O Aves venceu o Vitória de Setúbal por 1-0, no Bonfim, partida que deu o pontapé de saída para a jornada 11 da Liga. Falcão marcou, aos 78 minutos, o único golo do encontro.
Os três grandes do futebol português realizaram vendas de jogadores em 2016-17 num total de 284 milhões de euros, mas na realidade encaixaram menos 72 milhões depois de feitas deduções relacionadas com a percentagem do passe pertencente a terceiros, comissões a empresários e aos próprios futebolistas e pagamentos ao fundo de solidariedade.
As contas feitas pelo jornal DN com base nos relatório e contas dos clubes, mostram que o Benfica, apesar de ser líder do mercado em termos de vendas, só recebeu 68% do valor total dos negócios com transações de futebolistas, o FC Porto 74,6% e o Sporting 83,6%.
O clube da Luz encaixou no exercício compreendido entre 1 de julho de 2016 e 30 de junho deste ano 138,8 milhões de euros em vendas de jogadores. Mas deste bolo só entraram nos cofres do clube 94,7 mi- lhões de euros (não estão contemplados os negócios de Nélson Semedo e Mitroglou, feitos já depois do espaço temporal do relatório e contas). Ou seja, 44 milhões foram parar a outras mãos. Este valor tem várias explicações, dependendo de cada caso. O guarda- redes Ederson transferiu- se para o Manchester City por 40 milhões, mas o Benfica só recebeu... 16 (mais concretamente 15 979). Isto porque logo à partida o Rio Ave e a Gestifute (empresa de Jorge Mendes) detinham metade da mais- valia do negócio. Além disso, foi preciso pagar serviços de intermediação e houve uma dedução para o Mecanismo do Fundo de Solidariedade.
Outro caso é o de Lindelöf. O central sueco foi vendido ao Manchester United por 35 milhões, mas o Benfica só recebeu 23. Mais uma vez o valor foi inferior ao da transferência, pois a SAD encarnada teve de pagar serviços de intermediação, compromissos com terceiros e ainda o Mecanismo do Fundo de Solidariedade. No clube da Luz, entre outras vendas com lucros menores, há também o exemplo de Gonçalo Guedes. Vendido ao PSG por 30 milhões, deduzida a percentagem de intermediação do negócio, o lucro real foi de 26M.
No relatório e contas disponibilizado há umas semanas pelo FC Porto (ainda não entra a transferência de Depoitre) também existem dois casos que se inserem neste contexto. O avançado André Silva trocou o Dragão pelo AC Milan numa transferência avaliada em 38 milhões de euros. Mas a SAD dos dragões só encaixou 27 859. Esta diferença de 10 milhões é explicada por vários fatores – responsabilidades com o mecanismo de solidariedade, proporção do valor de venda do passe detida por terceiros (10%), valores a pagar ao jogador a título de prémio e custos de intermediação.
Rúben Neves também trocou este verão o FC Porto para se juntar ao Wolverhampton, da II Liga inglesa, clube treinado por Nuno Espírito Santo. O emblema do Championship pagou 16 milhões pela transferência, mas o lucro real foi de 12 509 milhões. A diferença de 3 490 586 milhões é explicada por custos de intermediação e pela proporção do valor de venda do passe detida por terceiros ( 5%).
O Sporting, como consta no relatório e contas do clube (ainda sem a transferência de Adrien), também regista uma diferença de 14,9 milhões entre o valor real das transferências que realizou (91M) e aquilo que o clube encaixou (76,1M). João Mário foi vendido ao Inter por 40 milhões, mas a SAD teve de pagar 8,88 milhões em rendimentos e gastos associados à venda. Ou seja, encaixou 31,2 milhões.
No caso de Slimani, a venda por 30,5 ao Leicester representou na realidade em 26,5 milhões, já que quatro milhões foram para gastos associados ao negócio. Outro encaixe foi garantido com a venda do central Rúben Semedo ao Villarreal por 14 milhões de euros. Deste valor, o Sporting pagou 1,6 milhões em despesas de intermediação.
Contas feitas e atendendo ao volume total do valor das transferências, o Benfica recebeu menos 44,1M, o Sporting 14,9 e o FC Porto 13,7.
A Polícia Judiciária está a cruzar elementos recolhidos junto da Federação Portuguesa de Futebol com as buscas efetuadas ao Benfica, mas também a Luís Filipe Vieira, Paulo Gonçalves, Pedro Guerra, entre outros, no âmbito do caso dos emails.
A PJ, no mês de julho e em consonância com a FPF, solicitou relatórios de observadores, listas de nomeações e notas de árbitros, antes das referidas buscas, realizadas no dia 19 de outubro passado.
O diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, acusou o Benfica de influenciar o setor da arbitragem e apresentou mensagens de correio eletrónico de responsáveis encarnados, nomeadamente de Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD, e Luís Filipe Vieira.
Entre outras situações, o responsável dos dragões revelou também a partilha de mensagens de telemóvel do atual presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, à altura em que presidira à Liga de clubes, entre Pedro Guerra e o ex-presidente da Assembleia-Geral da Liga Carlos Deus Pereira.
Recorde-se que Fernando Gomes, em junho, contactou a PJ e a Procudoria Geral da República (PGR) com vista à facultação de total acesso à documentação relativa às nomeações, classificações e relatórios dos árbitros desde dezembro de 2011, ano em que assumiu a liderança do organismo.
José Fonte revelou no Instagram que vai enfrentar um período de paragem entre dois a três meses por causa de uma lesão no pé esquerdo, contraída na visita do West Ham ao terreno do Crystal Palace, em partida a contar para a décima jornada da Premier League.
"Difícil de digerir...mas com a mente focada num regresso rápido e acima de tudo mais forte! Três meses para voltar mais forte. Estamos juntos", escreveu o internacional português naquela rede social.
O Marselha anunciou a suspensão, com efeitos imediatos, de Patrice Evra, através de um comunicado publicado no site oficial.
Na nota divulgada esta sexta-feira, o clube do Vélodrome revelou que afastou o internacional francês, anunciando uma entrevista entre a entidade patronal (Marselha) e o lateral-esquerdo, de acordo com o estipulado na lei do trabalho francesa, tudo indicando que, depois da mesma, se venha a oficializar o despedimento.
No caso do LIndelof, o Vasteras sueco detinha 20% do passe, por isso também tem de ser feito a respectiva dedução ao preço de venda. Este jornalistas nem contas de somar e sumir sabem fazer.
ResponderEliminarÉ colocá-los a estudar nas Novas Oportunidades noturnas.
Agora é que começa o baile, se ao cruzar os dados de um lado aparece um email e do outro desapareceu a resposta, está o baile armado, se estiverem lá os dois também.
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