Rafa vive um momento complicado no Benfica. Contratado ao Braga há um ano por um valor recorde no que diz respeito a transferências realizadas em Portugal – 16,8 milhões de euros –, não consegue impor-se nos encarnados. O seu último golo foi a 24 de fevereiro, frente ao Chaves, e, na presente época, não é utilizado por Rui Vitória desde 14 de outubro.
Frente ao Manchester United, no Estádio da Luz, e nas partidas do campeonato com o Aves e o Feirense, não foi sequer convocado. Nesta semana, viajou para Inglaterra mas não constou da ficha de jogo, em Old Trafford. Sinal de que o treinador não está satisfeito.
Presente em França no Europeu onde Portugal se sagrou campeão europeu, o futebolista apresenta a velocidade como a sua melhor característica. No entanto, alguma coisa está a falhar no seu percurso nas águias. Na seleção, não voltou também a ser utilizado.
Quem o conhece bem Rafa é Adolfo Teixeira, o seu treinador nos juniores do Feirense. Ainda hoje mantêm o diálogo com o futebolista e, ouvido pelo JN, o responsável aponta algumas razões para o eclipse. A principal estará relacionada com o campo psicológico.
“Tem muita qualidade, é uma excelente pessoa, mas quebra facilmente. Sempre foi assim. Devia ter mais capacidade mental para situações em que é necessário dar a volta por cima. Na minha opinião, ele tem de sair do Benfica em janeiro para voltar a ter confiança”, salientou.
O treinador garante que Rafa necessita de muito apoio. “O preço que custou ao Benfica não deve ajudá-lo, pode funcionar como pressão. É uma pessoa introvertida, convive pouco com os outros. Nos treinos, precisa de força. É preciso estar sempre atrás dele”.
Quando estava em Santa Maria da Feira, era necessário, por vezes, convidá- lo para jantar para que não estivesse sempre sozinho. “O Nuno Manta, que foi meu adjunto durante 14 anos, pegava nele e iam a um restaurante. Caso contrário, estava sempre isolado”, defendeu.
Adolfo Teixeira acredita que o sistema tático do Benfica também não ajuda a que as suas principais qualidades sejam melhor aproveitadas. “Acho que rende mais em equipas com blocos baixos, mais defensivas, em que pode sair em contra-ataque. Em ataque continuado, torna-se mais difícil destacar-se”.
Olha eu dizer isto ao meu patrão...Um menino que recebe milhões não tem força psicológica para jogar à bola...coitado, arranjem lá ao menino um clube na II divisão onde ele seja titular.
ResponderEliminarMais ridiculo é um patrao pagar um dos maiores valores em transferencias nacionais pra arruinar a carreira do jogador.
EliminarComo não pode jogar com os 40 jogadores que compra por ano pra secar o mercado ou pagar comissões, alguns jogadores têm de acabar a carreira mais cedo.
Mas que é isto?
ResponderEliminarDão quase 17 M€ por um jogador sem o observarem devidamente? Compraram "porque sim, é bom" sem olharem bem as suas características?... ou compraram porque o empresário recomendou?