Pizzi é para vender no Benfica; FC Porto falhou 22 penaltis em 5 épocas; Moniz demarca-se de sondagens presidenciais no Benfica

José Eduardo Moniz, vice-presidente do Benfica e administrador da SAD, demarca-se das sondagens reveladas por Rui Gomes da Silva no programa ‘O Dia Seguinte’, da SIC Notícias. "É falso e completamente absurdo", afirmou, a Record, fonte próxima do dirigente das águias.

Na segunda-feira, quando comentava as declarações de Moniz antes do jogo com o Aves – "não sou um rato como outros que temos visto e que se arvoram defensores de princípios mas são ratazanas" –, aquele que foi vice-presidente do Benfica até 2016 desferiu duro ataque ao antigo diretor-geral da TVI.

"Se fosse o presidente do Benfica, ficaria preocupado por haver pessoas que têm discursos muito bonitos mas que andam a fazer sondagens para, no caso de o presidente cair, saberem se podem ganhar. Nessas sondagens, metem-me como possível candidato", disse Gomes da Silva, sem especificar a quem se referia, quando questionado se seria Moniz, afastando a possibilidade de voltar a ser ‘vice’ das águias.

Fontes ligadas ao Benfica associaram Moniz – em 2009, recusou concorrer contra Luís Filipe Vieira, apoiado pelo movimento ‘Benfica Vencer Vencer’ – a essas sondagens, como forma de medir a possibilidade de ser eleito presidente das águias. Algo que, segundo o Record fonte próxima do vice-presidente afasta por completo.

Sobre o futuro presidente, Vieira comentou, em novembro passado, à BTV: "Vou tentar que seja alguém que tenha estado comigo a trabalhar num mandato completo e que tudo aconteça naturalmente." E disse sobre o administrador-executivo: "Toda a gente reconhece quem é Domingos Soares de Oliveira, não só em termos nacionais como internacionais."

Há um défice de eficácia do FC Porto na marcação de grandes penalidades. E não é de agora. A que Brahimi desperdiçou no domingo, em Paços de Ferreira, foi só mais um exemplo de um problema que começa a ganhar contornos de trauma. O jornal O Jogo realizou a contabilidade e, no acumulado das últimas cinco temporadas, os dragões desperdiçaram quase um terço (22 de 73) dos penáltis que foram chamados a bater, entre jogos da I Liga, da Taça de Portugal, da Taça da Liga e da Liga dos Campeões. Esta época, por exemplo, a ineficácia da marca dos 11 metros já lhes custou a derrota na Capital do Móvel e o acesso à final da Taça da Liga. A diferença percentual entre marcados e falhados em 2017/18, de resto, é bastante aproximada: 54,5 por cento no caso da primeira e 45,5 no da segunda.

Das 22 grandes penalidades desperdiçadas pelo FC Porto nas últimas cinco temporadas, apenas seis não tiveram qualquer impacto no resultado final. Seja porque os portistas acabaram por ganhar o encontro, como sucedeu com Soares (Chaves em 2017/18), André Silva (Rio Ave e Braga em 2016/17), Quintero (Moreirense em 2014/15) ou Quaresma (Arouca em 2013/14), ou porque não evitaria uma derrota, como aconteceu com Jackson (Sporting em 2014/15). Todas as outras resultaram em tristezas, uma delas bem difícil de digerir. Foi o caso da final da Taça de Portugal de 2015/16, que se revestia como uma oportunidade de ouro para interromper um longo jejum de títulos. Depois de terem recuperado de uma desvantagem de dois golos em cima do apito final, os dragões caíram aos pés do Braga no desempate pela marcação de penáltis, uma vez que Herrera e Danilo Pereira foram incapazes de superar Marafona. Ou seja, se não é trauma, pelo menos parece.

Pizzi é para vender no verão. Segundo o jornal O Jogo, o médio internacional português estará de saída da Luz no próximo verão. Os encarnados estão decididos a vender Pizzi e pretendentes não faltam. De acordo com o diário, o Wolverhampton, equipa treinada por Nuno Espírito Santo, está à cabeça e poderá fazer chegar, caso suba à Premier League, uma proposta pelo médio. Jorge Mendes, empresário com fortes ligações entre os dois clubes, faria a intermediação do negócio.