Vieira: "Este [Bernardo Silva] não volta a vestir a camisola do Benfica"; Grupo de 50 adeptos confrontou equipa do Benfica na garagem da Luz; Sem convite para a estrutura do Benfica; "No Barcelona Neymar não mexia nem uma orelha e esperava que Messi lhe desse a bola"

Na última semana o nome de Simão Sabrosa foi associado com possível inclusão na estrutura diretiva, como futuro responsável pelas Relações Internacionais do Benfica. O antigo internacional português veio agora desmentir que tenha recebido qualquer convite.

«Ninguém falou comigo da parte do Benfica. Estava em Maputo, acordei com ‘n’ mensagens, mas do Benfica ninguém falou comigo», disse à Sport TV o antigo capitão do clube da Luz.

Simão Sabrosa iria entrar para o cargo que foi rejeitado por Nuno Gomes. O antigo avançado não quis continua no clube depois de ter sido afastado do cargo de responsável pela formação do clube.

Francisco J. Marques revelou esta terça-feira uma troca de emails entre Luís Filipe Vieira e Paulo Gonçalves sobre um alegado salário em atraso exigido por Bernardo Silva, quando ainda estava contratualmente ligado ao Benfica, antes de sair para o Mónaco.
De acordo com o diretor de comunicação do FC Porto, o presidente do Benfica terá afirmado que o internacional português, atualmente no Manchester City, não voltaria a vestir a camisola das águias.
"A 5 de janeiro de 2015, Ana Figueiredo Godinho, funcionária do Benfica, envia um email ao Paulo Gonçalves. 'Estou a receber pedidos para inscrições de atletas, mas não posso inscrever enquanto não houver a documentação sobre as irregularidades salariais e não se resolver o caso do Bernardo Silva'. O Paulo Gonçalves enviou um email ao Luís Filipe Vieira: 'Presidente, para podermos demonstrar que temos a situação regularizada, está pendente uma única situação, a de Bernardo Silva. O Benfica nada lhe deve, mas o pai reclama o pagamento do salário de julho. O contrato de empréstimo refere que o Mónaco é responsável pelos salários. Perante a recusa, não temos a alternativa a não ser processar e pagar o salário no valor ilíquido'", relatou Francisco J. Marques, antes de citar a alegada resposta de Vieira: "Processa, este não volta a vestir a camisola do Benfica", terá escrito o dirigente máximo do Benfica. "Portanto, o jogador fetiche dos benfiquistas pode não voltar a jogar enquanto Vieira lá estiver. O Bernardo Silva não volta ao Benfica, diz o presidente. Mais uma fraude. O Vieira aparece aqui como o Luís XIV do absolutismo completo. Eu quero, posso e mando. O valor em questão é baixo, em termos de salário de futebolista. Não deixa de ser sintomático da forma como o Benfica se comporta com toda a gente. Estamos a falar de um jogador que fez todo o trajeto lá. É um benfiquista assumido", rematou Francisco J. Marques, no programa Universo Porto da Bancada.

Pedido de explicações. Numa altura em que o plantel e equipa técnica do Benfica se concentravam no Estádio da Luz para o estágio antes da partida com o SC Braga, para a Taça da Liga, um grupo de cerca de 50 adeptos do Benfica irrompeu pela garagem do Estádio da Luz, pedindo explicações pelo mau momento que o tetracampeão nacional atravessa.
Os ânimos acabaram por serenar, não se tendo registado incidentes de maior.
Nas últimas quatro partidas, o Benfica venceu apenas uma (2-1 sobre o Portimonense), tendo registado duas derrotas (1-2 frente a CSKA Moscovo e Boavista) e um empate (1-1 diante do Rio Ave).

Continua a dar que falar o desentendimento entre Cavani e Neymar no PSG. O caso tem sido muito comentado em França mas também por este mundo fora. De recordar que na vitória do PSG ante o Lyon, o brasileiro queria bater uma grande penalidade, mas Cavani recusou ceder-lhe a bola. Na marcação, o uruguaio falhou. Antes os dois tinham disputado uma bola para a marcação de um livre, com Dani Alves a agarrar na bola e a entregar ao seu colega de seleção. O remate de Neymar, tal como o penálti de Cavani, foram defendido pelo guarda-redes português Anthony Lopes.
Alain Roche, antigo jogador dos parisienses, foi um dos que falou do mal-estar entre dois jogadores, sublinhando que a culpa é de Neymar.
"No Barcelona Neymar não mexia nem uma orelha e esperava que Messi, intocável, lhe desse a bola. Cavani não é intocável aos olhos de Neymar", sublinhou o antigo defesa do PSG, em declarações à agência de notícias AFP.
Alain Roche diz perceber a frustração de Cavani, jogador que marca as bolas paradas no PSG desde a saída de Ibrahimovic.
"É complicado para ele. Marca os penáltis desde que Ibrahimovic saiu. Não vejo motivo para mudar", disse o antigo jogador, antes de criticar a atitude de Neymar.
"Se houver dúvidas [sobre quem deverá marcar os penáltis], Neymar vai tentar marcar. Já o fez aos 17 anos [no Santos]. No Barcelona não, porque sabia que o Messi era intocável" comentou o comentador televisivo.
Alain Roche criticou ainda a forma como o caso foi gerido por Unai Emery, técnico do PSG, com dois jogadores a pensarem apenas no individual.
"Neymar chegou como estrela e acha que como estrela deve bater os penáltis. Mas o que chateia mais neste assunto é que abordagem dos dois é totalmente individual, em detrimento do coletivo", disparou.
Sobre Cavani, jogador que marcou 49 golos em 50 jogos na época passada, Roche lembro que este continua a ser "indispensável" no ataque do PSG e que a discussão de colocar Mbappé no lugar do atacante uruguaio não faz sentido.
"Quando oiço que é preciso colocar o Mbappé a ponta-de-lança no lugar de Cavani... Parem!!! Cavani é golos, trabalho, desmarcação, espaços livres. É um jogado que se sacrifica para a equipa que corre, que faz compensações defensivas. É preciso manter este jogador", frisou o atual comentador do Canal +.