Holdimo tenta convencer William a não rescindir. Bruno Fernandes decide 5ª feira e Bas Dost espera; Tunisino na órbita do FC Porto; P. Ferreira pretende descida do V. Setúbal por causa de reforço do Benfica

A Holdimo, empresa do empresário angolano Álvaro Sobrinho – detém 29,85 por cento das ações da SAD leonina – tem sido o principal foco de pressão junto de William Carvalho, no sentido de evitar que este venha também a apresentar a sua rescisão unilateral de contrato. Ao que o joralRecord apurou, a segunda maior acionista da sociedade anónima dos leões tem vindo a tentar convencer o internacional português a repensar a sua intenção e conta neste sentido com o facto de o próprio jogador ter nascido em Angola e ter também investimentos e interesses naquele país.

Estes focos de proximidade entre Sobrinho e William vão servindo de ‘arma’ negocial para o influente empresário, numa altura em que o Everton se perfila como possibilidade mais forte para o futuro da carreira do médio, de 26 anos. O futebol inglês é uma porta viável para o centro-campista, que vê o seu ciclo em Alvalade chegar ao fim. O jogador está em condições de avançar com a dita rescisão unilateral, mas também não deixará de permitir um bom encaixe financeiro ao Sporting com a sua saída, assim chegue uma oferta tentadora.

Bruno Fernandes é um dos principais ativos da SAD que continua com o futuro indefinido. Os responsáveis leoninos estão a efetuar todos os esforços para tentar evitar a rescisão unilateral de contrato, mas todos os cenários estão em aberto. O médio-ofensivo de 23 anos está decidido a tomar uma decisão até quinta-feira, quando a Seleção Nacional disputar o seu último particular em Portugal, para poder concentrar-se exclusivamente no Mundial, escreve também o Record. 

Ainda sem resolução à vista continua a situação de Bas Dost, um dos jogadores mais cobiçados, dado o rendimento alcançado nas duas anteriores temporadas em que alcançou a marca de 70 golos. Os representantes do jogador estão em contacto direto com Augusto Inácio e, ontem, era previsto que se tivesse registado uma evolução no processo, mas o avançado ainda não fez uma opção.

O P. Ferreira está disposto a lutar até ao limite para garantir a continuidade no escalão principal e, escreve o Record, já apresentou na Liga uma participação no sentido de ser urgentemente investigada a situação polémica criada em torno de João Amaral. O anterior presidente do V. Setúbal, Fernando Oliveira, assumiu publicamente que o extremo foi vendido ao Benfica no verão de 2017, tendo assinado por quatro anos pelas águias. No entanto, como continuou a representar o emblema do Bonfim em 2017/18, o P. Ferreira pretende saber em que condições isso sucedeu e se ocorreu uma violação das regras relativas a empréstimos.

O caso é grave porque o Benfica emprestou oficialmente três jogadores aos sadinos, sendo esse o máximo permitido pelos regulamentos. Estamos a falar de Patrick, João Teixeira e César. Caso fique comprovado que João Amaral foi alvo de um empréstimo encapotado, trata-se de uma ocorrência irregular e o P. Ferreira entende que a sanção regulamentar prevista é a perda de dois pontos. Isso seria o suficiente para os vitorianos serem despromovidos à 2.ª Liga, continuando os pacenses a competir na 1.ª Liga.

O P. Ferreira exige que o organismo presidido por Pedro Proença apure a verdade, apontando que as informações divulgadas por Fernando Oliveira, presidente do V. Setúbal à altura dos factos, nunca foram alvo de desmentido, fosse pelos clubes ou pelo próprio jogador. A SDUQ da Mata Real já foi notificada pela Liga da receção e reencaminhamento da sua participação. Agora cabe à Comissão de Instrução e Inquéritos garantir o andamento do processo, escrutinando a documentação e ouvindo todas as partes envolvidas.

Note-se que, na semana passada, o Benfica procedeu à apresentação oficial de João Amaral como reforço, anunciando um vínculo por três anos que acaba por coincidir com a versão de Fernando Oliveira.

Com a saída de Marcano para o Roma e Diego Reyes em final de contrato, o FC Porto está no mercado por um defesa-central e surge mais um nome associado: Yassine Meriah, internacional tunisino que atua no CS Sfaxien, do campeonato local, e que está nos 23 convocados para o Mundial da Rússia.

Meriah tem 24 anos e terá sido observado por emissários do FC Porto no particular com Portugal, jogado em Braga, no qual fez os 90 minutos.