernandes, “vice” do clube, ontem, na Luz.

As águias estão na iminência de enfrentar a terceira sanção consecutiva, implicando jogos à porta fechada. A primeira surgiu na sequência de uma decisão do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), que considerou as claques que apoiam o clube ilegais penalizando-o com uma multa de 56 mil euros, além do jogo à porta fechada.

Já depois da posição do organismo, o CD sancionou o clube por reincidência do comportamento dos adeptos no arremesso de objetos perigosos para o terreno de jogo (art.o 183 do regulamento disciplinar), na visita ao Estoril, na temporada transata. A decisão ocorreu após multas nos jogos com Tondela, Portimão e Paços de Ferreira. Todos os casos, contudo, admitem recursos que suspendem as decisões.

O dirigente tornou a vincar que a pena na deslocação à Amoreira não fazia sentido, já que o Benfica atuou na condição de visitante e alertara as autoridades para o erro da colocação dos adeptos naquele setor. O dirigente defendeu que os simpatizantes têm o direito de se reunir como entenderam, apesar de não gostar de determinados comportamentos. “O problema das claques não é do Benfica, mas sim nacional. O FC Porto tem a claque registada e já viu acontecer-lhes alguma coisa? Invadiram o centro de Árbitros da Maia. Aconteceu alguma coisa? O Sporting tem a claque registada. Invadiram o centro de estágio de formação de Alcochete. Aconteceu-lhes alguma coisa?”, questionou.

Também V. Setúbal, V. Guimarães e Feirense enfrentam processos semelhantes e arriscam a interdição dos estádios.