Parecer jurídico legitima nomeação da Comissão de Gestão; Rússia vence o Egito

A Rússia venceu o Egito (3-1), esta quarta-feira e ficou com pé e meio nos oitavos-de-final, deixando o adversário desta noite, sobre o qual recaíam enormes expetativas, virtualmente eliminado.Em caso de empate no Uruguai-Arábia Saudita, agendado para amanhã, os russos seguem oficialmente em frente para a segunda fase da prova, ao passo que os egípcios vêm confirmada a despedida da competição.

Depois de uma primeira parte desinspirada de parte a parte, o segundo tempo começou a todo o gás com um autogolo de Fathi a dar vantagem aos anfitriões logo ao minuto 47. Refira-se, antes de mais, que este foi o quinto autogolo neste Mundial, faltando apenas um golo para igualar o recorde atingido no Mundial'1998, onde se verificaram seis autogolos em todo o torneio.

O pesadelo do Egito não ficou por aqui: aos 59 minutos, Cheryshev igualou Ronaldo na lista dos melhores marcadores e fez o 2-0 para a Rússia, três minutos antes de Dzyuba ampliar a vantagem russa. Mohamed Salah, figura maior do Egito, ainda reduziu de penálti aos 73 minutos, mas não inspirou uma reviravolta egípcia.

Um parecer jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, anunciado pela Mesa de Assembleia Geral (MAG) do Sporting, atesta a legitimidade para a nomeação por parte do presidente do órgão de uma Comissão de Gestão. "Os Estatutos do Sporting atribuem ao presidente da Mesa da Assembleia Geral competência para designar uma Comissão de Gestão, ao abrigo do disposto no artigo 41º, se os membros do Conselho Diretivo não se encontrarem em funções, designadamente em caso de suspensão preventiva decretada pela Comissão de Fiscalização no exercício das respetivas competências", pode ler-se nas conclusões do parecer solicitado por Jaime Marta Soares e assinado em conjunto por seis Professores Doutores daquela Faculdade, datado de 17 de junho de 2018.

Em comunicado, o presidente demissionário da Mesa da Assembleia Geral do Sporting justifica o pedido feito à Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra com "as acusações lançadas constantemente pelo presidente do Conselho Diretivo, suspenso preventivamente das suas funções pela Comissão de Fiscalização desde 13 de junho último, acerca dos atos praticados pela MAG, numa evidente tentativa de confundir todo o universo sportinguista".

Recorde-se que Bruno de Carvalho não tem reconhecido, em sucessivas intervenções públicas, a legalidade e legitimidade quer do presidente demissionário da Assembleia Geral quer da comissão de fiscalização por este nomeada em substituição do Conselho Fiscal e Disciplinar, cuja maioria dos membros tinha anunciado a demissão.