Nuno Saraiva acusou o Benfica de falta de transferência na comunicação de algumas transferências, dando o exemplo da venda de Lazar Markovic ao Liverpool, em 2014. Em sentido inverso, o diretor de comunicação dos leões sublinhou que o clube verde e branco é exemplar nesse ponto, no mesmo dia em que, através do seu jornal oficial, divulgou o balanço do mercado de verão.
"O Benfica, quando vendeu o Markovic ao Liverpool, comunicou que tinha vendido por 25 milhões. Não comunicou mais nada: nem comissões nem outros custos da operação. No Relatório e Contas, verificámos que nos cofres do Benfica entraram 6 milhões. De resto foi para pagar custos de intermediação. No Sporting recuperámos passes de jogadores para podermos ser os únicos beneficiários das transferências. É o exemplo clássico da falta de transparência, de não dizer tudo e dizer apenas aquilo que dá jeito. É meramente com o objetivo de enganar os sócios e os acionistas. O Sporting seguramente não o faz: tem o compromisso com o rigor, a transparência e a verdade", disse Saraiva no programa 'Verde no Branco', da Sporting TV.
As comissões pagas por Benfica e Sporting também foram objeto de discussão: "O Benfica é o campeão das comissões. Nas duas épocas anteriores pagou mais de 40 milhões, o FC Porto 17,9 milhões e o Sporting, 8,9 milhões de euros. O Benfica pagou mais em comissões do que a soma das comissões pagas pelos restantes clubes em Portugal. É perfeitamente possível fazer bons negócios sem pagar comissões astronómicas, ou sem pagar sequer comissões. Vejam-se os casos de João Mário e Slimani. Duas das maiores vendas da história do Sporting sem pagar comissões".
Nuno Saraiva afirmou ainda que Andreas Samaris deveria ter sido expulso no Benfica-Sp. Braga, da Taça CTT, depois de agarrar o pescoço de Paulinho já depois do apito final. Durante o programa 'Verde no Branco', da Sporting TV, passaram igualmente imagens de um lance em que o grego colocou o braço à volta do pescoço de João Carlos Teixeira, na mesma partida, com o diretor de comunicação leonino a focar-se principalmente no gesto de Samaris no fim da partida, lançando a questão sobre se será levantado algum auto de flagrante delito.
"Quando os juízes estão todos ali, o Samaris faz claramente uma agressão a Paulinho e o árbitro Bruno Esteves valoriza da mesma maneira uma agressão e um pedido de esclarecimento de Paulinho a Jardel. Samaris devia ter visto vermelho e ser severamente punido. Mas o CD não quer ser VAR dos jogadores, só dos dirigentes… No Moreirense-Benfica não houve flagrante delito, mas será que agora o professor Meirim vai levantar um auto de flagrante delito, sabendo que há reincidência?", considerou Saraiva, deixando a pergunta ao presidente do Conselho de Disciplina da FPF.
O diretor de comunicação lamentou ainda a inexistência do vídeo-árbitro (VAR) na Taça CTT, ao mesmo tempo que apontou o dedo a uma dualidade de critérios: "Se queremos valorizar a Taça da Liga, não faz sentido não existir VAR. Depois, aquilo que as imagens mostram, e o amarelo a Petrovic é bem exibido, pois é uma entrada imprudente, o problema é a falta de coerência de Manuel Mota. Mas depois olhamos para as imagens de Samaris, e de forma eufemística dizemos que é reincidente, não é um cidadão exemplar. Lembramos o Moreirense-Benfica, a agressão a Alex Telles contra o FC Porto… Isto passa tudo impune, o presidente do Sporting indigna-se e é punido por exprimir opiniões legítimas de que está indignado e se sente prejudicado."
Ainda no que respeita a matérias disciplinares, Nuno Saraiva revelou que o Sporting pediu explicações à Comissão de Instrutores da Liga no sentido de averiguar em que pé está a queixa dos leões contra Pizzi, por alegada agressão a Francisco Geraldes num Benfica-Rio Ave.
"Ninguém sabe o que aconteceu ao requerimento do Sporting. Hoje, através do departamento jurídico, pedimos explicações à CI para saber o que se passa com esse requerimento, se foi metido numa gaveta e está esquecido ou se foi decidido não avançar para o levantamento do auto de flagrante delito. É inaceitável que não haja informação sobre esse requerimento."
Águias observam Maras. Bastaram dois jogos pelo Desportivo de Chaves para despertar a atenção do Benfica. Segundo o jornal O Jogo, os encarnados estão atentos ao jovem central sérvio, de 21 anos, Nikola Maras, que os flavienses contrataram ao Rad de Belgrado por uma verba próxima dos 400 mil euros.
O Benfica está a recolher dados sobre Maras, que atua numa posição que poderá obrigar a investimento a breve prazo dada a veteranice de Luisão e Jardel e a incapacidade de Lisandro em fixar-se como aposta segura.
Bryan pediu para rescindir. Bryan Ruiz propôs a rescisão de contrato que o vincula ao Sporting até final da época, mas a mesma terá sido rejeitada pela SAD leonina, escreve O Jogo. A SAD afastou o cenário devido à exigência do atleta em ser ressarcido financeiramente com o acordo, admitindo apenas a hipótese de saída se o costa-riquenho abdicasse dos vencimentos que iria auferir até ao final do vinculo.
Entretanto o jogador tem recusado as ofertas que lhe vão chegando e permanece a treinar-se à parte na Academia com Douglas.
Fernando Gomes, presidente da FPF, escreve um artigo de opinião nos três jornais desportivos com o tema: É tempo de responder aos sinais de alarme. O dirigente aconselha os clubes e adeptos a terem moderação. Leia o artigo:
O mais importante não são os cargos, mas o que fazemos com eles.
A minha recente nomeação para a Comissão Executiva da FIFA, como a vice-presidência da UEFA, é uma oportunidade de Portugal participar na definição de políticas e nas decisões das instâncias do futebol internacional.
Nos últimos anos assistimos a diversas alterações nas principais competições de clubes e seleções, os valores com direitos televisivos e comerciais nunca foram tão elevados e o mercado de transferências movimenta hoje montantes que seriam inimagináveis há poucos anos.
Os desafios que o futebol enfrenta são enormes.
No caso específico da FIFA, trata-se de uma organização que enfrentou um período negro do qual só nos últimos meses começou a sair.
A presença em cargos nas instâncias internacionais é resultado do trabalho que tem sido desenvolvido por toda a equipa federativa, com o apoio dos sócios da Federação Portuguesa de Futebol.
Se na FIFA e UEFA os desafios são enormes, na FPF não são menores.
Há muito para fazer no futebol português.
O ecossistema económico do futebol mundial está a mudar muito depressa e isso levanta desafios enormes aos clubes portugueses, nomeadamente aos que participam nas provas europeias, com repercussões nas nossas competições profissionais. Tenho tido oportunidade de conversar com todos eles sobre estes temas.
Neste contexto, é muito relevante que Portugal consiga ter uma Liga forte.
Para que tal seja possível é necessário que os clubes saibam encontrar pontes de diálogo naquilo que os une – e na minha opinião é muito! – e, de uma vez por todas, deixem de permitir que os seus símbolos, a sua história e a sua força sejam capturados para a apologia do ódio.
Tal como já tive oportunidade de afirmar em diversas ocasiões, o clima que se vive no futebol profissional português é inimigo do crescimento e da afirmação da indústria, quer no plano nacional quer internacionalmente.
É também um péssimo exemplo para os mais jovens e um fenómeno que contribui para afastar o adepto, dos estádios e mesmo da modalidade. E sem adeptos, ‘sem consumidores’, bem se sabe como fica comprometida qualquer evolução positiva de uma indústria, de um ‘negócio’.
Acompanho com particular preocupação o que se passa em dois sectores: a arbitragem e os adeptos.
O constante tom de crítica em relação à arbitragem é inaceitável e impróprio de um país civilizado e com espírito desportivo.
Estas críticas, que muitas vezes são inspiradas em dirigentes com as mais altas responsabilidades, potenciam o ódio e a violência. São, quase sempre, uma forma de tentar esconder insucessos próprios, além de constituírem atos de cobardia.
Esta época, a exemplo do que sucedeu em outras, já houve ações condenáveis que tiveram como alvo os árbitros e que os afetaram a eles e às suas famílias.
Neste contexto, não me surpreenderia se Conselho de Arbitragem e árbitros refletissem profundamente sobre as reais condições que existem, em Portugal, para quem tem a tarefa de dirigir jogos nas competições profissionais.
Que ninguém tenha dúvidas sobre a minha posição: toda a minha força está com os que, diariamente, são obrigados a lidar com insultos, ameaças, insinuações e entraves à tranquilidade que o desempenho das suas funções exige. Nomeadamente os que se expõem na arbitragem e na disciplina, pilares fundamentais deste desporto que amamos.
O clima de ódio tem tido reflexo também entre os adeptos.
Basta olhar semanalmente para o registo disciplinar nas competições profissionais e para as notícias que relatam incidentes – alguns infelizmente com gravidade – entre adeptos de diferentes clubes.
É com profundo lamento que o escrevo: existem sinais de alarme no futebol português.
Os clubes profissionais não podem ignorar estes sinais de alarme.
O Estado não pode ignorar estes sinais de alarme: a arbitragem sob ameaça e constante crítica; a violência entre adeptos; o ódio entre clubes, espalhado por redes sociais e órgãos de comunicação social.
E também o desrespeito de muitos pelas regras que eles próprios aprovaram em Assembleia Geral da Liga.
É uma mistura potencialmente explosiva. Temos de conseguir parar antes que seja tarde de mais.
Em maio de 2016, quando me candidatei ao segundo mandato na FPF, anunciei que me bateria por uma nova lei que punisse de forma mais pesada e efetiva a corrupção desportiva. Após trabalho conjunto e produtivo com a Unidade Nacional de Combate à Corrupção, da Direção Nacional da Polícia Judiciária, a nova lei foi discutida na Assembleia da República e aprovada pelos partidos.
A acusação de 27 pessoas no chamado ‘Jogo Duplo’ mostrou que existem instrumentos para investigar e acusar.
O Estado, o Governo, a Assembleia da República, os diferentes responsáveis institucionais devem envolver-se cada vez mais neste objetivo coletivo de combater de forma efetiva as ameaças ao futebol, nas suas diversas vertentes.
A FPF está disponível para colaborar com o Estado em todas estas frentes, nomeadamente na revisão das competências do Conselho Nacional do Desporto, um órgão que poderá desempenhar papel fulcral.
A Federação está a fazer a sua parte e estará sempre do lado das soluções construtivas e pacificadoras.
Ninguém pode ficar de fora desta responsabilidade.
O responsavel maximo pelo futebol em portugal, agora que está na sua torre de marfim descansadinho, ja nao sabe o que se passa la em baixo, e fala na terceira pessoa de adeptos e dirigentes arruaceiros de um pais de terceiro mundo distante.
ResponderEliminarAssim se ignora estoicamente toda a pouca vergonha, em termos de arbitragem e decisões do CD, que têm sido os campeonatos nos ultimos anos. Assim se ignora a porcaria diaria dos amigos da cartilha.
Assim se aldraba e provoca falando de "regras aprovadas pelos proprios em sede da liga", quando o caso da interdiçao a cigarros eletronicos mostra a facilidade com que se compram votos e decisões.
O sinal de alarme para este senhor no seu alto cavalo são as palavras dos senhores com voz de bagaço, nada tem ele a ver com arbitros chantageados, jogos comprados, malas do cesar, roubos a armazens, desacatos com policia, habilidades contabilisticas de empresarios manhosos, assassinatos, observadores pagos a vouchers ou claques ilegais.
Querem mais paz no futebol? Comecem por deixar de fingir que esta liga é seria, limpem a corrupção da arbitragem retirando os "padres", e parem de assobiar para o lado de cada vez que se trata de crimes do clube do regime.
A pergunta que fica é, esta pseudo-entrevista alienada foi escrita pelo próprio ou chegou-lhe no email?
Clap Clap Clap. À excepção da malta que come gelados com a testa, qualquer pessoa assina por baixo o comentário do anónimo das 9:51
EliminarO transportador dos Calheiros so Brasil não sabe de nada. Nunca soube....
EliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
Eliminarahaha qualquer pessoa com 2 dedos de testa ve que é um comentario faccioso senao nao falava de padres ou pseudo padres pois nada foi provado como sai da vossa boca tristemente mas prontos que nao tenham cabeca para mais isso ja eu sei ...se me disserem queremos verdade e transparencia para TODOS E POR TODOS isso sim é um comentario serio agora assim é mais uma bestisse saida da boca de uma... e os comentarios é mesmo de gente do contumil ou do pequeno campo grande la està marmita para mais està quieto lool e é este zumzum de merda que temos que ouvir destes engenheiros do lodo...so abrem boca desta maneira quem nao sabe do que fala pois quem sabe fica calado ou fala corretamente=curto e correto...pois qualquer ser humano pousa a pedra nao a atira aos outros como estes seres que para aqui comentam e no meu clube tambem os ha mas so os que nao evoluiram pagam na mesma moeda..e nao me venham responder que isto é real nao é nenhuma pergunta ou palhacada
Eliminaro clube dos pedros guerras, um nojo de lavagem cerebral, um nojo de falta de vergonha, um nojo do ridículo. É tabém o clube dos pizzis impunes, dos samaris impunes.
ResponderEliminarClube do regime=corrupção=manipulação=intoxicação=propaganda típica de ditaduras=colo=treta campeão=NOJO DO DESPORTO!
ATÉ QUANDO?
QUERO UM CAMPEONATO SEM COLO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Tu queres é um campeonato onse o teu clubezeco de bairro seja campeão.. a qualquer custo..mas desses campeonatos só no Cazaquistão, e mesmo aí não sei se tereis estaleca. Não sejas patético tu e a conversa do nojo.. tu é que metes nojo com esse disco riscado. Vai mas é fazer uma panela se sopa ou assim.. patético doente perdedor inveterado
EliminarQuero campeões com mérito, percebes?
EliminarLá porque tendes o nojo da máquina de propaganda fascista a intoxicar as cabeças......... os factos não mudam. clube do regime levado ao colo, só ganha cá dentro, lá fora é a vergonha que se sabe.
Já outros, ganharam tudo lá fora!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Continua a comer a palha que te dão.
É o apito, é o apito!
Que não é mais que os vouchers.
Já o nojo revelado nos emails é INIGUALÁVELm só possível para um clube de regime, privilegiado e protegido. Vale tudo para este clube nojento ganhar.
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
Eliminaro lume cada vez está mais forte, e o polvo a cozer....
ResponderEliminarvou estar tipo abutre, depois das hienas lampiãs estraçalharem o próprio clube, eu fico com os restos, nao me importo de comer umas ventosas que sobre do polvo...
muuuuhahahahahahaha!!!
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Eliminarvem me falar de comer gelados com a testa os mesmos paladinos que diziam que o Benfica ia para a segunda divisao por causa dos vouchers hahahah e andam aqui com o rei no bucho a tratar mal tudo e todos a dizer besteiras pela boca fora COMO SEMPRE FOI TRISTEMENTE e regime e blabla coisas de acefalos natos e assim vai o nosso pais(zinho)...alimentai vos bem cuidado com as caries
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarJuntem-se os dois, juntem-se os dois, é rumo ao tenta,é o rumo ao tenta. Antes de falarem mal do clube que mais história,mais gloria deu aos seus adeptos e mais conquistas têm,tem de fazer a vênia e com a boca bem lavada.Com propaganda enganosa e acusações falsas nao se ganham titulos,ainda para mais 2 clubes recheados de corrupção,trafico de influencias e sabe-se lá mais o quê, com ligações fortes ao mundo do crime e todos os dias querem um bode expiatório para os insucessos e dissabores. Agora estão a ganhar está tudo bonito, mas o jogo vira. Benfica é enorme!
ResponderEliminar