FC Porto tenta empréstimo de avançado (tem concorrência) e contrata goleador da II Liga; Impressionante Bas Dost: 24 toques e 24 golos

Bas Dost pode cobrar como bem lhe apetecer o estatuto de matador. Mais do que os 60 golos que já fez em época e meia de leão ao peito, os sete hattricks e o facto de já ter marcado a 16 das 17 equipas (fora o Sporting) que formam a atual edição da I Liga, o holandês gabar-se-á de que, em 2017/18, só precisa de um toque para ser letal. É verdade: o jornal O Jogo detalhou ao milímetro os números do ponta de lança, comparou-os com os dos maiores artilheiros de Benfica (Jonas) e FC Porto (Aboubakar), e percebeu que todos os 24 tentos que o camisola 28 soma esta temporada foram apontados... de primeira.

Via assistência ou de recarga a remates de companheiros de equipa, Bas Dost tem feito valer a estratégia montada por Jorge Jesus e que o tem como a principal referência: é no coração da área que aparece quase sempre, não somando, veja bem, qualquer golo fora da “caixa”. São oito na pequena área, já em cima do guarda-redes; o dobro na grande área. A conclusão é simples: ao holandês, o golo já chega trabalhado pelo esquema do leão, funcionando ele apenas como um fim – eficaz – para os muitos meios que o Sporting encontra até às balizas dos adversários.

Os 100% de eficácia na relação um toque na bola/golo são então o melhor número dos três matadores de Sporting, Benfica e FC Porto. Jonas, por exemplo, também tem uma média alta (83%), fruto dos 20 golos ao primeiro toque, no total de 24, que soma esta época. A fechar, Aboubakar, ponta de lança do FC Porto, que se fica pelos 60%. Tem mais um golo que o brasileiro e que o holandês em todas as provas, mas acaba por fazer mais por si: em dez ocasiões utilizou mais do que um toque na bola para a mover até ao seu destino preferido, fazendo também valer as suas características físicas. Velocidade, sentido de baliza e a procura do espaço. Não se trata de ser melhor ou pior avançado; trata-se, sim, de saber lidar com o golo de formas distintas... mas eficazes.

O FC Porto tem a concorrência do Caen na corrida pela contratação de Majeed Waris. De acordo com o jornal “Ouest France”, tanto os portistas como o clube francês propuseram a ao Lorient um empréstimo com opção de compra no final da temporada.

O periódico revela que o antigo clube de Aboubakar está mais inclinado em aceitar a oferta do Caen, mas que os dragões ainda não desistiram.

O avançado Rui Costa está prestes a trocar o Famalicão pela equipa do FC Porto B. Com 12 golos marcados até ao momento, dez dos quais no campeonato, Rui Costa é o melhor marcador do Famalicão e o terceiro melhor marcador da II Liga, com menos um golo que Heriberto (Benfica) e Vinicius (Real). Figura de proa na equipa do segundo escalão, a sua ausência na convocatória do passado fim de semana causou estranheza. Dito, treinador do Famalicão, garantiu que o atleta não tinha condições “psicológicas nem anímicas” para o jogo e esclareceu que as saídas do plantel não eram responsabilidade sua. A saída ainda não está oficializada, mas não tardará, escreve O Jogo.

Depois de ter dado nas vistas na temporada de 2016/17, ao serviço do Varzim, com 16 golos, o atleta foi contratado pelo Portimonense, onde fez a pré-época, até ser cedido ao emblema treinado por Dito. Titular indiscutível na equipa da terra que o viu nascer – só não participou num jogo da Taça de Portugal –, Rui Costa denota especial habilidade para marcar em duplicado. Em cinco jogos (quatro no campeonato e um na prova-rainha) bisou.

Hoje, segundo o diário, o ponta de lança de 21 anos ainda treina com o restante plantel do Famalicão, mas as negociações entre FC Porto, Portimonense e Famalicão estão em estado avançado e Rui Costa deverá ser confirmado em breve na equipa de António Folha.

Na eleição do melhor onze da II Liga, levada a cabo pelo diário em dezembro passado, Rui Costa foi eleito, pelos treinadores inquiridos, como melhor jogador da competição.